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NITERÓI PROPÕE MUDANÇA DE NOME DA RUA MOREIRA CÉSAR PARA PAULO GUSTAVO


Muito oportuna a proposta de mudar o nome da Rua Coronel Moreira César, uma das principais de Niterói e, em particular, do bairro de Icaraí.

É uma rua muito movimentada, embora em seu entorno exista uma aberração que se chama parklet, um modismo que atende a interesses de comerciantes mas que vende a imagem de "praça pública e gratuita", numa clara propaganda enganosa que explicamos várias vezes neste blogue.

E é uma surrealidade. O parquilete - que, visto de trás, parece um curral bovino - se situa no feio fio da rua, numa rua que fica constantemente congestionada, enquanto há um calçadão largo que já é suficiente para uma praça realmente pública.

Mas o assunto não é esse, é o da rua, dedicada a um oficial do Exército conhecido por ter sido sanguinário.

O Coronel Antônio Moreira César nem foi fluminense. Ele era nascido em Pindamonhangaba, no Norte de São Paulo, por coincidência cidade natal de Geraldo Alckmin e Ciro Gomes.

Quando ele era capitão, Moreira César foi um dos responsáveis pelo assassinato, por linchamento, do jornalista Apulcro de Castro, supostamente por ofender a honra de um dos militares que o mataram.

A relação de Moreira César com Niterói se deu porque ele comandou o 7º Batalhão de Infantaria, na antiga capital fluminense. Antes ele comandou o 9º Batalhão de Infantaria em Salvador. Por coincidência, morei nas duas cidades.

Moreira César foi conhecido por atuações violentas para reprimir revoltas de militares, policiais e populares. Sanguinário, era apelidado de "Corta-Cabeças". Foi morto em combate, durante a Guerra de Canudos, em 1897, com 47 anos incompletos, quatro a mais que o ator Paulo Gustavo.

Morto pela Covid-19 se somando a uma estatística não menos violenta, de mais de 400 mil mortos pela doença, Paulo Gustavo pode emprestar seu nome para substituir o nome da Rua Coronel Moreira César.

Existe uma consulta na Internet, limitada aos moradores da cidade, que propõe a mudança, levando em conta que o intérprete de Dona Hermínia nasceu e cresceu em Niterói.

O endereço para a consulta, organizada pela Prefeitura de Niterói, é http://consultas.colab.re/PauloGustavo.

O movimento para mudar o nome da Rua Coronel Moreira César é antigo, e a homenagem a Paulo Gustavo somou-se a essa intenção, pelo carisma que o humorista recém-falecido trouxe para multidões.

A causa conta com nosso irrestrito e amplo apoio. Será um prazer ver a rua sendo rebatizada como Rua Ator Paulo Gustavo.

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NÓS VAMOS ALÉM. QUEREMOS A AVENIDA FERNANDA YOUNG, EM PIRATININGA


Também lançamos uma campanha, que é a de tirar o nome de uma personalidade religiosa de uma avenida, a antiga Avenida da Ciclovia, que existe em Piratininga, no entorno de um caminho para o Imbuí.

Sim, é aquele "médium espírita" que não digo o nome aqui para não sujar as páginas com palavras de tão repugnante lembrança.

Embora seja um sujeito adorado por muitos - na boa-fé, até Paulo Gustavo o citou numa esquete, supondo que o "médium de peruca" estava no céu, crendo numa falácia que o lobby do Espiritismo brasileiro propagou na televisão - , o "médium" está associado a aspectos bastante negativos.

Ele foi pioneiro da literatura fake, lançando em 1932 um livro tão ridículo que, em tempos de consolidação do movimento modernista, tinha título inspirado no já então caduco Parnasianismo, embora a maioria dos pastiches literários remetesse ao Romantismo.

Até Humberto de Campos foi vítima desse "bondoso homem", se aproveitando da morte do autor para criar uma obra "mediúnica" totalmente diferente da original. Pude ler alguns dos livros de um e de outro caso.

O "médium" também apoiou fraudes de materialização. Foi cúmplice de farsantes como Otília Diogo, para a qual ajudou na preparação da farsa da "Irmã Josefa", e de João de Deus, passando pano nas denúncias que hoje conhecemos do "médium" goiano, oferecendo-lhe uma "casa de caridade".

Aliás, o "médium" - que mostrou indícios de ter colaborado (sim, isso mesmo!) com a ditadura militar, ao ser condecorado pela Escola Superior de Guerra - é glorificado por uma suposta caridade tão fajuta quanto a de Luciano Huck.

As pessoas, tomadas de paixões cegas, nem sabem que "caridade" é essa, e aceitam tudo sem verificar e sem trazer um questionamento sequer.

Nem perguntam por que a cidade de Uberaba continua decadente, apesar de sua figura (supostamente) "iluminada" a quem se atribui, oficialmente, grandeza tão profunda.

Se essa suposta caridade tivesse existido, o Triângulo Mineiro seria a nossa Escandinávia com tamanho progresso humano. Mas a região é apenas um arremedo um pouco piorado do interior paulista.

Aliás, se percebermos as ideias do tal "médium", ele NUNCA foi uma pessoa caridosa de verdade.

