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Mostrando postagens de 2015

JOHN BRADBURY REVELA UM RECADO PARA SESSENTÕES BRASILEIROS

Sem aqui querer prolongar os lamentos sinceros que se tem em relação à morte de John Bradbury, baterista dos Specials, músico que faleceu no mesmo dia que o baixista Lemmy Kilmister do Motorhead, duas grandes perdas para a história do rock, um detalhe chama a atenção no caso do falecido músico de ska. John Bradbury tinha 62 anos e nasceu em 1953, dentro de um período, entre 1950 e 1955, que apresenta, no Brasil, homens - sobretudo empresários, executivos e profissionais liberais - de personalidade muitíssimo antiquada. Bradbury entrou nos Specials em 1979. Os Specials eram uma banda de ska da vertente "2-Tone" - que simbolizava a integração artística de músicos negros e brancos, reagindo contra preconceitos raciais ainda dominantes no mundo ocidental de então - e era um derivado do punk rock, sendo uma variação do pós-punk ligada aos ritmos jamaicanos, como reggae e ska. O caso de John Bradbury é apenas um dos milhares de exemplos. Entre músicos que fizeram o punk ro

LANÇADO LIVRO QUE EXPLICA A CULTURA DOS ANOS 90

Um dos mais recentes lançamentos literários é meu livro Anos 90: Modernidade de Cabeça para Baixo , publicado pela Amazon, e investe num tema bastante em voga nos últimos tempos: a década de 90, época de aparente modernização e amplitude cultural trazida pela era tecnológica e pela globalização econômica. O trabalho é uma adaptação de um projeto de Bacharelado que eu fiz para a Universidade Federal da Bahia entre 1998 e 1999 (apesar de corresponder ao semestre 98.2), acrescido de dados e informações ao longo dos anos. Fiz um grande trabalho de adaptação de textos, informações e dados, procurando atualizá-los na medida do possível, e acrescentei vários textos sobre incidentes e questões que não trabalhei no projeto acadêmico. Portanto, é um trabalho que merece ser lido por muitas pessoas, e dá uma razoável contribuição para o debate sobre o sentido dos anos 90, uma década marcada pelo pragmatismo e pela visibilidade. O livro não se trata de um trabalho nostálgico, mas uma obra

NÍVEL MÉDIO UMA PINOIA!

Finalmente vem o tão esperado Concurso do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), para os cargos de Técnico de Seguro Social e Analista de Seguro Social. O cargo de técnico é anunciado como de nível médio, o que, para um concurso desses, com programa organizado pelo maléfico CESPE, órgão ligado à Universidade de Brasília, não passa de conversa para boi dormir. O programa para nível médio (ou seja, válido para quem tem só a formação no ensino médio, o antigo curso de segundo grau) é bem pesado. Inclui Direito Constitucional, Administrativo e Previdenciário, além de Informática e Raciocínio Lógico (eufemismo para Matemática), o que nos faz perguntar se realmente é de nível médio ou se é desculpa para atrair mais candidatos. Afinal, o programa, da maneira como é exigido, mais parece um programa para quem já está formado em faculdades de Direito e Matemática, e só o Raciocínio Lógico exige uma dedicação exclusiva nos estudos, o que sobrecarrega demais os candidatos que dific

CASO CHICO BUARQUE EXPÕE REACIONARISMO JUVENIL

REACIONÁRIOS DA INTERNET SE ESCONDIAM NO "ARMÁRIO" DE UMA COMUNIDADE DO ORKUT, HÁ CERCA DE DEZ ANOS ATRÁS. O caso Chico Buarque foi o estopim para se observar que existe reacionarismo juvenil, que a juventude e a relativa pouca idade - geralmente abaixo dos 40 anos - tornou-se, durante muitos anos, uma máscara para mentes retrógradas, obscurantistas, reacionárias e autoritárias. 2015 foi o ano da trolagem, dos protestos anti-Dilma e outras truculências da "galera tudo de bom", e um elenco de vítimas, não bastasse Dilma e o ex-presidente Lula serem alvo de xingações mais baixas (o que é muito diferente da saudável oposição ao PT, que a própria Constituição permite), mostrou o quanto os "miguxos" que "zoavam dos outros" passaram a se achar "estrelas". É só ver as vítimas atingidas por ataques verbais ou outras ofensas ao longo deste ano: a jornalista Maria Júlia Coutinho, as atrizes Taís Araújo, Cris Vianna e Sheron Menezzes, a bl

