Ontem ocorreu em Brasília um protesto de professores contra os cortes do governo Lula na Educação. O protesto também contou com a participação de servidores do setor. As categorias pedem aumento salarial de 22%, dividido em três anos (7,06% em cada um, começando em 2024), ao passo que os servidores técnico-administrativos em educação pedem 117%.
Até o momento, o governo ofereceu 9%, dividido em dois, a partir de 2025 (4,5% em cada um). A categoria foi negociar com representantes do governo, mas desejavam falar pessoalmente com o presidente Lula, o que não foi atendido.
As próprias negociações não avançam e os grevistas, que paralisaram mais da metade das instituições federais, expressam sua frustração com o governo Lula, que ajudaram a eleger.
Ivanilda Reis, coordenadora da Fasubra, a federação de sindicatos dos técnico-administrativos em instituições de ensino superior públicas, resume a indignação dos docentes, pesquisadores e servidores com o governo Lula, através de um comentário conciso:
"Nós fizemos campanha [para o Lula] porque precisávamos. Não tem arrependimento, mas frustração. Ele diz que valoriza [a educação] na mídia, mas não na prática".
Este exemplo é gravíssimo, uma vez que Lula afirmou que iria priorizar a Educação, mas meteu a faca nas verbas para setores estratégicos, com o objetivo de garantir o tal "déficit zero" do arcabouço fiscal. O ensino universitário, a escola básica e os institutos de pesquisa não vão receber verbas do governo, necessárias para suas atividades pedagógicas e de pesquisa.
Lula falou tanto que a Educação é fundamental para o desenvolvimento de um país, mas não faz aua parte. Também, é um presidente que fala demais e age menos. Tudo para garantir os interesses da burguesia a quem o presidente pelego serve com gosto, sob a desculpa da "democracia ".
Pelo jeito, a "democracia " de Lula só serve para quem tem dinheiro demais e só quer festa.
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