Suas ajudinhas eram meramente paliativas, e nem ele era quem fazia. Terceiros contribuíam com donativos, não raro incluindo roupas rasgadas ou manchadas, remédios com prazo vencido e mantimentos de marcas ruins entre os objetos doados.

Além disso, ele, como fanático defensor da Teologia do Sofrimento (espécie de "AI-5 do bem"), negava ajudar muita gente, na medida em que pregava que os sofredores extremos deveriam suportar tudo em silêncio, "sem queixumes" (palavras dele), esperando que Deus lhes dê as "bênçãos futuras".

O "bom médium" defendia até o trabalho precário, suas ideias se encaixam com estarrecedora exatidão nos conceitos trazidos pela chamada "reforma trabalhista".

As frases dele nem possuem a beleza que muitos alegam, sendo apenas frases secas, meros trocadilhos banais que nada têm de sabedoria.

Ele era um reacionário e, muito provavelmente, estaria defendendo Jair Bolsonaro até hoje. 

"Não vamos transformar o instrumento do impeachment num brinquedo, quando se pode orar para o nosso governante Bolsonaro para seguir os ensinamentos do Cristo".

O "médium" também foi um antipetista ferrenho e talvez até mais radical do que Regina Duarte em seu medo de ver Lula governando o Brasil.

E aí o que faz ele servir de nome para uma "Avenida das Ciclovias" que está mais para Rua da Carroça?

Paixões religiosas, claro. E uma narrativa montada pela ditadura militar e pela Rede Globo para forjar um suposto filantropo que serviria para desviar a atenção do povo brasileiro dos VERDADEIROS CARIDOSOS, que estavam no ativismo católico da Teologia da Libertação.

Estamos muito acostumados com a imagem "dócil" do "bondoso médium", mas ele era uma figura bastante rabugenta e arrivista. Contra ele, existe até mesmo as suspeitas de que seu sobrinho Amauri teria morrido envenenado por alguém do "meio espírita" (não sou eu que digo, foi a Manchete em 1958).

Então quem eu proponho para substituir o nome desse farsante que transformou o Espiritismo num chiqueiro misturado com esgoto, religião que eu tenho o prazer e a satisfação de ter abandonado, como quem tira um terrível peso das costas?

A atriz e dramaturga Fernanda Young, falecida em 2019, com apenas 49 anos. Ela teria feito 51 anos no último dia Primeiro de Maio, mas faleceu por conta de uma forte asma, um mal que Paulo Gustavo também tinha e que influiu no agravamento da Covid-19.

Fernanda Young foi uma das mais geniais escritoras e roteiristas de seriados da TV, juntamente com seu marido Alexandre Machado. O estilo do casal era hilário e ambos valorizavam os textos nas suas criações de comédias.

Ela é uma personalidade niteroiense, e tem mais a cara de ser nome de uma Avenida das Ciclovias.

Essa avenida anda muito parada, parecendo Rua da Carroça, talvez pelas "boas energias" que o "médium de peruca" trouxe ao local, paralisando seu ambiente. 

Assim como a localização de um "centro espírita" em Várzea das Moças impede a construção de uma nova avenida em área ociosa na fronteira com o Rio do Ouro, para tirar o tráfego da Rodovia RJ-106, que só tem trânsito "sempre tranquilo" nas fotos estáticas do Google Street View.

A retirada do nome do "bondoso homem" que foi o religioso que mais defendeu a ditadura militar da nomenclatura da Avenida das Ciclovias seria uma forma de fazer o logradouro respirar melhor ares menos poluídos.

Até porque o nome do "médium" trouxe muito azar a Piratininga.

Um deslizamento de terra ocorreu também em Piratininga, matando várias pessoas.

Um traficante internacional de armas morava no local - ah, as "boas energias", a "boa sintonia" - e foi detido pela polícia. Um grupo de jovens sofreu um acidente de carro por conta da velocidade acelerada do motorista - devem ser as "boas energias" - , matando três pessoas.

Não é hora de mudar o nome daquela que foi a Avenida das Ciclovias? Deixemos de obsessão por ídolos religiosos porque isso não salva a vida de pessoa alguma.

Se a Avenida das Ciclovias mudar seu nome para Fernanda Young, haverá chances para o logradouro atrair energias muito melhores e, quem sabe, se transformar num local mais urbanizado e de cabeça erguida, livre da escravidão do fanatismo religioso apegado a ídolos de valor muito duvidoso.

Portanto, proponho que o nome seja mudado para Avenida (das Ciclovias) Fernanda Young, e tenho certeza que essa campanha irá crescer, e muito, mesmo contra a vontade de várias pessoas.

Até porque a vez é de valorizarmos, em Niterói, as personalidades da cidade, como um meio de recuperar a autoestima dessa cidade em processo de decadência e que precisa rever seus valores, até porque, como muitos dizem, o Índice do Desenvolvimento Humano não cai do céu.

Talvez mudando o nome do logradouro de Piratininga para Avenida Fernanda Young, as pessoas deixem de esperar que Deus resolva seus problemas e lutem de verdade para buscar melhorias para o bairro.

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