CINCO ESTUDANTES E TRABALHADORES TIVERAM VIDA INTERROMPIDA PELA VIOLÊNCIA POLICIAL.
O lado amargo do Rio de Janeiro, cidade que acumula uma série de incidentes e tragédias diversas, se transformando, nos últimos dois anos, numa das capitais mais decadentes do país, não é admitido por muitas pessoas.
Há sempre aquelas declarações de que os problemas "são normais numa zona urbana e moderna", que o glamour carioca continua de pé, e há quem se sinta ofendido quando alguém declara que o Rio de Janeiro sofreu retrocessos profundos nas duas últimas décadas.
É doloroso, mas é verdade. E vemos uma geração de políticos, que está no poder nos últimos sete anos, o PMDB carioca de Eduardo Paes e companhia, contribuírem para esse retrocesso vertiginoso, num tempo em que até as capitais do Norte e Nordeste começam a questionar seu provincianismo e a reagir contra o coronelismo político e midiático que durava décadas nessas regiões.
Pois hoje se vê o neo-coronelismo carioca que quer criar uma cidade de fantasia, um Rio de Janeiro que mistura, de maneira caricatural e precária, Miami, Barcelona, Los Angeles e Paris, mas não consegue ser Rio de Janeiro ele próprio.
Diante de uma coleção de tragédias e desastres, de gafes e arbitrariedades, a violência policial fez mais cinco vítimas no último domingo. Cinco jovens foram comemorar algumas conquistas nos estudos e no emprego, e, quando voltaram, foram alvejados por uma rajada de tiros.
Todos os cinco rapazes, simpáticos e inocentes, faleceram: Sádicos, os policiais ainda fraudaram a cena do crime, jogando um de seus revólveres no chão, para dar a impressão de que os rapazes reagiram a uma ação policial.
Não é o primeiro caso de violência do gênero. Há outros casos, principalmente um em que o policial confundiu uma ferramenta com um revólver. Representantes da ONU desconfiam de que a violência policial seria uma forma de "limpeza social" no Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016.
As autoridades do Rio de Janeiro agora lamentam o ocorrido e dizem que "sentem muito" pelas mortes dos cinco jovens. No entanto, eles fizeram por onde para empregar policiais despreparados, que com experiência profissional não conseguem diferenciar pessoas honestas de bandidos.
Será que mais uma vez as autoridades do PMDB carioca irão desmentir seus erros? Será que os políticos vão sempre ficar com a mania de dizerem que não fazem o que fazem de ruim ou que irão tomar providências que nunca tomam?
A decadência do Rio de Janeiro chegou ao ponto de ser uma série de reportagens da Rede Record, "O Rio de Janeiro na Lama", na qual os políticos cariocas são alvo de investigações sobre enriquecimento ilícito e alianças com empreiteiros. A decadência envolve também iniciativas de transporte e mobilidade urbana, que também tem os "dedos" dos empreiteiros.
A população está sofrendo com isso. Muitos expulsos de suas casas. Outros mortos por balas perdidas. Outros mortos pelo abuso da violência policial. Não há uma política habitacional digna para os suburbanos nem um plano de desfavelização que substitua favelas por casas populares. Enquanto isso, reina a demagogia, a desmentira e tantos outros vícios das autoridades.
Os cinco rapazes mortos, como tantas outras vítimas inocentes, poderiam estar ajudando para melhorar o futuro no Rio de Janeiro. De repente, seriam essas pessoas a contribuir com melhorias e tantos outros benefícios. A decadência do Rio de Janeiro ocorre sem freios, e não há como esconder isso nas mídias sociais. É até ofensivo falar em glamour carioca, diante de tantas tragédias.
O lado amargo do Rio de Janeiro, cidade que acumula uma série de incidentes e tragédias diversas, se transformando, nos últimos dois anos, numa das capitais mais decadentes do país, não é admitido por muitas pessoas.
Há sempre aquelas declarações de que os problemas "são normais numa zona urbana e moderna", que o glamour carioca continua de pé, e há quem se sinta ofendido quando alguém declara que o Rio de Janeiro sofreu retrocessos profundos nas duas últimas décadas.
É doloroso, mas é verdade. E vemos uma geração de políticos, que está no poder nos últimos sete anos, o PMDB carioca de Eduardo Paes e companhia, contribuírem para esse retrocesso vertiginoso, num tempo em que até as capitais do Norte e Nordeste começam a questionar seu provincianismo e a reagir contra o coronelismo político e midiático que durava décadas nessas regiões.
Pois hoje se vê o neo-coronelismo carioca que quer criar uma cidade de fantasia, um Rio de Janeiro que mistura, de maneira caricatural e precária, Miami, Barcelona, Los Angeles e Paris, mas não consegue ser Rio de Janeiro ele próprio.
Diante de uma coleção de tragédias e desastres, de gafes e arbitrariedades, a violência policial fez mais cinco vítimas no último domingo. Cinco jovens foram comemorar algumas conquistas nos estudos e no emprego, e, quando voltaram, foram alvejados por uma rajada de tiros.
Todos os cinco rapazes, simpáticos e inocentes, faleceram: Sádicos, os policiais ainda fraudaram a cena do crime, jogando um de seus revólveres no chão, para dar a impressão de que os rapazes reagiram a uma ação policial.
Não é o primeiro caso de violência do gênero. Há outros casos, principalmente um em que o policial confundiu uma ferramenta com um revólver. Representantes da ONU desconfiam de que a violência policial seria uma forma de "limpeza social" no Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016.
As autoridades do Rio de Janeiro agora lamentam o ocorrido e dizem que "sentem muito" pelas mortes dos cinco jovens. No entanto, eles fizeram por onde para empregar policiais despreparados, que com experiência profissional não conseguem diferenciar pessoas honestas de bandidos.
Será que mais uma vez as autoridades do PMDB carioca irão desmentir seus erros? Será que os políticos vão sempre ficar com a mania de dizerem que não fazem o que fazem de ruim ou que irão tomar providências que nunca tomam?
A decadência do Rio de Janeiro chegou ao ponto de ser uma série de reportagens da Rede Record, "O Rio de Janeiro na Lama", na qual os políticos cariocas são alvo de investigações sobre enriquecimento ilícito e alianças com empreiteiros. A decadência envolve também iniciativas de transporte e mobilidade urbana, que também tem os "dedos" dos empreiteiros.
A população está sofrendo com isso. Muitos expulsos de suas casas. Outros mortos por balas perdidas. Outros mortos pelo abuso da violência policial. Não há uma política habitacional digna para os suburbanos nem um plano de desfavelização que substitua favelas por casas populares. Enquanto isso, reina a demagogia, a desmentira e tantos outros vícios das autoridades.
Os cinco rapazes mortos, como tantas outras vítimas inocentes, poderiam estar ajudando para melhorar o futuro no Rio de Janeiro. De repente, seriam essas pessoas a contribuir com melhorias e tantos outros benefícios. A decadência do Rio de Janeiro ocorre sem freios, e não há como esconder isso nas mídias sociais. É até ofensivo falar em glamour carioca, diante de tantas tragédias.
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