FOTO DE DIEGO PASGURSCHI, FOLHAPRESS, REPRODUZIDA NO TWITTER.
A ficha caiu, três dias após a passeata dos "indignados" em defesa do juiz Sérgio Moro e suas ações "excepcionais".
Na festa de entrega do prêmio Brasileiros do Ano 2016 da revista Isto É, foi feita a foto de alguns políticos presentes e, diante de um sisudo Michel Temer e um Geraldo Alckmin mexendo a boca, eis que o "inesperado" (para quem vê a mídia plutocrática) aconteceu.
Sérgio Moro e Aécio Neves conversando e dando risadas, como se fossem velhos amigos de infância.
Meses atrás, num discurso nos EUA, Sérgio Moro arrumou um argumento verossímil, mas fraco, para dizer por que não investiga políticos do PSDB no esquema de corrupção da Petrobras.
"Esse partido estava na oposição. Então, não faria sentido", disse Moro na ocasião.
Familiares ficavam apavorados diante de qualquer rumor que associasse Sérgio Moro ao PSDB, apesar do pai ter sido filiado do partido em Maringá e da esposa do juiz midiático trabalhar para o PSDB em Curitiba.
Moro procurava justificar que o PT não era o único partido investigado pela Lava Jato, mas era o que "mais aparecia" nas denúncias, por estar no poder desde 2003.
O midiático juiz ignora que o "petrolão" existia desde o governo Fernando Henrique Cardoso e que a corrupção na Petrobras já rolava até antes de se pensar aquele "novo nome" para a empresa: "Petrobrax", de triste lembrança.
Eram os "tempos áureos", em que se investiu menos na Petrobras, "enxugou" o quadro de funcionários e sobrecarregou o trabalho dos que ficavam e havia rumores de privatização.
A coisa naufragou. Literalmente. Uma plataforma na Bacia de Campos, a P-36, explodiu em março de 2001 e 11 trabalhadores foram mortos e vários outros, feridos.
Foi a pior crise da Era FHC.
DIREITISTA, O PORTAL E-FARSAS TENTOU TIRAR UM SARRO COM A MONTAGEM UNINDO AÉCIO E MORO. MAS AGORA O ENCONTRO É REAL.
A devastação agora é feita sobretudo pela Operação Lava Jato.
Ela está desmoralizando empresas públicas e privadas nacionais, impedindo trabalhos, destruindo a nossa economia.
Obras de empreiteiras ficaram paradas. Estaleiros e petrolíferas também.
Investimentos são cancelados, diante da má imagem das empresas.
Trabalhadores são postos no olho da rua, tendo de se virar para sustentar famílias numerosas.
Enquanto isso, a manada verde-amarela foi fazer passeatas defendendo Sérgio Moro e a "força-tarefa" de procuradores da Lava Jato, incluindo o "Rei do Power Point", Deltan Dallagnol.
Alguns dados chamam a atenção da camaradagem entre Sérgio Moro e Aécio Neves.
Aécio foi denunciado por pelo menos seis delatores da Lava Jato, por esquemas de corrupção que possuem documentos de prova.
Aécio está enrolado em vários esquemas de corrupção, de âmbito nacional ou local, no caso Minas Gerais. sobretudo Furnas.
Um dos delatores afirmou que Aécio era "muito chato" em cobrar propinas.
E a Lava Jato nem sequer fez qualquer convocação de Aécio para depor, apesar das acusações incluírem provas.
Os defensores de Sérgio Moro e anti-petistas histéricos tentam minimizar o caso.
O portal E-Farsas, ideologicamente alinhado com a direita, se apressou em desmascarar uma fotomontagem atribuída a uma conversa entre Aécio e Moro.
De fato, marcou ponto: a foto era de uma conversa de Aécio com o falecido político pernambucano Eduardo Campos.
No entanto, não há como dizer que foi montagem uma foto registrada pela própria equipe fotográfica de um evento de uma festejada revista da grande mídia.
Mas aí os fãs de Moro tentam minimizar mais uma vez: dizem que é apenas um "bate-papo cordial" entre pessoas presentes que se sentam lado a lado.
Só que é coincidência demais essa camaradagem de ocasião.
Parecia que Aécio Neves e Sérgio Moro eram amigos de longa data.
Não pareciam estranhos que decidiram conversar animadamente naquela ocasião.
O mito de imparcialidade de Sérgio Moro foi derrubado de vez.
