O mercado comemorou, mas a BR Distribuidora, que era subsidiária da Petrobras, perdeu o controle acionário da estatal.
A Petrobras, por enquanto, detém 41% das ações. Ela tinha 100% do controle da BR, mas o governo Michel Temer decidiu vender cerca de 29% das ações, em 2017.
Anteontem, a Petrobras vendeu R$ 8,6 milhões em ações da distribuidora de combustíveis e subtraiu 30% do que lhe tinha nas mãos de 2017 para então.
Quem adquiriu as ações negociadas na última terça-feira foi um consórcio de bancos dos EUA, Reino Unido, Canadá e, de brasileiro, só faz parte o Itaú.
Apesar da Petrobras continuar sendo sócia, ela perdeu o poder de controle e, na prática, a BR Distribuidora já é considerada privatizada.
O ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, estabelece um plano de "desinvestimentos" de estatais, e a Petrobras é uma de suas prioridades.
Aliás, essa era a meta oculta da Operação Lava Jato: privatizar o petróleo, "esquartejando" o processo de controle das riquezas petrolíferas e de outras naturezas.
Hoje a mídia venal trabalha na prisão dos supostos hackers dos celulares de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, numa narrativa fabricada e muito tosca.
Consta-se que os acusados não tinham especialização em Informática, o que indica pouco talento para hackeagem ou coisa parecida.
Tudo isso é uma armação, narrada como um reality show, e que cria um factoide para tentar jogar a opinião pública contra Glenn Greenwald, com o objetivo de forçar sua prisão ou deportação.
Tudo isso foi tramado durante as "férias" de Sérgio Moro nos EUA. Como esse ex-juiz, suposto símbolo de heroismo nacional, adora tanto o país do Tio Samuca.
A Odebrecht e a OAS em falência, a Petrobras sendo ceifada aos poucos e a democracia do Brasil em risco.
E a BR Distribuidora nas mãos dos banqueiros gringos. Os preços dos combustíveis vão disparar para o alto, depois de uma breve e enganosa redução de preços para festejar a privatização iludindo a sociedade.
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