"CORONEL DA FAZENDA MODELO" DISCUTE COM "GALERA TUDO DE BOM"

Chico Buarque foi jantar, anteontem, com o amigo cineasta Cacá Diegues, num restaurante da Rua Dias Ferreira, no Leblon, quando, ao sair foi cercado por um grupo de burgueses indignados, entre eles Álvaro Garnero Filho e o inexpressivo rapper Túlio Dek, que andava "sumido" depois que terminou um romance com a atriz Cléo Pires. Alvarinho, por sua vez, é filho de um conhecido empresário da hi-so , Álvaro Garnero. O jovem é, portanto, neto do banqueiro Mário Garnero, que apoiou a ditadura militar e estava associado ao caso NEC, empresa de telecomunicações favorecida, durante o governo José Sarney, com alianças políticas com Antônio Carlos Magalhães e o empresário Roberto Marinho, das Organizações Globo. Os dois então provocaram Chico Buarque, dizendo: "Petista, vá morar em Paris. O PT é bandido". É um comentário sem pé nem cabeça, justificado por um dos comentários dados pelo compositor: "Vocês são leitores de Veja". A princípio a discussão parecia

DESCULPAS QUE PESSOAS ARRUMAM PARA DIZER QUE NÃO HÁ CRISE CULTURAL

A crise acontece no país. Na cultura, não é diferente. Mesmo assim, a chamada "boa sociedade", que se julga formadora de opinião e quer que seus pontos de vista prevaleçam, não gosta que falemos desta realidade. No Rio de Janeiro, há quem procure a aura perdida dos "anos dourados" - o chamado "borogodó", segundo a gíria popular carioca - até em vídeocassetadas. Há pessoas que se sentem ofendidas quando alguém fala em crise, e, por isso, tentam arrumar desculpas ou simplesmente reagem com fúria e grosseria. Vamos às desculpas, já que elas tentam criar uma realidade que não existe. São pessoas que tentam qualquer tipo de argumento para dizer que tudo está bem, às mil maravilhas, que vivemos o melhor momento e blablablá. Isso se dá sobretudo entre aqueles que sentem horror em saber que existe um livro como o meu, Música Brasileira e Cultura Popular em Crise , que não lembra aquelas obras animadas de vlogueiros "filosofando" sobre espinha na

BIOGRAFIA DE TONINHO HORTA É UM BOM MEIO DE SE APROFUNDAR NO CLUBE DA ESQUINA

O que as pessoas tentam procurar nos "sertanejos" dos anos 1980 e 1990 - hoje tidos erroneamente como "sofisticados" e "de raiz" - , como o romantismo, o lirismo juvenil e as raízes culturais, encontram com muito mais brilho e profundidade no Clube da Esquina. Esqueçam aquelas duplas que cantaram a vitória da Era Collor e que hoje tentam fazer "MPB de mentirinha". Joguem fora os CDs de "sertanejo" que estão nas suas estantes e os troque por discos do pessoal do Clube da Esquina, no qual haverá muito ganho melódico, poético e artístico. Não se fala apenas de nomes como Milton Nascimento e Flávio Venturini, ou então no Lô Borges com mais trânsito entre os roqueiros. Não se fala apenas em "Canção da América", "Travessia" e "Todo Azul do Mar". Fala-se no "lado B", que o público deveria ouvir sem medo e sem depender de mídia para dizer o que se deve ouvir. Toninho Horta é um dos nomes mais inj

