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Mostrando postagens de janeiro, 2016

RADIALISTA GAÚCHO QUE DERRUBOU RÁDIO DE ROCK SUGERIU CUSPIR EM LULA

O Diário do Centro do Mundo noticiou o caso do radialista Alexandre Fetter, da Rede Atlântida FM de Porto Alegre, que despejou um comentário caluniador e imbecil contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, em seu programa de humor "Pretinho Básico", espécie de genérico do "Pânico da Pan". A Atlântida é do Grupo RBS, parceiro das Organizações Globo no setor televisão. Fetter havia despejado um desses comentários típicos do "direito à calúnia" que setores influentes da sociedade despejam contra o PT, sobretudo Lula e Dilma, confundindo direito de oposição com capacidade de ofender e caluniar. Hoje mesmo eu vi, na Praia de Icaraí, em Niterói, um homem que chamava a presidenta Dilma Rousseff de "gorila". O comentário de Fetter foi este: "Ninguém cospe no Lula, velho? Que troço desesperador, isso é desesperador. Ninguém dá uma cuspida no Lula? Um sujeito desses é digno de uma cusparada". Ele foi dado na última sexta-feira. Ele

LIVRO SOBRE PROGRAMAS DE TV COMETE ERRO DE CRITÉRIO SOBRE SERIADO BRASILEIRO

É uma brilhante ideia, partida do editor estadunidense Paul Condon, em enumerar 1001 itens de alguma temática que são recomendáveis para as pessoas. Há sobre músicas, discos, filmes, jogos eletrônicos, entre outros, e, recentemente, foi lançado o volume sobre Programas de TV. A série "1001 itens que você deve apreciar antes de morrer", no volume intitulado 1001 Programas de TV Que Você Deve Assistir Antes de Morrer é muito brilhante. Enumera de seriados a programas de entrevistas, fazendo um grande levantamento histórico dos mesmos. Algumas atrações brasileiras são mencionadas. Há a citação da novela Sua Vida Me Pertence , de 1952, primeira novela da televisão brasileira, produzida e exibida pela TV Tupi de São Paulo. Era uma época sem videoteipe e, por isso, tinha que se ter um mínimo de cautela possível para fazer uma performance exemplar, o que nem sempre acontecia, devido a diversos problemas, sobretudo técnicos. Como em todo volume, há um apanhado de várias déc

ÍDOLOS E EMPRESÁRIOS DO BREGA-POPULARESCOS SÃO MAIS RICOS QUE MUITO MEDALHÃO DA MPB

CANTOR PABLO, DO ARROCHA E DA "SOFRÊNCIA", EXIBINDO SEU CARRÃO IMPORTADO. POBREZA? Responda a pergunta. Quem são os ídolos musicais mais ricos do Brasil? Chico Buarque? Francis Hime? Flávio Venturini? Turíbio Santos? Maria Bethânia? Roberto Menescal? Gal Costa? Carlinhos Lyra? Djavan? Milton Nascimento? Toninho Horta? Wanda Sá? Não, nenhum deles. Os ídolos musicais mais ricos do país são outros: no momento, aparecem na mídia nomes veteranos como Belo, Ivete Sangalo e Zezé di Camargo & Luciano, mais Thiaguinho, Mr. Catra, Wesley Safadão, Anitta, Luan Santana, Nego do Borel, Ludmilla, Mulher Melão e tantos, tantos outros. Para não dizer Chitãozinho & Xororó, Alexandre Pires e É O Tchan. A música dita "popular demais", que é a Música de Cabresto Brasileira, a música do brega-popularesco, está se tornando uma indústria quase monopolista, abocanhando reservas de mercado graças à desculpa da "ruptura do preconceito". A ideia é empurrar nomes de

A TRILHA DO 'TROLL'

