PROTESTO CONTRA O GOVERNO TEMER E EM DEFESA DAS DIRETAS, OCORRIDO ONTEM, EM SÃO PAULO, NO LARGO DA BATATA.
O presidente Michel Temer, mais uma vez, não pôde comemorar.
Festejou um "pibinho" que teve uma subida minúscula de 1% como se fosse o "fim da recessão".
Mas seu ex-assessor e "longa manus" (segundo denomina Rodrigo Janot), o ex-deputado federal Rodrigo da Rocha Loures, foi preso ontem e há risco de delação premiada.
Temer está sentindo o fim do seu caminho, embora ele mesmo manobrasse para permanecer no poder até 2018.
Aparentemente, Temer tem em mãos todos os meios disponíveis para evitar a cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral, por causa de irregularidades de campanha da chapa com Dilma Rousseff em 2014.
O julgamento ocorrerá amanhã.
Entre os recursos de defesa, Temer tentará se desvincular de Dilma, afirmando que os dois tinham contas diferentes e, por isso, só a ex-presidenta seria punida por irregularidades.
Mas há uma pressão enorme para tirar Temer do poder, tanto da parte das forças progressistas quanto das reacionárias.
As Organizações Globo fazem uma campanha pelo "Fora Temer", mas de maneira bem tendenciosa.
A Globo quer protagonismo, na disputa com o Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público e o Legislativo federal pela façanha histórica da mudança de governo.
A Globo quer eleições indiretas, e sinaliza sutilmente pela opção da ministra do STF, Carmen Lúcia para suceder Temer.
Mas ontem houve manifestações pela saída de Temer e sua sucessão decidida pelo voto popular.
É mais um evento pelas Diretas Já, desta vez em São Paulo, no Largo da Batata. Na semana anterior, foi no Rio de Janeiro.
No evento de ontem, nomes como Maria Gadu, Edgard Scandurra, Chico César, Mano Brown, Paulo Miklos e Wilson Simoninha foram os destaques.
Atores como Ailton Graça, Mônica Iozzi e Mel Lisboa, entidades de movimentos sociais e ativistas como Guilherme Boulos estavam também presentes.
Por ironia, Edgard Scandurra, guitarrista do Ira!, foi integrante do Ultraje a Rigor, banda que recentemente anda assumindo posturas reacionárias, sobretudo de parte do líder Roger Rocha Moreira.
Os protestos do Largo da Batata tiveram a presença estimada de 100 mil pessoas.
Mantiveram o mesmo sucesso da manifestação da semana anterior, no Rio de Janeiro.
E refletem o ocaso do governo Michel Temer, que parece estar cada vez mais isolado.
Semana passada, Temer se reuniu com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para pedir que o PSDB continue apoiando o presidente.
O gritante ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, afirmou a fidelidade do partido, dizendo que o PSDB "não é Madame Bovary para trair o governo".
Sabe-se que a personagem de Gustave Flaubert traiu o marido, na famosa obra do século XIX.
Aliás, o PSDB é mentor do governo Temer, que segue a pauta do derrotado Aécio Neves.
Por ironia, Aécio moveu ação na Justiça contra a chama Dilma-Temer, sabotou os bastidores políticos, contou com ajuda da mídia e da Operação Lava Jato e tornou-se mentor do governo Temer, assim que Dilma foi expulsa do poder.
No entanto, Aécio foi denunciado e afastado do mandato de senador e da presidência do PSDB.
Aparentemente, Aécio deixou de ser blindado pela grande mídia e pelo Judiciário.
Em nome do protagonismo, essas duas entidades querem dar a impressão de imparcialidade, afastando as acusações de "tratamento seletivo".
Mas isso é só para fechar o caminho de Lula para 2018 com "mais transparência".
Por ora, no entanto, o que se observa é que novas denúncias poderão envolver Temer em mais encrencas.
Ele pode sofrer impeachment e sua agonia política está aumentando cada vez mais.
Embora Temer diga que continua no poder, há um clima explícito de fim de governo.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já deve se preparar para ser o presidente em exercício, diante da crise que o titular sofre.
Maia apoia Temer, mas sabe que o mandato dele está naufragando. E o deputado fluminense, querendo protagonismo, ele defende as eleições indiretas.