ANTENA 1 VOLTOU HONRANDO MAIS SUAS RAÍZES QUE A VIZINHA CIDADE

A popularesca Nativa FM foi embora. Voltou ao ar, para a alegria de muitos ouvintes, a Antena 1 do Rio de Janeiro, rádio de pop adulto que tinha um cuidado próprio na seleção de repertório, pois procurava explorar o hit-parade  mas ir além, mostrando preciosidades como Laura Nyro e Herman's Hermits, por exemplo. A orientação da emissora carioca é diferente da paulista - que só toca sucessos estrangeiros - e investe também em MPB. A Antena 1 paulistana sempre continuou no ar. Uma curiosidade também foi que eu pude vivenciar a breve existência da Antena 1 no dial de Salvador, furando o cerco do rádio FM local, brutalmente coronelista, bem sucedido mas abortado por causa dos interesses politiqueiros locais. A Antena 1 carioca dá um banho de lição na Rádio Cidade, por honrar as raízes de sua programação. É certo que havia uma diferença, no princípio, porque a Antena 1 surgiu tão pop quanto a Rádio Cidade de 1977 e, se a locução ficou mais formal e o repertório mais calcado nas m

USO EXCESSIVO DE SAPATOS "SOCIAIS" PODE PREJUDICAR ARTICULAÇÕES

Um dos piores cacoetes dos homens com mais de 45 anos, sobretudo empresários e profissionais liberais, é o uso cada vez mais constante dos chamados "sapatos sociais", motivado sobretudo pela imagem de "elegância" e "seriedade" que tais calçados expressam no imaginário masculino. Calçados mais voltados para os negócios e para eventos de extrema formalidade, como festas de gala, eles são usados de maneira abusiva e obsessiva por homens com mais de 45 anos, que os usam até em festas de aniversários de crianças, almoços informais ou uma simples ida ao cineminha. Os calçados desse tipo não costumam ser muito confortáveis. Mas, para quem não precisa andar muito e vai de carro e, praticamente, estaciona na porta de um estabelecimento onde irá comparecer a um evento, isso tanto faz, pois o homem que usa tais calçados já faz sua caminhada de procissão, em passos muito lentos, o que parece bastante indolor. Só que a vaidade tem seu preço e o uso exagerado d

A "MINIFESTAÇÃO" ANTI-DILMA EM NITERÓI

Grande fracasso as manifestações anti-Dilma que ocorreram em várias cidades do país. Que o PT errou, que Dilma e Lula erraram, admitamos. Mas não há razão legal para expulsar a presidenta Dilma Rousseff do poder, por mais que os opositores mais neuróticos berrem o contrário. Além disso, os oposicionistas tiveram dois turnos para provarem que seus candidatos eram melhores do que Dilma. Tiveram tempo para dizer até que Aécio Neves tinha um projeto melhor para o país. Agora falam em "terceiro turno" e querem atropelar a Constituição com suas caminhonetas guiando protestos que mais parecem comédias ao vivo. Tinha musiquinha anti-Dilma, Hino Nacional Brasileiro e até a usurpação de artistas como Cazuza e Renato Russo, que, se vivos estivessem, teriam defendido a permanência de Dilma, mesmo que discordassem de seu governo. Tinha até carinha com voz de "garotão Zona Sul" - não podemos mais definir como "playboy" porque isso enfurece muitos rapagões d

BRASIL NO AUGE DA CRISE POLÍTICA

A última semana mostrou o auge da crise política do governo Dilma Rousseff, cujo fator surpresa foi a adesão de seu antigo parceiro de chapa, o vice-presidente Michel Temer, do PMDB, ao grupo oposicionista que quer tirá-la do poder. Embora se admita que o Partido dos Trabalhadores cometeu muitos erros, não há indícios legais que permitam qualquer condenação a Dilma ou ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, por mais que a histeria de direitistas fanáticos tente argumentar o contrário. Em verdade, o que se nota é um clima de desgoverno diante da pressão da oposição. É claro que Dilma Rousseff faz um governo fraco, longe das promessas progressistas do PT, que pareciam amenas em Lula e prometiam avançar com Dilma. Em vez de avançar, recuaram. O problema é que a histeria oposicionista, que encontrou no presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, investigado por corrupção, sua principal vitrine. E isso fez com que o PMDB deixasse a máscara cair e mostrasse sua prepotênci