Quem pratica trolagem na Internet tem geralmente uma ideologia a zelar. Extremamente conservador e reacionário, embora travestido de uma aparência de jovem "comum" ou então mais "arrojada", o troll ou troleiro tornou-se mais conhecido depois que resolveu azucrinar famosos. Além de defender valores do "sistema", com base no prestígio de personagens políticas, tecnocráticas, empresariais e midiáticas, os troleiros defendem também valores conservadores, como se pudessem determinar o que determinados agentes sociais devem fazer ou seguir. Por exemplo. Os negros só podem fazer o papel de empregados domésticos, operários ou favelados. Os nerds têm que namorar mulheres siliconadas e forçosamente "sensuais". Os políticos do PT têm que ficar na cadeia e os artistas de MPB autêntica têm que tocar em museus, de preferência de cultura pré-histórica. Pensando assim, os troleiros são racistas, machistas, homofóbicos e mercantilistas. Quem romper com

CANASTRICE MUSICAL BRASILEIRA PREOCUPA COM PRETENSIOSISMO

WESLEY SAFADÃO PEGANDO CARONA EM DAVID BOWIE POUCO ANTES DESTE MORRER. A canastrice musical brasileira avança em busca de mais reservas de mercado. Enquanto há um discurso hipócrita dizendo que são os "ídolos populares" que ampliam novas conquistas, a verdade é que o brega-popularesco quer tirar os espaços da MPB autêntica, esta cada vez mais discriminada, marginalizada e mantida no cativeiro midiático das trilhas sonoras de novelas da Rede Globo. Nos últimos meses, dois exemplos, pelo menos, chamaram a atenção: o cantor de "forró eletrônico", Wesley Safadão, tirando onda com uma camiseta com a foto de David Bowie - sua imagem mais famosa, que remete ao personagem Aladdin Sane - , pouco antes do músico inglês morrer. Outro exemplo foi a apresentação do cantor de sambrega Belo, que com tanto lugar para ele se apresentar, ele que tem a grande mídia e o mercado beijando os seus pés, escolheu o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro para cantar ontem. Claro q

CULTURA E FUTILIDADE

O CARA QUE ENTREVISTOU JENNIFER LAWRENCE É TIDO COMO "CERTO" POR FICAR BRINCANDO COM O WHATSAPP. Alguns aspectos da crise cultural, não só no Brasil, mas também nos EUA, mostram que a situação não é tão simples de ser analisada e, por isso, não há como montar maniqueísmos com facilidade e imediatismo. Um episódio lembrado pela atriz Anne Hathaway, quando defendeu a colega Jennifer Lawrence quando foi acusada de "grosseira" ao repreender um jornalista que só ficava olhando para o telefone celular, ilustra o quanto a futilidade não está em quem se imagina estar. Pois Jennifer Lawrence, por ser ao mesmo tempo jovem e em ascensão, faz parte daquele "seleto" grupo que a imprensa adora atacar, dos quais se inclui também Ashton Kutcher e, na música, fizeram a fama de Supertramp, Duran Duran e, sobretudo o Electric Light Orchestra. Ou mesmo Bryan Adams, cantor pop mas honesto e despretensioso, que paga pelos pecados cometidos por Bon Jovi. O entretenimen

O DIA EM QUE ELAINE BAST SE DESTACOU NA INTERNET

Por muito pouco, não perdemos mais uma jornalista de televisão. É curioso que, há 15 anos, eu reclamava contra a quase nenhuma presença da bela repórter Elaine Bast, muito encantadora e conhecida pelo rosto fascinante e pela voz graciosa, na Internet, e foi preciso uma revelação triste dada por ela para que ela estivesse com maior destaque na rede. Foi por volta de outubro. Jornalista da Rede Globo, Elaine estava fazendo uma reportagem sobre câncer e resolveu fazer um teste. Em novembro, descobriu um tumor maligno num dos seios. Teve que retirá-lo imediatamente e, como prevenção, ela também decidiu retirar outro. Reconstituiu os seios depois. Ela revelou tudo isso no último dia 11, dia em que Elaine se destacou na Internet. Até o portal Ego, que normalmente dá espaço para "boazudas" - que usam silicone não para reconstituir mamas cancerígenas retiradas, mas para inflar as formas físicas de maneira grotesca - , noticiou o drama de Elaine, que fez outra consulta médica q

