MORADORES PROTESTAM CONTRA A MORTE DE UM HOMEM NA FAVELA DA LINHA, NO RIO DO OURO, QUEIMANDO PNEUS E OUTROS MATERIAIS.
Falta tudo no trecho da Rodovia RJ-106 na altura de Rio do Ouro e Várzea das Moças.
Falta infraestrutura nas comunidades.
Falta um plano de urbanização e atendimento digno às populações carentes.
Falta iluminação. Passarelas, se há, estão precárias.
E ainda há o fato surreal de que, mesmo vizinhos, Rio do Ouro e Várzea das Moças não têm avenida própria de ligação.
Há um terreno ocioso para nova avenida mas nem o DER-RJ quer saber. Esse terreno é a nova "Cafubá-Charitas", uma nova avenida que ameaça dormir décadas por conta do descaso público.
Protestos ocorrem na "avenida de bairro" que continua sendo a RJ-106 nesse trecho. E, quando há, o trânsito fica complicado.
O tráfego de veículos para, interrompendo a rotina do "trânsito tranquilo", eufemismo para a "corrida de kart" que se torna a disputa de pista dos veículos de Rio do Ouro e Várzea das Moças e os veículos que vão para a Região dos Lagos.
HOJE NÃO TEVE "CORRIDA DE KART" NA "AVENIDA DE BAIRRO.
Hoje ocorreu uma ação policial na Favela da Linha, onde um morador foi morto.
Policiais de uma tropa de choque disseram que se tratava de um grupo de criminosos que reagiram com tiroteio contra as viaturas.
O morador morto teria sido, segundo relato da Secretaria da PM, um dos "bandidos".
Moradores indignados contestaram a versão e fecharam a "avenida de bairro".
Pneus e outros objetos foram incendiados, formando uma barricada de fogo que soltou uma enorme fumaça.
Os dois sentidos da "avenida de bairro" tiveram trânsito fechado.
Dramas como estes o "jornalista médio" niteroiense, "repórter" de press-release e "correspondente" da Rua Coronel Moreira César, finge que se informa desses problemas.
No entanto, o que ele quer é apenas estar em dia com o agenda setting niteroiense. Agenda Setting é uma espécie de hit-parade da notícia, as "mais-mais da opinião pública (isto é, a opinião que se publica").
A área de Rio do Ouro e Várzea das Moças está decadente, sofrendo o descaso das prefeituras de Niterói e São Gonçalo, do governo do Estado do Rio de Janeiro e do DER-RJ.
O governo Wilson Witzel só quer atirar nas favelas, e a ação gerou uma revolta que fez o tráfego se complicar, com reflexos em Tribobó e no Fonseca.
Em vez disso, deveria se fazer uma série de ações de melhoria das áreas, uma urbanização decente e serviços de infraestrutura, qualidade de vida e outras garantias à população, que precisa de muita assistência.
Mobilidade urbana não é se limitar a fazer a maquiagem do recapeamento de asfalto (agora chamado de "macrodrenagem") nem pensar em ciclovias, se não há ações mais importantes para se fazer.
Se já houvesse a nova avenida de Rio do Ouro para Várzea das Moças, parte do congestionamento da RJ-106 teria sido resolvida, e talvez desse para ir por Engenho do Mato e Maricá, por Itaipuaçu.
Só que, enquanto o niteroiense médio fica irritado quando se fala que tem que haver tais medidas, a coisa não anda.
A impressão que se tem é que o niteroiense médio adora congestionamentos, porque assim é mais tempo para ficar curtindo o WhatsApp.
Se isso é elevado Índice de Desenvolvimento Humano, então não se sabe o que é qualidade de vida.
Falta tudo no trecho da Rodovia RJ-106 na altura de Rio do Ouro e Várzea das Moças.
Falta infraestrutura nas comunidades.
Falta um plano de urbanização e atendimento digno às populações carentes.
Falta iluminação. Passarelas, se há, estão precárias.
E ainda há o fato surreal de que, mesmo vizinhos, Rio do Ouro e Várzea das Moças não têm avenida própria de ligação.
Há um terreno ocioso para nova avenida mas nem o DER-RJ quer saber. Esse terreno é a nova "Cafubá-Charitas", uma nova avenida que ameaça dormir décadas por conta do descaso público.
Protestos ocorrem na "avenida de bairro" que continua sendo a RJ-106 nesse trecho. E, quando há, o trânsito fica complicado.
O tráfego de veículos para, interrompendo a rotina do "trânsito tranquilo", eufemismo para a "corrida de kart" que se torna a disputa de pista dos veículos de Rio do Ouro e Várzea das Moças e os veículos que vão para a Região dos Lagos.
HOJE NÃO TEVE "CORRIDA DE KART" NA "AVENIDA DE BAIRRO.
Hoje ocorreu uma ação policial na Favela da Linha, onde um morador foi morto.
Policiais de uma tropa de choque disseram que se tratava de um grupo de criminosos que reagiram com tiroteio contra as viaturas.
O morador morto teria sido, segundo relato da Secretaria da PM, um dos "bandidos".
Moradores indignados contestaram a versão e fecharam a "avenida de bairro".
Pneus e outros objetos foram incendiados, formando uma barricada de fogo que soltou uma enorme fumaça.
Os dois sentidos da "avenida de bairro" tiveram trânsito fechado.
Dramas como estes o "jornalista médio" niteroiense, "repórter" de press-release e "correspondente" da Rua Coronel Moreira César, finge que se informa desses problemas.
No entanto, o que ele quer é apenas estar em dia com o agenda setting niteroiense. Agenda Setting é uma espécie de hit-parade da notícia, as "mais-mais da opinião pública (isto é, a opinião que se publica").
A área de Rio do Ouro e Várzea das Moças está decadente, sofrendo o descaso das prefeituras de Niterói e São Gonçalo, do governo do Estado do Rio de Janeiro e do DER-RJ.
O governo Wilson Witzel só quer atirar nas favelas, e a ação gerou uma revolta que fez o tráfego se complicar, com reflexos em Tribobó e no Fonseca.
Em vez disso, deveria se fazer uma série de ações de melhoria das áreas, uma urbanização decente e serviços de infraestrutura, qualidade de vida e outras garantias à população, que precisa de muita assistência.
Mobilidade urbana não é se limitar a fazer a maquiagem do recapeamento de asfalto (agora chamado de "macrodrenagem") nem pensar em ciclovias, se não há ações mais importantes para se fazer.
Se já houvesse a nova avenida de Rio do Ouro para Várzea das Moças, parte do congestionamento da RJ-106 teria sido resolvida, e talvez desse para ir por Engenho do Mato e Maricá, por Itaipuaçu.
Só que, enquanto o niteroiense médio fica irritado quando se fala que tem que haver tais medidas, a coisa não anda.
A impressão que se tem é que o niteroiense médio adora congestionamentos, porque assim é mais tempo para ficar curtindo o WhatsApp.
Se isso é elevado Índice de Desenvolvimento Humano, então não se sabe o que é qualidade de vida.
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