ELITE DE EDITORES E O 'HIT-PARADE' ADULTO NO BRASIL

As elites decidem o gosto musical do grande público. Uma meia-dúzia de executivos de TV, rádio, gravadoras e editoras musicais, além de programadores e produtores, todos sem uma visão de mundo abrangente, são responsáveis pela mesmice que rola nas ruas, nos bares, nos aparelhos de CD, nas mídias sociais na Internet. São uma minoria de pessoas que influi pelo fato do gosto musical, seja na música brega-popularesca, no pop comercial em geral (adulto ou juvenil) ou até mesmo no rock e na MPB, se torne superficial, repetitivo e defasado em relação ao que acontece lá fora. Se, por exemplo, um ídolo musical decadente é exaltado no Brasil, ou um nome pop emergente demora a ser apreciado pelos brasileiros, ou se artistas de valor não conseguem ter a carreira acompanhada e se limitam a ser conhecidos por apenas um ou dois sucessos, a responsabilidade é desses senhores que regulam o gosto musical através do mercado e da mídia que comandam. Existe, entre os editores musicais, o que chama

TROLEIROS COMETEM GAFES E FICAM COM A FICHA SUJA

SHERON MENEZZES, MAIS UMA ATRIZ VÍTIMA DE ATAQUES RACISTAS. Sabe aquele cara que só quer zoar dos outros na Internet? Ele se acha o "dono da verdade", fica gracejando quando é avisado de futuras encrencas - com o habitual "Huahuahuahuah" ou "KKKKKKK" - e ainda faz ameaças, represálias, faz ronda na cidade de sua vítima, junta amigos para planejar uma surra, cria blogues ofensivos usando o material da vítima só para ridicularizar etc. Mal sabe ele que ele pode ter ficha criminal e não sabe. Pode sair de casa e ver seu "brinquedinho" - o computador - ser apreendido pela polícia, ou, em outros casos, ter seu nome rastreado em uma lan house ou seu número de telefone do smartphone  ser anotado pelas autoridades policiais, Difícil reagir com "Huahuahuah" ou "KKKKKKK" quando se está com a ficha suja na praça. A imprudência dos troleiros, cedo ou tarde, traz efeitos danosos para eles e seus cúmplices. Às vezes, algumas pessoa

RUA DE NITERÓI TEM BOA INICIATIVA DE HIGIENE

Uma boa iniciativa de moradores de Niterói busca promover a higiene pública, apelando para as pessoas não jogarem lixo em qualquer lugar do chão, mas na lixeira. Na Rua Min. Otávio Kelly, em Icaraí, em foto que eu tirei há vários dias, nota-se uma árvore que ganhou um canteiro e os moradores resolveram envolvê-la com avisos como "Atenção: Sou árvore, não lixeira". O objetivo é apelar para que os transeuntes não joguem lixo na redondeza, sobretudo no canteiro colocado em volta da raiz da árvore. É uma forma descontraída de chamar a atenção da população. Numa cidade marcada pela poluição, sobretudo pela preocupante quantidade de fumantes, Niterói pelo menos tem esse pequeno exemplo de utilidade pública e cidadania. E muitos fumantes gostam de jogar seus cigarros apagados em qualquer lugar e terão que aprender a procurar lixeiras para jogar essas porcarias. Valeu, moradores, pela iniciativa. Esperamos que ela continue. Niterói não pode ser tratada como uma porcaria e,

EMPRESÁRIOS DE RÁDIO COSTUMAM TER PRECONCEITO COM ROQUEIROS

Por trás desse "mundo encantado" das FMs comerciais que se dizem "rádios rock", há uma situação que pouca gente consegue perceber. É o preconceito absurdo que os empresários dessas rádios têm em relação ao público roqueiro. Para começo de conversa, empresário de rádio nunca foi favorável à segmentação. Sobretudo em FM. Até os anos 80, eles resistiam e até davam gargalhadas quando alguém vinha com essa ideia, e, nos anos 90, eles apenas cederam parcialmente, aceitando a segmentação "em termos". Existe uma confusão muito grande que ronda o conceito de "rádio jovem", algo muito vago e impreciso. É como definir vários tipos de suco, chá e bebidas leitosas e alcoólicas como simplesmente "água". Alguém criaria uma "loja de água"? Café, suco de laranja e vitamina de mamão são iguais porque simplesmente têm em comum a água? Essa confusão permite que rádios explorem o perfil rock mantendo um estilo de locução, linguagem e grad