Mas, pelo jeito, para seus seguidores isso não lhes vem ao caso.
A ficha caiu, três dias após a passeata dos "indignados" em defesa do juiz Sérgio Moro e suas ações "excepcionais".
Na festa de entrega do prêmio Brasileiros do Ano 2016 da revista Isto É, foi feita a foto de alguns políticos presentes e, diante de um sisudo Michel Temer e um Geraldo Alckmin mexendo a boca, eis que o "inesperado" (para quem vê a mídia plutocrática) aconteceu.
Sérgio Moro e Aécio Neves conversando e dando risadas, como se fossem velhos amigos de infância.
Meses atrás, num discurso nos EUA, Sérgio Moro arrumou um argumento verossímil, mas fraco, para dizer por que não investiga políticos do PSDB no esquema de corrupção da Petrobras.
"Esse partido estava na oposição. Então, não faria sentido", disse Moro na ocasião.
Familiares ficavam apavorados diante de qualquer rumor que associasse Sérgio Moro ao PSDB, apesar do pai ter sido filiado do partido em Maringá e da esposa do juiz midiático trabalhar para o PSDB em Curitiba.
Moro procurava justificar que o PT não era o único partido investigado pela Lava Jato, mas era o que "mais aparecia" nas denúncias, por estar no poder desde 2003.
O midiático juiz ignora que o "petrolão" existia desde o governo Fernando Henrique Cardoso e que a corrupção na Petrobras já rolava até antes de se pensar aquele "novo nome" para a empresa: "Petrobrax", de triste lembrança.
Eram os "tempos áureos", em que se investiu menos na Petrobras, "enxugou" o quadro de funcionários e sobrecarregou o trabalho dos que ficavam e havia rumores de privatização.
A coisa naufragou. Literalmente. Uma plataforma na Bacia de Campos, a P-36, explodiu em março de 2001 e 11 trabalhadores foram mortos e vários outros, feridos.
Foi a pior crise da Era FHC.
DIREITISTA, O PORTAL E-FARSAS TENTOU TIRAR UM SARRO COM A MONTAGEM UNINDO AÉCIO E MORO. MAS AGORA O ENCONTRO É REAL.
A devastação agora é feita sobretudo pela Operação Lava Jato.
Ela está desmoralizando empresas públicas e privadas nacionais, impedindo trabalhos, destruindo a nossa economia.
Obras de empreiteiras ficaram paradas. Estaleiros e petrolíferas também.
Investimentos são cancelados, diante da má imagem das empresas.
Trabalhadores são postos no olho da rua, tendo de se virar para sustentar famílias numerosas.
Enquanto isso, a manada verde-amarela foi fazer passeatas defendendo Sérgio Moro e a "força-tarefa" de procuradores da Lava Jato, incluindo o "Rei do Power Point", Deltan Dallagnol.
Alguns dados chamam a atenção da camaradagem entre Sérgio Moro e Aécio Neves.
Aécio foi denunciado por pelo menos seis delatores da Lava Jato, por esquemas de corrupção que possuem documentos de prova.
Aécio está enrolado em vários esquemas de corrupção, de âmbito nacional ou local, no caso Minas Gerais. sobretudo Furnas.
Um dos delatores afirmou que Aécio era "muito chato" em cobrar propinas.
E a Lava Jato nem sequer fez qualquer convocação de Aécio para depor, apesar das acusações incluírem provas.
Os defensores de Sérgio Moro e anti-petistas histéricos tentam minimizar o caso.
O portal E-Farsas, ideologicamente alinhado com a direita, se apressou em desmascarar uma fotomontagem atribuída a uma conversa entre Aécio e Moro.
De fato, marcou ponto: a foto era de uma conversa de Aécio com o falecido político pernambucano Eduardo Campos.
No entanto, não há como dizer que foi montagem uma foto registrada pela própria equipe fotográfica de um evento de uma festejada revista da grande mídia.
Mas aí os fãs de Moro tentam minimizar mais uma vez: dizem que é apenas um "bate-papo cordial" entre pessoas presentes que se sentam lado a lado.
Só que é coincidência demais essa camaradagem de ocasião.
Parecia que Aécio Neves e Sérgio Moro eram amigos de longa data.
Não pareciam estranhos que decidiram conversar animadamente naquela ocasião.
O mito de imparcialidade de Sérgio Moro foi derrubado de vez.
Mas, pelo jeito, para seus seguidores isso não lhes vem ao caso.
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