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"NEOPENTEQUES" NÃO REPRESENTAM A PIOR RELIGIÃO DO BRASIL. HÁ OUTRA PIOR

MARCELLO CRIVELLA, BISPO DA IGREJA UNIVERSAL QUE NÃO CONSEGUIU SE REELEGER PARA A PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO.

Virou moda apedrejar a Igreja Universal do Reino de Deus e outras seitas consideradas "evangélicas neo-pentecostais" (o "neo" é cortesia pelo seu apetite pela propaganda midiática).

Correto. Merecido. Os chamados "neopenteques" são gananciosos, suas pautas moralistas são bastante obscurantistas, e a cobrança de dízimo vai aos níveis do estelionato religioso.

O problema é que, com estes e outros defeitos - como aqueles ridículos jargões do tipo "adorai o Rei" e "ajoelhei diante do trono" - , a campanha contra os neopenteques se transforma em linchamento de cachorro morto.

E isso acaba causando equívocos bastante risíveis.

Na campanha para a Prefeitura do Rio de Janeiro, o candidato Marcello Crivella levou erroneamente a imagem de "símbolo de bolsonarismo".

Foi um erro de interpretação. Crivella estava apenas pedindo apoio financeiro do presidente Jair Bolsonaro e este nem deu bola, abandonando o bispo-prefeito no caminho.

Os cariocas, em mais uma amostra de voto podre, elegeram Eduardo Paes como se este fosse o suprassumo do progressismo desenvolvimentista, só porque o cara faz promessas mirabolantes e é considerado "laico".

Quanta ingenuidade. Eduardo Paes é amigo da família Bolsonaro, nomeou parente desse clã para um dos cargos da Prefeitura do Rio de Janeiro e a parente bolsonariana ficou no cargo entre 2009 e 2015. 

Um bom tempo, não é?

E agora Eduardo Paes repete a dose, nomeando para sua equipe algum familiar ligado a Carlos Bolsonaro, o Carluxo, o mais tuiteiro da "familícia".

Então os cariocas deram um tiro no pé, tanto quanto os tiros que a polícia carioca dá contra o povo pobre.

E aí vemos o quanto a fúria cega contra os neopenteques, que fez Andressa Urach pagar por pecados mais graves cometidos pela Mulher Melão e Solange Gomes, "musas" que se beneficiam pelo silêncio dado pelas esquerdas.

Mulher Melão apoiou a Operação Lava Jato e Solange Gomes teve um caso com um Alexandre Frota no alvorecer de seu direitismo cujo radicalismo só recentemente foi descartado.

E, apesar disso, as esquerdas se silenciam, acreditando que elas simbolizam um "feminismo popular", o que é um preconceito terrível, vindo de gente "sem preconceitos". Afinal, o povo pobre não emerece um suposto feminismo fundamentado por glúteos.

É comum a mania dos brasileiros de ficar linchando cachorros mortos, de ficar apedrejando a vidraça quebrada.

Enquanto se lincha cachorro morto, a raposa circula e entra no galinheiro.

E é por isso que afirmo que as religiões evangélicas neopentecostais, por piores que sejam, não são, mesmo assim, o que há de pior em religião brasileira.

A pior religião, por incrível que pareça, é o chamado "Espiritismo kardecista".

Esta religião, apesar de usar o derivado do sobrenome de Allan Kardec, na prática NADA tem a ver com seu codificador.

Tanto que o nome "kardecista" tornou-se pejorativo. Quem defende o verdadeiro Espiritismo, o francês, define-o como "kardeciano" e não "kardecista".

Eu posso afirmar isso. Fui "kardecista" durante 28 anos, entre 1984 e 2012. Tive azares que evito dizer por serem de caráter particular. Mas é como se, conforme diz a Bíblia, eu tivesse pedido pão e recebido serpentes.

Um pequeno blogue explica muito bem os motivos de minha saída.

Aqui no Brasil quase não existe Espiritismo. Só nas mentes de uns poucos lúcidos como Sérgio Aleixo, Dora Incontri e Lair Amaro é que vive o legado de Allan Kardec, sepultado no mesmo cemitério de Paris onde "repousam" Oscar Wilde e Jim Morrison, vocalista dos Doors.

De resto, um bando de bajuladores do educador francês, mas que de forma inescrupulosa desfiguraram a Doutrina Espírita, que aqui nunca passou de um Catolicismo medieval de botox.

É o mesmo Catolicismo que vigorou no período colonial, originário de Portugal e que era tão medieval que, em pleno século XVIII, ainda botava muito herege na fogueira, vide o caso do ator e dramaturgo brasileiro radicado em Portugal, Antônio José da Silva, o Judeu (1705-1739).

