O Brasil está inseguro e vulnerável.
Entregue à delinquência política, jurídica, empresarial e midiática.
Entregue aos preconceitos sociais que as elites perderam a vergonha de assumir.
Entregue a todo tipo de ameaça que poderá nos tornar sub-humanos numa nação desumana.
Vamos perder as riquezas, as leis que nos beneficiavam, os nossos direitos escritos ou não-escritos nas leis, a nossa chance de alcançar boa qualidade de vida.
O presidente que usurpou o poder em maio de 2016 já apresenta um sobrenome medonho: TEMER.
De repente vemos a plutocracia cometer abusos como se fossem um bando de delinquentes irresponsáveis.
Não bastasse o ano de muitas tragédias, quando morreram uma porção de grandes intelectuais, artistas e famosos, ainda tivemos um surto de autoritarismo que ameaça qualquer dignidade na vida humana.
Já tínhamos o retrocesso de uma intelectualidade cultural que queria que o jabaculê de hoje fosse o folclore do futuro e achava lindo o povo pobre ficar em suas piores situações.
Já tínhamos o retrocesso até do transporte coletivo, com os ônibus padronizados em que diferentes empresas têm uma mesma pintura, causando confusão no povo, já sobrecarregado de compromissos.
Eles anteciparam todo o burburinho de juízes, procuradores, tecnocratas e outros que agiram para derrubar Dilma Rousseff e compor o horripilante governo de Michel Temer.
2016 é um número muito simpático. Tinha tudo para ser um número alegre.
Mas foi o número de um ano triste.
Apesar da "boa sociedade" estar completamente feliz, caçando Pokemons no bosque.
Tão triste que esperemos que 2017, pelo menos, seja menos ruim.
Se a plutocracia começar a decair e perder o controle de seu próprio futuro, já é alguma coisa.
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