Uma notícia foi dada no final desta tarde. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, determinou a libertação dos presos que teriam sido condenados em segunda instância.
A decisão veio de uma liminar lançada pelo magistrado, e entre os beneficiados está o ex-presidente Lula, preso desde abril passado.
A possibilidade de Lula sair da prisão foi sinalizada por essa decisão, mas essa questão deve ser tomada com cautela.
Primeiro, porque a liberação dos presos não é imediata, ainda que os advogados de Lula, Cristiano Zanin Martins e Valeska Zanin Martins, se empenhem em pedir a soltura imediata.
Segundo, porque Lula, embora seja um dos líderes mais populares e carismáticos da História do Brasil, também tem seus odiadores (haters).
Terceiro, porque a decisão de Marco Aurélio ainda será apreciada por Dias Toffoli, presidente do STF, que recebeu recurso da Procuradoria-Geral da República contra a soltura.
Toffoli apreciará a decisão em regime de plantão, porque o Judiciário já começou.
Marco Aurélio Mello espera que a decisão seja cumprida, mas a tendência é Toffoli, ex-adepto do Partido dos Trabalhadores, sinalize para posição contrária à soltura.
Marco Aurélio deu duas declarações, em entrevista a Valdo Cruz, do portal G1:
Uma: "Se o Supremo ainda for o Supremo, minha decisão tem que ser obedecida, a não ser que seja cassada".
Outra: "Vai ser um teste para a nossa democracia, para ver se as nossas instituições ainda são respeitadas".
Num momento em que Lula tem alguma chance de sair da prisão, a sociedade que defendeu o golpe de 2016 se estremece, apreensiva.
O ódio a Lula é muito grande e preocupa. E aí a plutocracia tentará pressionar os magistrados a manterem Lula preso.
Triste Brasil.
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