KIM KATAGUIRI AFUNDA O JORNALISMO PAULISTANO

Kim Kataguiri, espécie de "olavinho" do movimento estudantil - alusão ao ultrarreacionário Olavo de Carvalho - , ao se tornar o mais novo contratado do jornal Folha de São Paulo, afundou de vez e fez encerrar oficialmente a já declinante era de deslumbramento da grande imprensa paulista. Houve um tempo em que o jornalismo paulistano era endeusado, como uma espécie de novo messianismo. O jornalista era um ente divinizado que trazia o "milagre" da boa informação. O repórter era visto como um misto de combatente e mensageiro, um "herói" que prometia fazer a sociedade ficar mais inteligente. O comentarista tentava nos fazer crer que "opinião" era algo que pessoas como ele tinham e que entre nós era um objeto malfeito. Qualquer pessoa, em tese, tinha opinião, mas a "melhor opinião" era sempre a do comentarista, por ele estar dotado de segredos que alega trazer dos bastidores da notícia, dos livros ou de fontes de informação diversas.

ADVOGADO ADMITE QUE FAMOSOS RECEBEM CACHÊ PARA CURTIR ÍDOLOS POPULARESCOS

O ator ou atriz de TV aparece num "baile funk", numa festa "sertaneja", num evento de axé-music, "pagode romântico" ou "forró eletrônico" e em outra apresentação parecida porque gosta, porque adora aquele cantor, aquele músico ou aquela dançarina e se identifica com as baixarias e canastrices musicais que eles transmitem? Não, os famosos fazem isso por dinheiro, e o público não consegue perceber que aquele ator e atriz do momento aparece ao lado de um ídolo funqueiro, axezeiro etc na verdade não vai com a cara dele e adere a esse ídolo sem saber da armação. Está na coluna de Léo Dias no jornal O Dia. O colunista, relatando um caso de um processo que a atriz Bruna di Túlio lançou contra a banda de "forró eletrônico" Cavaleiros do Forró, que pouco após ela ser contratada para aparecer num camarote, durante a gravação de um DVD, teve sua imagem reproduzida sem sua autorização. Bruna recorreu ao advogado Sylvio Guerra, especializad

O PIOR NÃO É "ENDEUSAR" A MPB, MAS O COMERCIALISMO MUSICAL

Recentemente, li um artigo do humorista Gregório Duvivier sobre o fato de que os grandes nomes da MPB eram tratados como "deuses". Observo um certo aborrecimento das gerações recentes quanto a essa divinização aos medalhões da MPB autêntica, aqueles que não dependem de plateias lotadas para fazer sucesso. A verdade é que o poder midiático, nos últimos 40 anos, passou a meter seus dedos na cultura brasileira. De um lado, a MPB, aos poucos, foi perdendo o diálogo com o grande público, o que deu a falsa impressão de que eles estão no Olimpo do elitismo cultural. De outro, o comercialismo do brega-popularesco passou a aumentar suas reservas de mercados indo dos redutos latifundiários das zonas rurais até as universidades. A situação cresceu de tal forma que a imbecilização cultural é levada a sério até pela comunidade acadêmica, que acredita numa "etnografia" dos glúteos. Hoje o problema não é o endeusamento dos emepebistas ou o fato deles serem vistos como &qu

MUITOS PENSAM A CULTURA COMO SE VIVESSEM NA ERA MÉDICI

Tivemos a recente onda de intelectuais "bacanas" que defendiam a bregalização da cultura brasileira. Embora sua influência hoje esteja minimizada e alguns de seus ideólogos não conseguem esconder o direitismo que está por trás do pretenso esquerdismo - iam para a mídia de esquerda trazer seus "nada preconceituosos" preconceitos da Globo e da Folha - , cabe ainda refletir seu legado. Noto que a intelectualidade "bacana", que achava que o folclore brasileiro do futuro estava nas mãos das rádios e TVs "populares", fingia não compactuar com a grande mídia, embora, na prática, mais parecesse uma geração de jornalistas, cineastas, ativistas e acadêmicos free lancer  que defendiam os interesses dos barões da mídia de forma "independente" e "com categoria". E o que eles queriam com sua gororoba cultural, com seus textos "provocativos" que misturavam alhos com bugalhos e jogavam no mesmo balaio artistas de rua com conj

