A ilustração acima é patética, uma apropriação "esquerdista" de um símbolo do futebol brasileiro, tido como um dos "brinquedos culturais" das esquerdas emotivas.
Uma desnecessária euforia quanto ao favoritismo relativo de Lula para a campanha de 2022, perspectiva frágil num contexto arriscado dos nossos dias. E ainda mais com a reprovável apropriação dos símbolos de futebol e a substituição do amarelo pelo vermelho, "sovietizando" a camisa da CBF.
No dia em que o Supremo Tribunal Federal vai julgar o pedido de suspensão da Copa América e a postura um tanto covarde da Seleção Brasileira de Futebol em ser contra a realização do torneio, mas ser incapaz de boicotá-lo, o modo que as esquerdas veem nosso futebol é surreal.
Diante das restrições da pandemia e do avanço da Covid-19, que especialistas afirmam iniciar sua terceira onda no Brasil, a questão de realizar ou não torneios de futebol se torna ambígua.
Direita e esquerda tentam disputar o copyright ideológico da camiseta da CBF e seu logotipo, como se o futebol fosse um "dever cívico", um objeto primordial de "ativismo político".
No decadente Rio de Janeiro, torcer por futebol virou uma tirania social. Os cariocas, quando conhecem alguém, perguntam o time antes de perguntar o nome de alguém.
Se você não curte futebol no Rio de Janeiro, existe até mesmo o risco de perder o emprego, tamanho o fanatismo pelo esporte.
Um simples lazer, comparável ao de ir a um circo, que é assistir a um jogo de futebol, é promovido, de maneira neurótica, paranoica e, por vezes, psicótica, a uma "batalha política".
Isso ocorre de tal forma que, se uma pessoa que tem tudo dando certo em sua vida, quando vê seu time de futebol perder uma partida, sente um mal-estar tremendo, como se tudo desse errado consigo.
Transformar uns míseros gols em "fato político" é ver Revolução Cubana em copo d'água.
Não faz o menor sentido isso.
Se os bolsomínions se apropriaram da camisa da seleção brasileira, deixem eles se apropriarem.
Futebol não é patrotismo. É apenas entretenimento, diversão.
Deixemos para a direita essa alucinação de que torcer pela Seleção Brasileira de Futebol é sinônimo de patriotismo.
É possível torcer pela Seleção Brasileira de Futebol e, ao mesmo tempo, deixar que nossas empresas públicas sejam privatizadas e vendidas para gananciosos empresários estrangeiros, que investem uma quantia para o Brasil para levar para si um lucro infinitamente maior.
De que adianta torcer pelo Brasil só no futebol e ficar indiferente aos retrocessos que atingem nosso país?
O futebol é um mero lazer. É diversão. E ninguém é obrigado a gostar de futebol.
Tirem todas as questões políticas e ideológicas do futebol. Para o verdadeiro bem do nosso Brasil.
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