Um dos padres jesuítas, o reacionaríssimo Manuel da Nóbrega, foi adotado pelos "kardecistas" como seu principal mensageiro espiritual, com pautas reaças de fazer os "neopenteques" parecerem uns punks de esquerda.

Infelizmente ninguém sabe dos podres do "nosso" Espiritismo, e se ilude com o mundo de cor e fantasia que essa religião se apresenta para o público leigo.

E isso é tão terrível que o pior "canto de sereia" não veio de mocinhas lindas com cauda de peixe, mas de um velho feioso usando paletós velhos e fedendo a mofo.

Sim, é o tal "médium de peruca" (apesar de, no fim da vida, mais parecer a versão carne-e-osso do Eustáquio do seriado Coragem, O Cão Covarde), que, fazendo trocadilho com seu nome, transformou a Doutrina dos Espíritos num chiqueiro.

Prestando atenção na trajetória desse infeliz, ele foi pioneiro na literatura fake, lançando em 1932 um estranho livro de poemas, pretensamente "ditados do além", mas cujos "autores" parecem ter perdido o talento que marcaram suas passagens na Terra.

O "médium de peruca", tido como "profeta da tal da data-limite", "lápis de Deus", "médium dos pés descalços", "símbolo da caridade" aos moldes da megera Madre Teresa de Calcutá, foi pregador, como ela, da horripilante e trevosa Teologia do Sofrimento. Ainda se vai explicar isso.

O tal livro poético de 1932, só para se ter uma ideia, foi uma farsa tão grotesca que a brochura teve que ser reparada e editada cinco vezes, num espaço de quase 25 anos.

Só isso desmente a alegada elevação espiritual que tais "psicografias" carregam no imaginário popular. Pensem em mensagens edificantes que são modificadas pelos homens da Terra.

Uma máfia dentro do "movimento espírita" era organizada para alterar as supostas "psicografias", com o consentimento do "médium de peruca" e até de familiares de dirigentes e funcionários.

Ou seja, um ato fraudulento, diga-se de passagem. Tanto que tiveram que dar cabo no sobrinho do "médium de peruca", envenenando-o, para evitar que ele denunciasse toda a trama.

O "médium de peruca" se envolveu em fraudes de materialização, participando da elaboração do espetáculo, defendeu a ditadura militar (e o AI-5) a ponto de ser premiado por ela.

E mais: usurpou Humberto de Campos para se vingar de uma resenha pouco amistosa ao livro "mediúnico" de 1932, criando um estilo diferente ao do escritor maranhense. 

Chegou a se tornar réu por isso, mas a impunidade lhe beneficiou e o "médium" ainda assediou um filo do mesmo nome, que de cético racional e prudente se converteu num devoto idiotizado do homem que usurpou a memória do pai.

E, por último mas não menos importante, o "médium dos pés descalços" apadrinhou João de Deus e passou pano para seus crimes, oferecendo uma "casa assistencial" para se promover com pretensa caridade.

E se o assunto é caridade, podem tirar o cavalinho da chuva: a "caridade" do "médium de peruca" era tão fajuta e tendenciosa quanto Luciano Huck, seu admirador confesso. 

Se essa "caridade" tivesse existido, o Triângulo Mineiro teria sido, há muito tempo, a nossa Escandinávia, mas a região mineira permanece nos mesmos padrões medíocres de cidades do interior paulista.

É preciso que tudo isso seja levado à tona.

Me preocupa esse "Espiritismo kardecista", esse chiqueiro doutrinário, engodo que mistura Catolicismo medieval com Ocultismo místico vendido como "ciência espírita", ser visto como "alternativa viável" da tal da "espiritualidade" e do "pacifismo".

Ele é um dos "brinquedos culturais" que as esquerdas pegaram da centro-direita. Lembremos que Espiritismo progressista só existe em francês, no original, e em quem seguir corretamente seus ensinamentos pelo mundo afora, o que são raros e nem dão um milésimo.

Fico envergonhado, porque pude saber dos bastidores e das sutilezas que os leigos desconhecem. Fui "kardecista" durante muito tempo e, quando fui estudar, de fato, a Doutrina Espírita, vi que a religião brasileira supostamente derivada é uma grande farsa.

O consolo é que a blindagem que os 'kardecistas" têm hoje é a mesma que os neopenteques tiveram há cerca de 25 anos.

Com um pouco mais de compreensão, pode ser que o chiqueiro religioso a que se reduziu o que chamamos de Espiritismo feito no Brasil possa finalmente ser repudiado. Mas aí talvez seja necessário chutar cachorros desencarnados, antes que alguém venha passar pano em tudo isso.

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