ROCK O CASO KAFKIANO (OU BUÑUELIANO) DA RÁDIO CIDADE

Muita gente não gosta quando críticas a FMs comerciais "de rock", como a 89 FM paulista - que celebrou 30 anos ontem, mas anda desacreditada porque escancarou demais na deturpação da cultura rock - e, sobretudo, o arroz-de-festa atual, a Rádio Cidade, e fica dizendo ou fazendo desaforos reacionários. A situação ficou surreal, mesmo. Cultura rock, no Rio de Janeiro, não é mais sinônimo de rebeldia, de ativismo, de contestação, de navegar contra a maré. Virou sinônimo de seguir a corrente, ser mais um do rebanho, ser uma marionete do sistema, cordeirinho do mercado, a aceitar pagar caro para comer um lanche ruim num evento de rock, etc etc. Se parte dos roqueiros autênticos está assim nessa onda de "vamos respeitar a Rádio Cidade", mal escondendo sua insegurança em ver o mercado roqueiro prosperar sem essa canastrice eletrônica, então a situação está muito, muito preocupante. A Rádio Cidade virou um caso digno de obra literária de Franz Kafka ou do cinema de

VIOLÊNCIA POLICIAL EXPRESSA DECADÊNCIA POLÍTICA DO PMDB CARIOCA

CINCO ESTUDANTES E TRABALHADORES TIVERAM VIDA INTERROMPIDA PELA VIOLÊNCIA POLICIAL. O lado amargo do Rio de Janeiro, cidade que acumula uma série de incidentes e tragédias diversas, se transformando, nos últimos dois anos, numa das capitais mais decadentes do país, não é admitido por muitas pessoas. Há sempre aquelas declarações de que os problemas "são normais numa zona urbana e moderna", que o glamour carioca continua de pé, e há quem se sinta ofendido quando alguém declara que o Rio de Janeiro sofreu retrocessos profundos nas duas últimas décadas. É doloroso, mas é verdade. E vemos uma geração de políticos, que está no poder nos últimos sete anos, o PMDB carioca de Eduardo Paes e companhia, contribuírem para esse retrocesso vertiginoso, num tempo em que até as capitais do Norte e Nordeste começam a questionar seu provincianismo e a reagir contra o coronelismo político e midiático que durava décadas nessas regiões. Pois hoje se vê o neo-coronelismo carioca que que

ATÉ QUANDO A ESTUPIDEZ DA TROLAGEM E DO RACISMO VÃO ACABAR?

A BELA E SUPERTALENTOSA CRIS VIANNA FOI VÍTIMA DE OFENSAS NAS MÍDIAS SOCIAIS.  A gente fica perguntando até que ponto esses trogloditas digitais vão continuar azucrinando? Chega a ser estarrecedor a indiferença que eles têm a tudo. Os troleiros de Internet se acham os donos da verdade e pensam que não serão atingidos pelas consequências de seus atos. Creio que não existe gente mais estúpida e burra do que os troleiros, forma aportuguesada do termo troll . São tão burros que não gostam de ser chamados como tais, acham que não precisam raciocinar porque "já nasceram inteligentes". Se acham tão espertos e no entanto cometem muitas gafes. Sabe aquele troleiro que ficava zoando porque um internauta se revelou um "encalhado" na vida amorosa? O troleiro zoou dele chamando-o de "virgem" ou coisa parecida, não é mesmo? Pois esse mesmo troleiro pode ter brochado numa transa sexual, ou levado um fora de uma garota, e quer descontar naquele que está solteiro m