RÁDIO CIDADE TRATA O ROQUEIRO COMO SE FOSSE DÉBIL-MENTAL

Na boa, a Rádio Cidade é uma espécie de Eduardo Cunha das rádios rock, no sentido de querer atrapalhar a causa. Uma rádio esquizofrênica, que renega suas origens e força a barra querendo vincular uma marca a uma proposta diferente da original. Poucos percebem isso e o preço caro que pagam com tal complacência à canastrice radiofõnica com um forte cheiro de emo-poser é a mentalidade escancaradamente pop da emissora. Isso sem falar que, num país desinformado como o Brasil, poucos conseguem reconhecer que a Rádio Cidade, no fundo, é uma rádio "só sucessos", de hit-parade , "paradão", de Top 10, Top 20, Top 40, Top 60, Top 100 e não mais que isso. E a Rádio Cidade, do contrário das emissoras de rock, não trafega fora do "esquemão". A Cidade é tão "esquemão" quando a FM O Dia, a Mix FM ou a Top Rio FM, o que desmerece todo o burburinho da mídia roqueira, da imprensa cultural e das colunas e sítios sobre rádio que tratam a Rádio Cidade como se e

LEITE EM PÓ FICOU MAIS CARO

UMA DAS MARCAS, LEITE GLÓRIA, CHEGA A CUSTAR R$ 14 EM ALGUNS MERCADOS. Pelo menos no Rio de Janeiro e em Niterói, comprar leite em pó ficou bem mais caro. Se antes dava para comprar um pacote de 400 g com apenas R$ 5, hoje se compra mais do que o dobro, em vários mercados. Alguns mercados chegam a vender pacotes nesta medida por R$ 13 e R$ 14. Isso se torna bastante difícil para as pessoas que querem abastecer sua despensa com alimentação básica. Afinal, o leite em pó, além de ser usado para o café da manhã, é também utilizado em receitas de bolos e até em sorvetes caseiros para o verão, sobretudo pavês. Não há uma loja que possa vender um pacote de 400 g por menos de R$ 7. Aliás, o preço baixo mais acessível é de R$ 7,90. Isto é, se está pesado gastar quase R$ 8 para comprar um único pacote que se consome rápido - não dura uma semana - , quanto mais R$ 10,30, o preço médio do produto? O "consolo" de algumas marcas venderem pacotes de 200 g por R$ 5,20 não resolve a

DAVID BOWIE TAMBÉM DEU LIÇÃO DE JOVIALIDADE

É vergonhoso ver homens no Brasil, nascidos entre 1950 e 1955, que, escondidos em seus consultórios e escritórios, como médicos, empresários, executivos, economistas e advogados, se acharem mais velhos do que são. Vejo pessoas mais velhas que esses "senhores", como Joey Ramone, Lemmy Kilmister e, recentemente, David Bowie, terem marcado a vida com sua jovialidade. É constrangedor que homens nascidos até mesmo em 1953 e 1954 tenham que se pautar em tipos mais antiquados de homens, ainda sonham com os anos 40 que lhes havia fugido do berço bem antes. David Bowie, nascido em 1947, foi um dos que anteciparam os anos 80. Ele é uma espécie de "tio" dos Sparks, do XTC e do Devo, só para citar grupos pós-punk - embora surgidos antes do punk - , que estão entre os mais excêntricos que brilharam na cena alternativa oitentista. Se David Bowie, nascido nos anos 1940, olhava para os anos 80 com carinho - ele mesmo participou dela e faixas como "Blue Jean" e &q

