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Mostrando postagens de setembro, 2014

O FEMINISMO DE EMMA WATSON E O EXIBICIONISMO DA "MENDIGATA"

EMMA WATSON E FERNANDA LACERDA, A MENDIGATA DO PÂNICO - Intelectuais "bacaninhas" e internautas psicóticos acham que a verdadeira feminista é esta última. O Brasil tem um revoltante cacoete de forçar a barra em parecer moderno na aparência, quando no conteúdo parece muito mais antiquado, datado e ridiculamente grosseiro. Há muitos exemplos disso, e mostram o quanto o país tenta maquiar seu atraso com verniz de modernidade forçadamente exagerada. É a eterna "síndrome de vira-lata". Continua refletindo o discurso de Emma Watson na ONU, sobre o feminismo. Buscando equilibrar as relações entre homens e mulheres, Emma afirma que quer o fim do estereótipo feminista de "ódio aos homens". A ex-estrela mirim que se tornou conhecida a partir da franquia Harry Potter deu um banho de coerência e discernimento, algo que muitos intelectuais "bacaninhas" do país tentaram atribuir `s funqueiras - inclusive uma metida a "pensadora" - que nunca t

QUE NOVA MÚSICA BRASILEIRA QUEREM AS NOVAS GERAÇÕES?

A julgar pelo que a imprensa especializada e os intelectuais badalados querem, independente de serem coisas canhestras ou não, a dita "nova" música brasileira, seja de qualidade boazinha ou ruim e pior, não parece ser tão brasileira quanto se parece. As gerações recentes de brasileiros pecam porque tiveram uma educação sócio-cultural ditada pelo poder midiático e pelo mercado. Mesmo entrando nas universidades, eles não parecem comprometidos com a ruptura com o establishment do entretenimento, antes preferindo se comprometer com isso e fingir que a "cultura de massa" é algo revolucionário e vibrante. Eles não querem raciocinar, acham que o "mau gosto" é uma causa "libertária" e confundem consumismo e cidadania. Nem sabem direito o que criticam quando ensaiam algum questionamento em relação ao mercado do espetáculo, às sub-celebridades e a problemas como o machismo e a exclusão social. Observo nessas gerações uma multidão confusa, da qual

CULTURA SE TORNOU ESCRAVA DA MÍDIA E DO MERCADO

SE AS PERSONALIDADES MAIS IMPORTANTES DO BRASIL SÃO GENTE COMO NICOLE BAHLS E LUAN SANTANA, ALGO ESTÁ ERRADO. Esqueçam os devaneios intelectualoides ou as condescendências pós-tropicalistas de que tudo é válido, não há limites nem territorialidades e que o "mau gosto" é uma causa "libertária". Por trás dessa "liberdade de tudo", há a constatação cruel de que a sociedade, não somente no Brasil como no exterior, sobretudo os EUA, está escravizada pelos valores da mídia e do mercado. Essa triste constatação não consegue ser desmentida por páginas e páginas de monografias ou horas e horas de filmagens de documentários, assim como nem mesmo muitos quilobaites de artigos na Internet em que, de forma leviana e equivocada, são usadas argumentações pretensamente modernistas ou ativistas para justificar a supremacia da "cultura de massa" hoje em dia. Ela revela uma realidade cruel. Deixamos de ter grandes personalidades de talento no primeiro escal

MPB VIROU UM ANTRO DE HOMENAGENS. EXTREMA-UNÇÃO?

A MPB não é para ser homenageada, é para ser vivida, escrevi uma vez. Há um grande perigo nessa onda de homenagens e tributos que ocorrem na ala tradicional - e que um dia foi transformadora - da Música Popular Brasileira, Serão tais eventos uma espécie de extrema-unção da MPB? Vendo o recente Prêmio de Música Popular Brasileira da rádio carioca MPB FM e eventos como o tributo ao samba promovido por uma marca de cosméticos, fico temendo pela MPB autêntica, Essas homenagens têm um gosto estranho de despedida, de celebrar algo passado, de prenunciar não o fim de um ciclo da MPB, mas o fim da MPB como um todo. Confesso que a MPB nunca foi meu forte no meu gosto pessoal. Não porque odiasse a MPB ou me desinteressasse por ela em si. Eu adoraria poder adorar a MPB, mas na minha adolescência suas músicas nada falavam para minha vida. Eu tinha os neurônios fervendo, como todo adolescente há cerca de trinta anos, mas a MPB só me oferecia canções românticas ou menos vibrantes, que entre

