PAIS DO MENINO EDUARDO DE JESUS, UM DOS MORTOS DA VIOLÊNCIA QUE ATINGE A POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO.
O episódio, embora trágico, bem que poderia fazer parte do FEBEAPÁ, Festival de Besteiras que Assola o País, de Sérgio Porto (sob o pseudônimo Stanislaw Ponte Preta).
A cidade do Rio de Janeiro vive uma onda preocupante de violência.
Toda semana tem ocorrências diversas de pessoas mortas por diversos motivos, mas sempre relacionados de uma forma ou de outra à criminalidade.
Não raro crianças e adolescentes têm vidas ceifadas nas comunidades cariocas.
Como o menino Eduardo de Jesus, morto aos 10 anos em meio a um tiroteio no Complexo do Alemão.
A violência se concentra nos complexos do Alemão e Maré, e no entorno da Linha Vermelha, mas ela também ocorre, e muito, em Jacarepaguá, Copacabana, Madureira, Bangu, Pavuna, Zona Portuária etc.
E várias ocorrências são realizadas à luz do dia e diante de muito movimento de pessoas.
Apesar disso, o Rio de Janeiro, cuja violência aflige o mundo, nem de longe está nas listas das cidades mais violentas do Brasil.
ENQUANTO MUITOS CARIOCAS E ATÉ TURISTAS MORRIAM PELA VIOLÊNCIA, EDUARDO PAES E SÉRGIO CABRAL FILHO FAZIAM O RIO DE JANEIRO ESTAR EM COLOCAÇÕES BAIXAS ENTRE AS CAPITAIS BRASILEIRAS MAIS VIOLENTAS. TUDO PELA RIO 2016.
O dia a dia violento mostra que o Rio de Janeiro é a capital mais perigosa do Brasil.
Mas, nos dados estatísticos, a cidade aparece em 23º lugar.
A coisa só não rende risadas porque se referem a dados trágicos.
Há um forte indício de maquiagem de dados que põem a violenta cidade do Rio de Janeiro entre as capitais "menos violentas" do país.
Dois dados têm que ser levados em conta.
Um é que o Rio de Janeiro estava sendo governado pelo grupo político de Eduardo Paes e Sérgio Cabral Filho, que agiu marcado por intenso esquema de corrupção.
Outro é a pressão da onda ultraconservadora que assola o Brasil,
Há uma campanha da plutocracia contra os nordestinos, pois o Nordeste, berço do ex-presidente Lula, estava começando a superar a inferiorização social marcada por anos de coronelismo.
Por isso há uma "ênfase" na violência ocorrida em capitais nordestinas, usando até mesmo critérios confusos.
Em Aracaju, considerada uma das capitais mais tranquilas do país, mas "quinta" no ranquim da violência, duas manobras são feitas.
Acidentes de bicicleta e casos de intoxicação alimentar, ou pequenos acidentes de trabalho como machucar o dedo enquanto prega um quadro na parede, "anabolizam" os índices de violência na Grande Aracaju.
Soma-se isso à atribuição de ocorrências pontuais em várias cidades da Grande Aracaju, como São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro, que no entanto são atribuídas à capital sergipana.
Outro critério a ser observado é se a violência pode mesmo ser creditada à divulgação de boletins de ocorrência.
Em Lauro de Freitas, imagina-se haver maior facilidade de registrar ocorrências criminais do que no Rio de Janeiro.
A divulgação de ocorrências criminais não faz uma cidade em si ser violenta.
De repente, os crimes acontecem, são fartamente denunciados e em boa parte resolvidos.
Pior é o Rio de Janeiro, em que a violência ocorre e muitos crimes nem chegam a resultar nos chamados B.O. (boletins de ocorrência).
E, além disso, outro propósito da maquiagem dos dados da turma de Eduardo Paes são os interesses turísticos em prol da Rio 2016.
A "redução" de homicídios e outros crimes na ex-Cidade Maravilhosa foi um artifício para não fazer intimidar a chegada de turistas à cidade, durante os Jogos Olímpicos de 2016.
O problema, porém, é que, no raciocínio de Paes e companhia, os turistas não podem ter medo de visitar o Rio de Janeiro, mas podem ser assassinados de repente numa rua da cidade.
A situação está tão surreal que o jornalismo da Globo e outros veículos da grande imprensa iniciarão coberturas sobre as tragédias no Complexo do Alemão.
O Rio de Janeiro vive uma violência que causa medo e surpreende, negativamente, o resto do mundo.
Só precisa ser devidamente registrada nos dados estatísticos sobre a violência.