O jeito é esperar terça-feira chegar e ver o que vai acontecer.
O presidente Michel Temer, mais uma vez, não pôde comemorar.
Festejou um "pibinho" que teve uma subida minúscula de 1% como se fosse o "fim da recessão".
Mas seu ex-assessor e "longa manus" (segundo denomina Rodrigo Janot), o ex-deputado federal Rodrigo da Rocha Loures, foi preso ontem e há risco de delação premiada.
Temer está sentindo o fim do seu caminho, embora ele mesmo manobrasse para permanecer no poder até 2018.
Aparentemente, Temer tem em mãos todos os meios disponíveis para evitar a cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral, por causa de irregularidades de campanha da chapa com Dilma Rousseff em 2014.
O julgamento ocorrerá amanhã.
Entre os recursos de defesa, Temer tentará se desvincular de Dilma, afirmando que os dois tinham contas diferentes e, por isso, só a ex-presidenta seria punida por irregularidades.
Mas há uma pressão enorme para tirar Temer do poder, tanto da parte das forças progressistas quanto das reacionárias.
As Organizações Globo fazem uma campanha pelo "Fora Temer", mas de maneira bem tendenciosa.
A Globo quer protagonismo, na disputa com o Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público e o Legislativo federal pela façanha histórica da mudança de governo.
A Globo quer eleições indiretas, e sinaliza sutilmente pela opção da ministra do STF, Carmen Lúcia para suceder Temer.
Mas ontem houve manifestações pela saída de Temer e sua sucessão decidida pelo voto popular.
É mais um evento pelas Diretas Já, desta vez em São Paulo, no Largo da Batata. Na semana anterior, foi no Rio de Janeiro.
No evento de ontem, nomes como Maria Gadu, Edgard Scandurra, Chico César, Mano Brown, Paulo Miklos e Wilson Simoninha foram os destaques.
Atores como Ailton Graça, Mônica Iozzi e Mel Lisboa, entidades de movimentos sociais e ativistas como Guilherme Boulos estavam também presentes.
Por ironia, Edgard Scandurra, guitarrista do Ira!, foi integrante do Ultraje a Rigor, banda que recentemente anda assumindo posturas reacionárias, sobretudo de parte do líder Roger Rocha Moreira.
Os protestos do Largo da Batata tiveram a presença estimada de 100 mil pessoas.
Mantiveram o mesmo sucesso da manifestação da semana anterior, no Rio de Janeiro.
E refletem o ocaso do governo Michel Temer, que parece estar cada vez mais isolado.
Semana passada, Temer se reuniu com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para pedir que o PSDB continue apoiando o presidente.
O gritante ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, afirmou a fidelidade do partido, dizendo que o PSDB "não é Madame Bovary para trair o governo".
Sabe-se que a personagem de Gustave Flaubert traiu o marido, na famosa obra do século XIX.
Aliás, o PSDB é mentor do governo Temer, que segue a pauta do derrotado Aécio Neves.
Por ironia, Aécio moveu ação na Justiça contra a chama Dilma-Temer, sabotou os bastidores políticos, contou com ajuda da mídia e da Operação Lava Jato e tornou-se mentor do governo Temer, assim que Dilma foi expulsa do poder.
No entanto, Aécio foi denunciado e afastado do mandato de senador e da presidência do PSDB.
Aparentemente, Aécio deixou de ser blindado pela grande mídia e pelo Judiciário.
Em nome do protagonismo, essas duas entidades querem dar a impressão de imparcialidade, afastando as acusações de "tratamento seletivo".
Mas isso é só para fechar o caminho de Lula para 2018 com "mais transparência".
Por ora, no entanto, o que se observa é que novas denúncias poderão envolver Temer em mais encrencas.
Ele pode sofrer impeachment e sua agonia política está aumentando cada vez mais.
Embora Temer diga que continua no poder, há um clima explícito de fim de governo.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já deve se preparar para ser o presidente em exercício, diante da crise que o titular sofre.
Maia apoia Temer, mas sabe que o mandato dele está naufragando. E o deputado fluminense, querendo protagonismo, ele defende as eleições indiretas.
O jeito é esperar terça-feira chegar e ver o que vai acontecer.
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