SÃO PAULO, RUA CONSELHEIRO TORRES HOMEM - EXEMPLO DE BAIRRO COM RESIDÊNCIAS LUXUOSAS, O JARDIM PAULISTA INTEGRA A REGIÃO DOS JARDINS, MUITO VISADA POR ASSALTANTES NA CAPITAL PAULISTA.
Os assaltos que ocorrem na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na Aclimação, em Perdizes, na Praça da Sé e outros cantos da cidade de São Paulo são apenas amostras recentes do que acontece em todo o país. Elas são um alerta para a elite do bom atraso, que não nos engana com sua máscara de gente simples tendo muito dinheiro no bolso para comprar cervejas e cigarros, viajar à toa, criar canis domésticos nos seus apartamentos e comprar um automóvel para cada membro da família.
Essa elite pode, de vez em quando, ser vista numa roda de pagode em Marechal Hermes tomando cerveja adoidado, mas ela é elite do mesmo jeito, com o mesmo apetite de ter demais para si sem ter o que gastar do opulento dinheiro.
Hipócrita, a "boa" sociedade que um dia declarava não suportar ver João Goulart governando o Brasil mas hoje não tolera uma crítica a Lula, agora tenta fazer o dever de aula do esquerdismo fingido, Burguesia neoliberal fazendo festinhas pensando que isso é ativismo revolucionário de esquerda.
Essa burguesia que, de tão ignorante, acha que a música brega dos anos 1970 é "vanguarda cultural" quando é o oposto (o brega se pauta pela tradução caricata de modismos ultrapassados), quer usar o esquerdismo de butique e de boteco para mascarar seus preconceitos elitistas que desde 2002 foram convertidos em "rupturas de preconceito" através da espetacularização da pobreza pela cultura popularesca.
Isso é uma desculpa para os ricos enrustidos - a elite do bom atraso - poderem ganhar demais e só dando paliativos aos pobres para evitar que eles se revoltem. Mas isso não impede a reação dos pobres que não tem o necessário contra os que ganham tudo fácil e sem necessidade.
Daí os assaltos, que vão do furto de celular ao roubo de automóvel. Enquanto os bem de vida ganham demais à toa, para gastar com supérfluos e nunca se importar em ajudar o próximo, preferindo investir na sua felicidade tóxica como "um bem pessoal e intransferível", aqueles que não têm a quem recorrer se enlouquecem e se enfurecem, e quando podem vão assaltando pessoas, invadindo residências, furtando carros e celulares.
Esse é um alerta para todo o Brasil e um aviso para quem ganha demais na sorte grande sem necessidade, sem saber gastar o seu dinheiro e preferindo acumular riquezas desprezando o cenário de pobreza em que vivemos.
Daí que os muito opulentos, que preferem gastar dinheiro com cigarros do que ajudar os pobres que precisam alimentar suas famílias ou resolver suas dívidas financeiras, acabam perdendo um valor maior do que aqueles que poderiam abrir mão para ajudar os mais necessitados.
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