MICHEL TEMER TEM POSSIBILIDADE DE PERDER O MANDATO.
O terceiro dia do julgamento da chapa Dilma-Temer, vitoriosa na campanha presidencial de 2014, no Tribunal Superior Eleitoral foi menos espetacularizado que ontem.
A ênfase foi nas discussões sobre a consideração das delações da Odebrecht e do casal de publicitários João Santana e Mônica Moura.
O TSE consentiu que novas provas do esquema de propina a que foi acusada a chapa foram incluídas no processo.
O relator do processo, Herman Benjamin, disse que a chapa teria recebido propina oriunda de contratos de empreiteiras com a Petrobras, inseridas como doações oficiais de campanha junto a doações legais.
Com isso, Herman afirmou que a chapa teria cometido abuso do poder econômico.
Mas o relator admitiu que essa prática não foi exclusiva da chapa alvo do processo.
O que se destaca nessas análises é que Temer está com o mandato em risco.
A única coisa que ele anda fazendo é tentar salvar seu mandato.
Houve denúncia de que ele e sua família (leia-se Marcela e Michelzinho) usaram jato oferecido pela JBS.
Fora do julgamento da campanha de 2014, duas delações sobre o governo Temer podem comprometer ainda mais o temeroso governante.
Rocha Loures, ex-assessor de Temer, e Lúcio Funaro, ex-doleiro, têm suas delações cogitadas pela Operação Lava Jato.
Temer pode recorrer da cassação, mas também tem possíveis protegidos que poderão votar a seu favor.
Ele nomeou Tarcísio Vieira e Admar Gonzaga para serem ministros do TSE.
Gilmar Mendes havia se relacionado amistosamente com o presidente. Certa vez, o ministro do Supremo Tribunal Federal e hoje presidente do TSE, havia jantado com Temer numa noite de sábado.
Mendes arrumou a desculpa que era uma reunião de trabalho. Numa noite de sábado? Difícil acreditar.
São potencialmente três votos que salvariam Temer da cassação.
Herman Benjamin anunciou ontem que votará hoje pela cassação.
Os votos tendem a ser declarados hoje e o julgamento pode se encerrar nesta sexta-feira.
O mandato de Temer ainda não está totalmente no fim, mas o presidente se esgota a cada dia.
E domingo haverá mais uma manifestação contra o presidente e a favor da proposta de eleições diretas para sucedê-lo.
Será em Salvador, no Farol da Barra.
Novos capítulos ainda estão por vir nesse confuso drama político. House of Cards, seriado do Netflix, parece fichinha.
O terceiro dia do julgamento da chapa Dilma-Temer, vitoriosa na campanha presidencial de 2014, no Tribunal Superior Eleitoral foi menos espetacularizado que ontem.
A ênfase foi nas discussões sobre a consideração das delações da Odebrecht e do casal de publicitários João Santana e Mônica Moura.
O TSE consentiu que novas provas do esquema de propina a que foi acusada a chapa foram incluídas no processo.
O relator do processo, Herman Benjamin, disse que a chapa teria recebido propina oriunda de contratos de empreiteiras com a Petrobras, inseridas como doações oficiais de campanha junto a doações legais.
Com isso, Herman afirmou que a chapa teria cometido abuso do poder econômico.
Mas o relator admitiu que essa prática não foi exclusiva da chapa alvo do processo.
O que se destaca nessas análises é que Temer está com o mandato em risco.
A única coisa que ele anda fazendo é tentar salvar seu mandato.
Houve denúncia de que ele e sua família (leia-se Marcela e Michelzinho) usaram jato oferecido pela JBS.
Fora do julgamento da campanha de 2014, duas delações sobre o governo Temer podem comprometer ainda mais o temeroso governante.
Rocha Loures, ex-assessor de Temer, e Lúcio Funaro, ex-doleiro, têm suas delações cogitadas pela Operação Lava Jato.
Temer pode recorrer da cassação, mas também tem possíveis protegidos que poderão votar a seu favor.
Ele nomeou Tarcísio Vieira e Admar Gonzaga para serem ministros do TSE.
Gilmar Mendes havia se relacionado amistosamente com o presidente. Certa vez, o ministro do Supremo Tribunal Federal e hoje presidente do TSE, havia jantado com Temer numa noite de sábado.
Mendes arrumou a desculpa que era uma reunião de trabalho. Numa noite de sábado? Difícil acreditar.
São potencialmente três votos que salvariam Temer da cassação.
Herman Benjamin anunciou ontem que votará hoje pela cassação.
Os votos tendem a ser declarados hoje e o julgamento pode se encerrar nesta sexta-feira.
O mandato de Temer ainda não está totalmente no fim, mas o presidente se esgota a cada dia.
E domingo haverá mais uma manifestação contra o presidente e a favor da proposta de eleições diretas para sucedê-lo.
Será em Salvador, no Farol da Barra.
Novos capítulos ainda estão por vir nesse confuso drama político. House of Cards, seriado do Netflix, parece fichinha.
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