FANATISMO DO FUTEBOL É UM GRAVE PROBLEMA NO RJ

PARA OS FANÁTICOS POR FUTEBOL NO GRANDE RIO, O MARACANÃ É PEQUENO DEMAIS PARA SEUS EGOS INFLADOS. A cada vitória de um time carioca, surge um grande problema. O fanatismo esportivo se estende no sensacionalismo da grande imprensa e chega ao cotidiano dos ambientes de trabalho, passando pela perturbação do sono de vizinhos nas noites de partidas com esses times. No caso dessas partidas noturnas - influência do poderio da Rede Globo de impor horários para as partidas de futebol que transmite - , a gritaria dos torcedores em áreas residenciais é um sério agravante, porque em véspera de diais úteis, o barulho, feito à mercê de palavrões, berros e batidas de pés e mãos, impedem o descanso de quem precisa dormir para enfrentar mais um dia de trabalho. O fanatismo futebolístico é uma doença no Brasil, mas no Rio de Janeiro ela atinge níveis catastróficos, gerando até mesmo intolerância social. Nos ambientes de trabalho, é comum haver um colega perguntando a outro qual seu time de fute

EMMA WATSON DÁ UM BANHO NAS FUNQUEIRAS "FEMINISTAS"

A atriz inglesa Emma Watson deu uma boa lição de como é uma verdadeira visão feminista, o que faz corar de vergonha as provincianas e grotescas funqueiras brasileiras, que se acham detentoras de uma visão falsamente moderna do feminismo. Emma Watson, em um discurso recente na ONU, afirmou que questiona o mito feminista do "ódio aos homens", preferindo pensar o feminismo como uma luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. "Eu fui nomeada (para o posto de Embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas) há seis meses e o que mais falei a respeito de feminismo, o que mais percebi é que a luta pelos direitos das mulheres é frequentemente vista como sinônimo de ódio aos homens.  Se existe alguma coisa que eu sei com certeza, é que isto tem que parar", diz a atriz, famosa pelos filmes de Harry Potter. Isso é muito diferente da visão "moderna" que se faz do feminismo brasileiro, em que o rebolar de glúteos siloconados, associado a um pretexto

O REACIONARISMO INTERNAUTA NAS MÍDIAS SOCIAIS

Nos últimos tempos, cada vez mais se evidencia o reacionarismo nas mídias sociais, o que dá a noção de que nem sempre o discurso ao mesmo tempo raivoso, rebelde e irônico de jovens tidos como "modernos" representa algo progressista e transformador. Pelo contrário, muitas dessas manifestações, protegidas pela pouca idade - geralmente entre 15 e 35 anos - , são altamente reacionárias, espécie de pré-vestibular para Diogo Mainardi, embora essa prática, a trolagem, seja aparentemente "sem ideologias" e feita só para bagunçar. Dois casos mostram o quanto o reacionarismo nas mídias sociais é perigoso. Um deles envolveu um simpático e admirável casal de jovens, a belíssima negra Maria das Dores, de 20 anos, e seu namorado Leandro, branco, de 18. O casal vive uma saudável relação amorosa, procurando viver com dignidade e equilíbrio, mas foi só a foto ser publicada nas mídias sociais que vieram comentários extremamente violentos que definiram a moça como "escra

89 E RÁDIO CIDADE APOSTAM EM BANDA DE 'REALITY SHOW'

Não foi desta vez que a tal grande banda de Rock Brasil tão prometida pelas rádios 89 FM, de São Paulo, e Cidade, do Rio de Janeiro, veio à tona. Também, o que esperar de suas rádios que rigorosamente reproduzem a mentalidade das Jovem Pan 2, Mix FM e Energia 97 da vida? A "nova" sensação do momento, a banda paulista Malta junta um som "pesado" - mas dentro do padrão "lapidado" aceito por essas "rádios rock" - com letras românticas, em que pese todo o aparato de tatuagens e visual "malvado" que inclui gestos faciais "irados" e até sinal do "demo" com as mãos. A banda foi lançada no reality show SuperStar, da Rede Globo. Em tese, ser lançado em reality show não é um problema em si, mas na maioria das vezes quem se projeta possui talento duvidoso. Nomes como Grazi Massagera, Jean Willys e Roberta Sá são exceções, até porque eles já tinham trabalhos próprios antes de entrar em programas assim. Já o Malta, div