PERDEMOS DAVID BOWIE, ÍCONE DA VANGUARDA MUSICAL

DAVID BOWIE, QUE FALECEU ONTEM, EM FOTO DE 1964. Como escrever um texto conciso sobre David Bowie? A morte dele foi um baque, uma má surpresa, quando imaginávamos que ele iria retomar a carreira, estava lançando um novo disco e ainda havia feito aniversário de 69 anos. Foi tudo muito repentino. Mas revelou-se que Bowie estava se tratando de um câncer há mais de um ano, e seu último clipe, da música "Lazarus", sugere, tanto vídeo quanto canção, que Bowie iria nos deixar. Mesmo assim, foi terrível. Fico comparando David Bowie a José Wilker. Via tanto no cantor e compositor inglês quanto no ator brasileiro falecido em 2014 um semblante de meninos, eles pareciam brilhar nos olhares uma jovialidade surpreendente e um espírito de atualidade e modernidade que os faziam pensar em mais 20 ou 30 anos de atividade, que se perderam definitivamente em suas mentes. Numa época de mediocrização cultural em crescimento galopante, quando canastrões dos anos 90 já começam a serem cons

O QUE PODEM FAZER OS "ESQUERDISTAS" PROFISSIONAIS...

"BATMAN DO LEBLON" - Um índio-mulato-branco transbrasileiro? O que fazem os "esquerdistas" profissionais, que escondem seu neoliberalismo histérico, sua devoção ao "deus mercado" com pretensas inclinações "socialistas" que tentam parecer "sinceras" e "permanentes". O pseudo-esquerdista não larga o osso, escondendo seu jeito Francis Fukuyama, Adam Smith e Milton Friedman de ser com suposto marxismo ativista e com seus ataques ensaiados a direitistas da moda como Aécio Neves, Eduardo Cunha, revista Veja etc. E ainda jura que será "de esquerda" até o fim dos tempos, mesmo quando sofre de surtos neoliberais eventuais. Vendo as atividades no Twitter do jornalista Pedro Alexandre Sanches, um desses "esquerdistas" profissionais - fácil ser "jornalista livre" com a mesada de George Soros - , ele tenta "fazer bonito" como um suposto progressista, "falando mal" do Instituto Mille

RUAS DE NITERÓI OFERECEM PERIGO MORTAL PARA TRANSEUNTES

RUA OTÁVIO CARNEIRO, EM ICARAÍ. A tragédia está pertinho de qualquer um nas calçadas de Niterói e adjacências. Depois que uma família morreu eletrocutada em São Gonçalo e um cão doméstico morreu da mesma forma no bairro de Ponta d'Areia, vários fios desencapados são vistos, oferecendo perigo mortal para transeuntes. Ontem, perto de um local em obras na Rua Otávio Carneiro, um fio descoberto estava próximo ao meio-fio. Felizmente não estava interrompendo as passagens dos pedestres, mas se alguém, por acidente, se encostar no fio, o risco de morrer eletrocutado é certo, e quem tocar na vítima também morre. Meses atrás um fio descoberto oferecia perigo à população na esquina da Rua Lopes Trovão com a Rua Santa Rosa, junto ao Subway. E, recentemente, na entrada de um estabelecimento na Rua Moeira César, ao lado do Trade Center, havia também fios descobertos, uma ameaça de arrepiar. A Ampla não consegue ter agilidade. Aliás, em Niterói, logística e agilidade não parecem ser pr

MOVIMENTO PASSE LIVRE DEVERIA PROTESTAR CONTRA PINTURA PADRONIZADA NOS ÔNIBUS

Com os aumentos das passagens de ônibus em várias cidades do Brasil, o Movimento Passe Livre voltou protestando contra os reajustes e pedindo "catraca livre" para os estudantes. Embora os protestos não tenham a intensidade de 2013, ano da onda de protestos populares, manifestações do tipo já aconteceram em várias capitais. É bastante louvável protestar assim, mas uma pauta que o MPL insiste em evitar é o protesto contra a pintura padronizada nos ônibus, que serve de lona para o "espetáculo" da corrupção político-empresarial que prejudica os passageiros e sucateia os sistemas de ônibus, sobretudo nas grandes capitais. Sob o véu da pintura padronizada, em que diferentes empresas de ônibus têm uma mesma pintura e uma única empresa de ônibus tem sua frota rachada em até seis ou sete pinturas diferentes, dependendo das áreas em que atuam, há mais burocracia, custos e corrupção para o sistema de transporte, no qual passageiros e rodoviários é que mais perdem. Sob