O governo Lula começou errando, quando não se priorizou a reconstrução do Brasil e, em vez disso, o presidente se apressou a viajar ao exterior, quando a melhor forma de tornar a imagem do país mais positiva para o resto do mundo é trabalhar internamente nos projetos de superação da crise e dos estragos deixados pelo antecessor Jair Bolsonaro.
Lula quis priorizar as viagens visando sua projeção internacional e sua busca de forjar um carisma histórico para receber o Prêmio Nobel da Paz. Enquanto isso, ele lançava apenas projetos paliativos e pequenos progressos, além de quedas temporárias de preços que mais parecem promoções de temporada, sem que isso transformasse de maneira significativa a vida da população.
Sem lançar de imediato uma agenda positiva para o Brasil, Lula demorou meses para lançar medidas de caráter social, como se esperasse alguma efeméride para implantar cada uma dessas ações, com o objetivo de causar impacto midiático e publicitário.
Medidas cono o combate à fome, o aumento do salário mínimo e o projeto para resolver a vida da população em situação de rua, portanto, só eram feitas em datas em que levantamentos relativos a esses problemas eram divulgados ou datas comemorativas serviam de pretexto.
O programa de combate à fome foi lançado em março, após a repercussão dos levantamentos sobre o trágico problema no Brasil. O salário mínimo foi reajustado para o valor atual em evento no Dia do Trabalho, frustrando o proletariado que não aguentava esperar cinco meses para ter algum dinheiro a mais para pagar contas e comida.
Agora é a vez de um projeto em favor da população em situação de rua, conhecida como "sem-teto", que inclui assistência social, políticas de habitação e até incentivos para atividades culturais. Só que este projeto se dá por dois motivos: um levantamento sobre o aumento da população de rua de 2013 para cá e a proximidade do Natal, onde se dá destaque às ações filantrópicas.
Tudo muito tendencioso, feito para fazer mídia, quando essas ações deveriam ter sido feitas já no começo do governo. O povo não quer esperar, e o preço dos erros do governo Lula refletem na invasão de bolsonaristas no perfil da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no X, antigo Twitter. Nesta invasão, a falsa Janja chamava o marido de "vagabundo" e alegava "traí-lo com Neymar". A invasão será alvo de investigação e os responsáveis serão punidos conforme a lei.
Mas esse crime foi estimulado por um antipetismo que não foi superado. Lula viajando demais em vez de ficar no país cuidando do povo brasileiro, e fazendo pouco pela chamada reconstrução do Brasil, não vai enfraquecer a oposição. E Lula ainda vai fazer uma "festa da democracia" no próximo dia 08 de janeiro. Lula se perdeu no caminho.
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