REABERTA A TEMPORADA DE CAÇA ÀS GAROTAS LEGAIS

DA ESQ.: CHLOE GRACE MORETZ ARRUMOU NAMORADO, EMMA WATSON PASSA A MORAR JUNTO COM O SEU E JESSICA ALBA REAFIRMA VIDA DE CASADA. O período de agosto a outubro costuma trazer, no âmbito das famosas, um expressivo número de novas solteiras. Mas hoje ocorre o contrário, havendo a onda de novas comprometidas, além das habituais reafirmações de vidas conjugais já conhecidas. Vários tipos de homens vão atrás de mulheres legais. Há homens admiráveis, como o roqueiro Neil Young, agora namorando a antes solteirona Daryl Hannah. Emmy Rossum está namorando um cineasta nerd que a dirigiu numa comédia. Mas há também homens insossos e outros não lá muito admiráveis, que facilmente ganham adjetivos incômodos como lucky bastards (algo como "idiotas sortudos") e douche bag ("mala sem alça"), que praticamente tiram as mulheres de personalidades diferenciadas do "mercado". Em casos moderados são apenas homens sem qualquer destaque a não ser ter belas esposas e, em

VILLA MIX TENTA REVERTER DECADÊNCIA DO "SERTANEJO" EM GOIÁS

A exemplo da axé-music em Salvador e do "forró eletrônico" no Ceará, o "sertanejo" está sofrendo um sério desgaste em Goiânia, tanto que a juventude já começa a migrar para uma potente cena independente de rock local, que inclui bandas que começam a divulgar trabalho nos programas musicais da TV paga. Vendo isso, a grande mídia e o mercadão dominante não desistem e, se existem festivais para tentar reanimar a cena da axé-music - que anda sofrendo uma onda de "bruxa solta" nos últimos anos - na capital baiana, o mesmo se faz para tentar evitar a agonização do "sertanejo" em seu reduto regional. O desgaste que esses ritmos popularescos sofrem - e que apenas reflete menos no "pagode romântico", ao menos por enquanto - se deve a uma junção de canções medíocres (que só agradam ouvindos pouco exigentes e ainda menos discernitivos), superexposição na mídia e produção de factoides para alimentar a fama e a evidência na mídia. Por isso,

LANÇADO MEU PRIMEIRO LIVRO

Meu primeiro livro foi lançado. Pelas Entranhas da Cultura Rock , disponível no portal do Clube dos Autores - http://www.clubedosautores.com.br - e também em sítios parceiros, como a Saraiva e a Amazon , é uma seleção de artigos que eu havia feito entre 2000 e este ano, envolvendo cultura rock, teoria musical, política e histórico de artistas de vanguarda ou do cenário alternativo. O principal gancho são os textos que produzi para a coluna Pelos Porões do Rock, do portal da webradio niteroiense Rocknet - desativada em 2002 - , mas há outros textos publicados em outros espaços, desde o jornal comunitário Jornal Local, de Salvador, até blogues como Mingau de Aço e O Kylocyclo, recentemente encerrados. Há também textos inéditos que incluem dois temas que pretendia escrever para Pelos Porões do Rock, um deles sobre os Mutantes, mas o portal se encerrou sem que eu fizesse um esboço dos textos e eles só foram feitos recentemente. E há duas entrevistas, uma com o diretor teatral e e

