FIGURAS PERIGOSAS: OLAVO DE CARVALHO E JAIR BOLSONARO.
A mídia hegemônica tenta abafar e faz o possível para manter os brasileiros médios tranquilos.
Pessoas estão felizes e serenas, acreditando que tudo está numa grande normalidade desde que "aquela megera" foi tirada do poder.
Estão redondamente enganados. Mesmo com eventuais equívocos, a "megera" Dilma Rousseff procurou acertar, tinha seu esforço até de combater a corrupção à qual foi acusada de estar envolvida.
Depois de abril de 2016 é que o Brasil iniciou uma fase de fragilidade em todos os sentidos.
E hoje, com Jair Bolsonaro destruindo a Educação com o corte de investimentos e sancionando leis liberando porte de armas para colecionadores, caçadores e esportistas, permitindo também a circulação com arma pelas ruas, o Brasil está em risco e quase ninguém percebe.
Junta-se a isso o fato do governador Wilton Witzel, do Rio de Janeiro, ter divulgado um vídeo prometendo "acabar com a bandidagem" e as atrocidades que ele ordenou ou permitiu fazer nesse sentido.
É terrível imaginar que um inocente músico que foi morto em Guadalupe, pessoa honesta e admirada por amigos e familiares, esteja incluído nessa "bandidagem" a ponto dos militares do Exército gracejarem depois de matarem ele e um ajudante e ferirem outra pessoa com mais de 80 tiros.
O melhor programa de segurança pública seria dar emprego, moradia, escola gratuita e qualidade de vida para a população carente.
Mas vive-se num Rio de Janeiro "pragmático" que só pensa em ações imediatistas e aprecia fenômenos medíocres e medidas nocivas, às quais defende com unhas e dentes a ponto de agredir quem discorde disso.
É o Rio de Janeiro da Rádio Cidade "roqueira", da falsa vanguarda do "funk", do falso feminismo das mulheres-frutas e similares e que votou em políticos que depois viravam vidraça por esses mesmos eleitores, cuja valorização da coerência das coisas é igual a zero.
No plano nacional, recentemente Jair Bolsonaro enfrentou um clima de desentendimento entre Olavo de Carvalho e os militares.
Isso porque o ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, manifestou preocupação com o uso da Internet por grupos radicais.
Isso é uma indireta para os abusos que bolsonaristas e olavistas - adeptos do "fisólofo" Olavo de Carvalho - fazem em seus textos na Internet.
Olavo de Carvalho era visto com preocupação pelos militares, como Santos Cruz, o vice-presidente Antônio Hamilton Mourão e outros, por adotar um discurso extremista demais até para os padrões de um bolsonarismo lapidado que tenta ser o governo, que, por pior que seja, tenta manter o controle.
Olavo é um histérico que, neste contexto, pode ser comparado com o membro de uma gangue que está fora de controle e pode pôr um plano do seu grupo a perder.
E aí Olavo de Carvalho não gostou do comentário de Santos Cruz e o chamou de "Trotsky de direita".
Santos Cruz chamou o "fisólofo" de "desequilibrado" e aí o "entelectuau" ficou furioso e reagiu da forma habitual: chamou os militares de "comunistas", acusou-os de abrir caminho para o PT no poder.
Olavo de Carvalho chama de "comunista" ou "esquerdista" tudo aquilo que o desagrada. Um sujeito ensandecido, diga-se de passagem.
Uma coisa, pelo menos, surpreendeu.
É que os militares que cercam Bolsonaro podem ser ultraconservadores, mas ao menos eles respeitam as instituições.
Ainda assim, o clima de desentendimentos sempre deixa um cenário de fragilidade política, e o nosso Brasil está vulnerável, além de estar com reputação baixíssima diante do mundo.
A esperança é ver a coisa (e o "coiso") irem longe demais e o governo ter que sofrer impeachment.
Mas, por enquanto, tudo está imprevisível.