Triste saber que os mortos do Rio não servem sequer para serem meros números estatísticos.
O episódio, embora trágico, bem que poderia fazer parte do FEBEAPÁ, Festival de Besteiras que Assola o País, de Sérgio Porto (sob o pseudônimo Stanislaw Ponte Preta).
A cidade do Rio de Janeiro vive uma onda preocupante de violência.
Toda semana tem ocorrências diversas de pessoas mortas por diversos motivos, mas sempre relacionados de uma forma ou de outra à criminalidade.
Não raro crianças e adolescentes têm vidas ceifadas nas comunidades cariocas.
Como o menino Eduardo de Jesus, morto aos 10 anos em meio a um tiroteio no Complexo do Alemão.
A violência se concentra nos complexos do Alemão e Maré, e no entorno da Linha Vermelha, mas ela também ocorre, e muito, em Jacarepaguá, Copacabana, Madureira, Bangu, Pavuna, Zona Portuária etc.
E várias ocorrências são realizadas à luz do dia e diante de muito movimento de pessoas.
Apesar disso, o Rio de Janeiro, cuja violência aflige o mundo, nem de longe está nas listas das cidades mais violentas do Brasil.
ENQUANTO MUITOS CARIOCAS E ATÉ TURISTAS MORRIAM PELA VIOLÊNCIA, EDUARDO PAES E SÉRGIO CABRAL FILHO FAZIAM O RIO DE JANEIRO ESTAR EM COLOCAÇÕES BAIXAS ENTRE AS CAPITAIS BRASILEIRAS MAIS VIOLENTAS. TUDO PELA RIO 2016.
O dia a dia violento mostra que o Rio de Janeiro é a capital mais perigosa do Brasil.
Mas, nos dados estatísticos, a cidade aparece em 23º lugar.
A coisa só não rende risadas porque se referem a dados trágicos.
Há um forte indício de maquiagem de dados que põem a violenta cidade do Rio de Janeiro entre as capitais "menos violentas" do país.
Dois dados têm que ser levados em conta.
Um é que o Rio de Janeiro estava sendo governado pelo grupo político de Eduardo Paes e Sérgio Cabral Filho, que agiu marcado por intenso esquema de corrupção.
Outro é a pressão da onda ultraconservadora que assola o Brasil,
Há uma campanha da plutocracia contra os nordestinos, pois o Nordeste, berço do ex-presidente Lula, estava começando a superar a inferiorização social marcada por anos de coronelismo.
Por isso há uma "ênfase" na violência ocorrida em capitais nordestinas, usando até mesmo critérios confusos.
Em Aracaju, considerada uma das capitais mais tranquilas do país, mas "quinta" no ranquim da violência, duas manobras são feitas.
Acidentes de bicicleta e casos de intoxicação alimentar, ou pequenos acidentes de trabalho como machucar o dedo enquanto prega um quadro na parede, "anabolizam" os índices de violência na Grande Aracaju.
Soma-se isso à atribuição de ocorrências pontuais em várias cidades da Grande Aracaju, como São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro, que no entanto são atribuídas à capital sergipana.
Outro critério a ser observado é se a violência pode mesmo ser creditada à divulgação de boletins de ocorrência.
Em Lauro de Freitas, imagina-se haver maior facilidade de registrar ocorrências criminais do que no Rio de Janeiro.
A divulgação de ocorrências criminais não faz uma cidade em si ser violenta.
De repente, os crimes acontecem, são fartamente denunciados e em boa parte resolvidos.
Pior é o Rio de Janeiro, em que a violência ocorre e muitos crimes nem chegam a resultar nos chamados B.O. (boletins de ocorrência).
E, além disso, outro propósito da maquiagem dos dados da turma de Eduardo Paes são os interesses turísticos em prol da Rio 2016.
A "redução" de homicídios e outros crimes na ex-Cidade Maravilhosa foi um artifício para não fazer intimidar a chegada de turistas à cidade, durante os Jogos Olímpicos de 2016.
O problema, porém, é que, no raciocínio de Paes e companhia, os turistas não podem ter medo de visitar o Rio de Janeiro, mas podem ser assassinados de repente numa rua da cidade.
A situação está tão surreal que o jornalismo da Globo e outros veículos da grande imprensa iniciarão coberturas sobre as tragédias no Complexo do Alemão.
O Rio de Janeiro vive uma violência que causa medo e surpreende, negativamente, o resto do mundo.
Só precisa ser devidamente registrada nos dados estatísticos sobre a violência.
Triste saber que os mortos do Rio não servem sequer para serem meros números estatísticos.
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