BIBLIOTECA NACIONAL SUCUMBE AO MOFO TÓXICO

Tirar algumas horas de leitura na Biblioteca Nacional, no centro do Rio de Janeiro, pode representar um sério dano à saúde. À falta de refrigeração adequada, devido à carência de verbas para manutenção do ar condicionado, fez com que a limitação da ventilação ambiente das janelas abertas, na estrutura do antigo edifício, permitisse a criação de mofo tóxico em seus recintos. Existem tipos de mofo tóxico que provocam mal-estar, incluindo dor de cabeça, refluxo e vontade de vomitar e vários leitores da BN já alegaram terem sentido esses problemas, depois que entraram em suas salas de leitura para fazerem pesquisas. A estrutura do prédio, bastante fechada e de baixo acesso de ventilação, não permite que o ar circule por todo o ambiente, o que faz com que se propicie o surgimento de fungos nas suas imediações, sem que muita gente perceba, a não ser depois de sofrer os sintomas descritos. A crise na Biblioteca Nacional é notória, e houve até manifestações de protestos dos funcionári

NEO-BREGAS DOS ANOS 90 NÃO DISSERAM A QUE VIERAM

ALEXANDRE PIRES E DANIEL - Ídolos da geração brega dos anos 90, apesar de muitos anos de carreira, se comportam como se fossem calouros de reality shows musicais. Era uma vez uma geração que distorcia elementos da Música Popular Brasileira dentro de uma perspectiva próxima à dos ídolos da música brega dos anos 70. Gente que mistura elementos pasteurizados da MPB dos anos 80 com a cosmética da breguice luxuosa de Michael Sullivan & Paulo Massadas e que começou a fazer sucesso a partir de 1990. Chitãozinho & Xororó, Latino, Luiz Caldas, Raça Negra, Zezé di Camargo & Luciano, e grupos que foram desfeitos ou geraram cantores solo como Chiclete Com Banana (de Bell Marques), João Paulo & Daniel (do qual restou o último), Leandro & Leonardo (idem), Soweto (que gerou o cantor Belo), Só Pra Contrariar (idem para Alexandre Pires). Ou então o romantismo piegas de Fábio Jr. e o sensualismo grotesco do É O Tchan. Tudo isso era considerado baixaria no cenário cultural de

89 FM E RÁDIO CIDADE SOAM VELHAS PARA A CULTURA ROCK

Só um país provinciano e conservador como o Brasil - sobretudo num Sul e Sudeste que decepcionaram com seu retrocesso cultural nos últimos anos - para que duas rádios de hit-parade bastante antiquadas sejam vistas como "vanguarda" só porque abraçam, em tese, um único estilo musical associado à rebeldia juvenil, o rock. Depois de muito burburinho quando ressurgiram "explorando" a causa roqueira, respectivamente no final de 2012 e neste ano, as rádios 89 FM, de São Paulo, e Cidade, do Rio de Janeiro, não deram conta do recado, em relação à cultura rock, apesar do aparente bom desempenho na audiência. Isso porque seu repertório e sua programação repetiram o mesmo desempenho fraco que fez as duas rádios abandonarem o rock, depois da promessa das duas rádios de "abranger" tanto os clássicos quanto as novidades, apesar da tardiamente assumida opção pelo "rock contemporâneo" (grunge, pop-rock "alternativo", nu metal, poppy punk ) safra

O "CPC DO IPES": INTELECTUALIDADE PRÓ-BREGA NADA TEM DE PROGRESSISTA

PAULO CÉSAR ARAÚJO, HERMANO VIANNA E PEDRO ALEXANDRE SANCHES - A "santíssima trindade" da intelectualidade "bacaninha" que quer bregalizar o país. A geração do IPES-IBAD encontrou, 40 anos após o Golpe de 1964, sua resposta tardia ao Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC-UNE) através de uma geração de intelectuais que, adotando um discurso falsamente progressista, queria o fim da MPB e a supremacia absoluta da música brega e do comercialismo popularesco na cultura brasileira. São antropólogos, historiadores, sociólogos, jornalistas culturais e cineastas, além do apoio de artistas e celebridades - alguns relacionados à MPB autêntica (!) - que, se servindo de argumentações pós-tropicalistas (quando a retórica tropicalista eliminava a força transformadora de 1967-1968 e virava establishment ) comprometidos em glamourizar a ignorância e a mediocridade culturais. Os principais deles são o historiador Paulo César Araújo, o antropólogo Her

