Haverá desembarque dos reaças digitais ao bolsonarismo?
Não se fala dos chamados "bolsomínions arrependidos", mas da gente que atua de forma agressiva nas redes sociais.
Como na patota fascista que se escondia em comunidades como "Eu Odeio Acordar Cedo" no Orkut, para fazer valentonismo digital.
Ou naqueles patrulheiros do "estabelecido" que defendem de gírias da Jovem Pan a ônibus com pintura padronizada, ou que se acham no direito de dizer que tipo de mulher o internauta solitário tem que namorar.
Esse pessoal vai desembarcar do bolsonarismo ao qual mergulhou com muito entusiasmo em 2018?
Ou será que voltarão os pseudo-esquerdistas com Q.I. fascista, os "marx-cartistas", que prevaleceram entre 2005 e 2007?
Eles se tornaram, em muitos casos, "vidraças" porque, depois dos quinze minutos de fama e muito valentonismo (bullying), começaram a se desentender com os amigos mais chegados e com os "amigos" circunstanciais (como colegas de hobby, por exemplo).
O valentão que humilha os outros por uma pequena discordância, porque esta vai contra modismos ou valores estabelecidos "de cima", passou a ser ridicularizado.
Num dado momento, ele perde a cabeça e se desentende com os amigos.
Em outro, perde a oportunidade de conquistar pessoas importantes que ele cobiçava para sua ascensão social, e estas lhe tratam como um verme desprezível.
Os reacionários que se achavam sem limites para ofender os outros, iludidos com sua segurança em casa, diante dos computadores, acabam produzindo fichas criminais sem saber, ao serem denunciados pelas agressões que fazem.
Temos um momento muito delicado no governo Bolsonaro, mas há um consolo.
Aqueles que montaram a festa reacionária nos últimos 25 anos começam a receber a conta. Que eles, de alguma forma, têm ou terão que pagar, sem falta.
Comentários
Postar um comentário