MÚSICA BREGA-POPULARESCA É FINANCIADA POR INDÚSTRIAS DE CERVEJA

BARES SÃO REDUTOS DE MÚSICA BREGA-POPULARESCA, TOCADA SOBRETUDO EM DVDS. A música brega-popularesca é comercial. Foi a implantação de nosso hit-parade e sua sonoridade começou claramente americanizada, quando os primórdios da música brega mostravam arremedos confusos de boleros e country music . O ambiente ideológico de botequins, de pessoas se consolando na bebedeira, tudo isso revela que as indústrias de cerveja, juntamente com latifundiários, políticos regionais e oligarquias que controlam emissoras de rádio locais ou financiam serviços de auto-falantes, foram a base do patrocínio da música brega em seus primórdios. A relação entre fundo musical e consumo de bebida alcoólica foi o motor dos ritmos "populares" regionais, e não raro músicas falavam em bebedeira, seja como desabafo contra a tristeza, seja para celebrar a farra com os amigos. Por trás disso, um mershandising sem marca definida, mas com produtos certos: bebidas alcoólicas. As indústrias de cerveja s

CHAPA-BRANCA, JORNAL O DIA CRITICA RECORD POR DENUNCIAR AUTORIDADES CARIOCAS

Aliado dos políticos que controlam o poder no Estado do Rio de Janeiro, o jornal O Dia entrou na briga contra a Rede Record por conta de reportagens que o Jornal da Record, de São Paulo, veiculou através de sua afiliada carioca, da série "O Rio de Janeiro na Lama". O jornal carioca publicou uma notícia intitulada "Record denuncia família Picciani, que acusa emissora de fazer campanha", sob o pretexto de favorecer a ascensão política do "bispo" Marcelo Crivella, ligado à dona da Rede Record, o também "bispo" Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. Apesar do aparente tendenciosismo, a Rede Record é mais pertinente nas denúncias. A emissora também é conhecida, através de jornalistas como Paulo Henrique Amorim e Luiz Carlos Azenha, que como a equipe do Jornal da Record, denunciam outros processos de corrupção, como a supremacia da Rede Globo e a corrupção de dirigentes esportivos da CBF e da FIFA. Portanto, as denúncias apresentad

VICTORIA JUSTICE ESTÁ SOLTEIRA!!!!!! UAU!!!

A estonteante atriz Victoria Justice, conhecida por ter sido estrela do canal Nickelodeon com o seriado Victorious, voltou a ficar solteira. Uma das mais belas mulheres de sua geração - ela chegou a fazer uma sessão homenageando a saudosa Audrey Hepburn - , Victoria estava namorando o ator Pierson Fode, que no Brasil dava margem a piadinhas maldosas devido ao sobrenome do rapaz. No entanto, a relação acabou há poucos meses e só agora o fim foi oficialmente divulgado. Recentemente, Victoria - que segue fazendo trabalhos como atriz e como dubladora, além de eventualmente seguir carreira de cantora - estava estrelando o seriado juvenil de drama e suspense, Eye Candy, produzido pela MTV, mas este foi cancelado. Um outro canal da TV paga está interessado pelo seriado, o que indica uma chance de retomar a produção. Dona de um dos rostos mais belos e sensuais e de um corpo escultural, Victoria Justice chegou a ser chamada de "magrela" por alguns internautas bitolados. Acost

A MASTURBAÇÃO AUDITIVA DOS OUVINTES DA RÁDIO CIDADE

Ando muito decepcionado com a cultura do rock autêntico no Rio de Janeiro. Aliás, o Grande Rio anda decepcionando muito, em vários aspectos. Até como centro de distribuição, decepciona ver que a logística dos supermercados está comparável à do Norte do país, espera-se duas semanas para um produto ter estoque renovado nas prateleiras. Ver que pessoas com algum senso crítico passam a ser discriminadas no RJ, antes o paraíso astral da vanguarda, da resistência e hoje virou um grande curral de gente submissa, a aceitar arbítrios aqui e ali porque tudo vai "ficar bonito depois", que vai "chover mais dinheiro" e o Rio será "capital do Primeiro Mundo" e blablablá, é muito, muito decepcionante. Na cultura rock, o que chama a atenção é a deturpação violenta que o rock anda sofrendo no mercado e na mídia cariocas. Fora webradios aqui e ali, dedicadas a superar a mesmice doentia das FMs, o que se nota é a supremacia de uma emissora FM, a Rádio Cidade, que se