GERAÇÃO "NASCIDA NOS 50" SE EMPOLGOU COM MEIA-IDADE E AGIA COMO SE TIVESSE 80

Ser cinquentão - ou, nos tempos de hoje, entrar na casa dos 60 anos - é uma forma infantil de ser idoso. Chegando os cabelos brancos e as rugas, além de uns tantos anos de experiência profissional e filhos chegando aos 25, 30 anos, eles se empolgaram demais com os 55 e tentaram agir como se fossem idosos. A geração de homens influentes nascida na primeira metade da década de 1950 se empolgou demais com a entrada na velhice que tentaram antecipá-la mentalmente, principalmente se apropriando de referenciais que eles não viveram ou dos quais eram muito pequenos para terem vivenciado plenamente. Daí surgem atitudes estranhas de homens nascidos entre 1951 e 1955 falando de reuniões da geração de intelectuais da época - Nelson Rodrigues, Sérgio Porto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade e Carlinhos de Oliveira - como se tivessem sentado ao lado desses intelectuais nos botequins de Ipanema. Como isso pode acontecer? Paciênci

"FUNK" É O "CABO ANSELMO" DOS DIAS DE HOJE. "ESQUERDA MÉDIA" NÃO PERCEBEU

De vez em quando, as esquerdas vêm com um cacoete de defender o "funk" como "ativismo social", "expressão das periferias", "cultura provocativa" e outras desculpas. Um discurso choroso, apelativo, e um tanto alarmista. "Oh, não, estão incriminando o 'funk'!!", derrama de lágrimas a choradeira discursiva em vários sítios razoavelmente progressistas. Antes de mais nada, a crítica a esse parágrafo acima não parte de um direitista revoltado nem de um esquerdista extremamente radical, mas de um esquerdista que, em tese, está no mesmo patamar daqueles que, talvez por boa-fé, derramem suas lágrimas pelos funqueiros. O que as esquerdas não percebem é que o "funk" - seja o "funk carioca", o "funk ostentação" ou o que vier de parecido - nada tem de progressista. O "funk" é o "Cabo Anselmo" que deu certo, e essa observação parece muito menos "conspiratória" do que se imagin

DEPOIS DOS 45, HOMENS DE "SUCESSO" SE REDUZEM A "PALETÓS QUE BEBEM VINHO"

Os homens considerados "de sucesso" - como empresários, profissionais liberais e executivos - , quando chegam aos 45 anos de idade, acabam se tornando superficiais e chatos, apesar da alta reputação que carregam em seus ambientes sociais. Pesquisando vários casos de empresários e profissionais liberais casados com apresentadoras, atrizes e jornalistas nas revistas de colunismo social, observa-se que, se eles têm mais de 45 anos - em certos casos, chegando à casa dos 60 - , são dotados de uma personalidade bastante superficial e sisuda, mesmo quando tenta ser a mais simpática possível. Esses homens passam a se preocupar mais em aparecer em eventos formais, sobretudo os de gala e os chamados "almoços formais", além de vestir paletós e usar sapatos de couro de verniz até além das situações permissíveis ou socialmente necessárias. Em personalidade, eles tentam o máximo se promoverem às custas de sua reputação profissional. No lazer, porém, deixam de pensar em d

A PIOR DERROTA DO FUTEBOL CARIOCA

BAIRROS RESIDENCIAIS COMO A TIJUCA, NO RIO DE JANEIRO, SE TORNAM EXTENSÕES DE ESTÁDIOS DE FUTEBOL DURANTE JOGOS COM TIMES CARIOCAS. Na noite do dia 03 de setembro de 2014, anteontem, uma derrota vergonhosa marcou o futebol carioca. Algo que envergonha os cidadãos trabalhadores, as pessoas de bem, e envolve um time com o maior número de torcedores do Brasil. Espere aí. O Clube de Regatas Flamengo ganhou de goleada a partida contra o Coritiba Futebol Clube, no Maracanã. Foram 3 a 0, com uma estranha prorrogação por pênaltis graças à questão das pontuações, que apesar dos dois gols do time paranaense, garantiu ao Flamengo a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. Qual foi a derrota? Simples. Foi a derrota do bom senso, do respeito ao ser humano, da tolerância com aqueles que não veem o futebol como a coisa mais importante da vida. E, sobretudo, com aqueles que, numa noite de quarta-feira, precisam dormir para irem ao trabalho ou ao estudo. Imagine quem precisava acordar na