Só falta o brasileiro médio despertar de suas ilusões. Aí será um bom caminho.
A mídia hegemônica tenta abafar e faz o possível para manter os brasileiros médios tranquilos.
Pessoas estão felizes e serenas, acreditando que tudo está numa grande normalidade desde que "aquela megera" foi tirada do poder.
Estão redondamente enganados. Mesmo com eventuais equívocos, a "megera" Dilma Rousseff procurou acertar, tinha seu esforço até de combater a corrupção à qual foi acusada de estar envolvida.
Depois de abril de 2016 é que o Brasil iniciou uma fase de fragilidade em todos os sentidos.
E hoje, com Jair Bolsonaro destruindo a Educação com o corte de investimentos e sancionando leis liberando porte de armas para colecionadores, caçadores e esportistas, permitindo também a circulação com arma pelas ruas, o Brasil está em risco e quase ninguém percebe.
Junta-se a isso o fato do governador Wilton Witzel, do Rio de Janeiro, ter divulgado um vídeo prometendo "acabar com a bandidagem" e as atrocidades que ele ordenou ou permitiu fazer nesse sentido.
É terrível imaginar que um inocente músico que foi morto em Guadalupe, pessoa honesta e admirada por amigos e familiares, esteja incluído nessa "bandidagem" a ponto dos militares do Exército gracejarem depois de matarem ele e um ajudante e ferirem outra pessoa com mais de 80 tiros.
O melhor programa de segurança pública seria dar emprego, moradia, escola gratuita e qualidade de vida para a população carente.
Mas vive-se num Rio de Janeiro "pragmático" que só pensa em ações imediatistas e aprecia fenômenos medíocres e medidas nocivas, às quais defende com unhas e dentes a ponto de agredir quem discorde disso.
É o Rio de Janeiro da Rádio Cidade "roqueira", da falsa vanguarda do "funk", do falso feminismo das mulheres-frutas e similares e que votou em políticos que depois viravam vidraça por esses mesmos eleitores, cuja valorização da coerência das coisas é igual a zero.
No plano nacional, recentemente Jair Bolsonaro enfrentou um clima de desentendimento entre Olavo de Carvalho e os militares.
Isso porque o ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, manifestou preocupação com o uso da Internet por grupos radicais.
Isso é uma indireta para os abusos que bolsonaristas e olavistas - adeptos do "fisólofo" Olavo de Carvalho - fazem em seus textos na Internet.
Olavo de Carvalho era visto com preocupação pelos militares, como Santos Cruz, o vice-presidente Antônio Hamilton Mourão e outros, por adotar um discurso extremista demais até para os padrões de um bolsonarismo lapidado que tenta ser o governo, que, por pior que seja, tenta manter o controle.
Olavo é um histérico que, neste contexto, pode ser comparado com o membro de uma gangue que está fora de controle e pode pôr um plano do seu grupo a perder.
E aí Olavo de Carvalho não gostou do comentário de Santos Cruz e o chamou de "Trotsky de direita".
Santos Cruz chamou o "fisólofo" de "desequilibrado" e aí o "entelectuau" ficou furioso e reagiu da forma habitual: chamou os militares de "comunistas", acusou-os de abrir caminho para o PT no poder.
Olavo de Carvalho chama de "comunista" ou "esquerdista" tudo aquilo que o desagrada. Um sujeito ensandecido, diga-se de passagem.
Uma coisa, pelo menos, surpreendeu.
É que os militares que cercam Bolsonaro podem ser ultraconservadores, mas ao menos eles respeitam as instituições.
Ainda assim, o clima de desentendimentos sempre deixa um cenário de fragilidade política, e o nosso Brasil está vulnerável, além de estar com reputação baixíssima diante do mundo.
A esperança é ver a coisa (e o "coiso") irem longe demais e o governo ter que sofrer impeachment.
Mas, por enquanto, tudo está imprevisível.
Só falta o brasileiro médio despertar de suas ilusões. Aí será um bom caminho.
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