ANNASOPHIA ROBB E SEU NAMORADO, ADAM COBB.
Não existem mulheres legais para todo mundo. Infelizmente, de cada dez mulheres consideradas de personalidade bastante interessante, apenas uma está solteira e disponível. Além disso, depois da mediocrização cultural e da crise de valores dos últimos anos, mulheres com personalidade substancial não são comuns de se encontrar.
Há processos de vai-e-volta envolvendo casais e, além disso, antigas solteironas surpreendendo com novos namorados em relações estáveis, ainda que não tenham chegado ao noivado ou ao casamento. E há casamentos que se mantém, mesmo com sérias crises.
Enquanto isso, o "mercado" das solteiras anda fraco, apesar de algumas melhorias. Mas para uma mulher de personalidade interessante que se torna solteira, pelo menos umas quinze, numa mesma temporada, se comprometem.
Ainda é raro ver mulheres disponíveis com perfis mais consistentes. A impressão que se tem, vendo as mídias sociais, é que a maior parte das solteiras gosta mesmo de pagar mico: fanatismo religioso e esportivo, gosto musical tenebroso, preocupação com banalidades e um certo infantilismo tolo pelo nível do tema de cada comunidade em que uma solteira do tipo está associada.
Conversar com mulheres assim é tenebroso. Mas não podemos reclamar, pois mulher, no Brasil, funciona no "sistema" como o cavalo do ditado popular: solteira disponível não se olha dentes, não se vê perfil e devemos aceitar qualquer barbaridade.
Claro, virou moda, há mais de dez anos, sermos convidados pelo status quo a aceitar o ruim sob o pretexto de romper com nossos preconceitos. Temos que perder o preconceito de tudo, menos com nosso prazer, nossas vontades e nossos desejos. Estes são o mal, e mesmo que desenvolvamos nossos desejos às custas de tanta ilusão, temos que abrir mão deles em prol da ilusão dos outros.
E aí temos que aceitar um mercadão de mulheres sem educação, afeitas a moldar seus gostos e referências pelo que elas veem na TV aberta e no rádio FM mais decadente. Seus pais não pareciam lhes ensinar coisas relevantes da vida, ocupados na sobrecarga profissional, e suas babás de baixa escolaridade desnortearam as meninas que hoje são adultas alienadas.
Quem é que quer uma moça que quer ser sensual na marra, colocando no Facebook fotos com roupas sumárias? Quem é que quer uma moça sem vontade própria - apesar dela se afirmar o contrário - que pauta tudo que acredita e gosta no que a mídia popularesca dita para ela?
Uma moça que não sabe conversar, ou, quando muito, que até sabe mas tem referenciais tenebrosos, causa aborrecimento para nós, homens, que procuramos mulheres que tenham afinidade conosco, E aborrece quando temos que namorar mulheres com quem não afinamos e ainda temos que bancar os professores de bons modos e aguentar discussões sem necessidade.
Dói ver Emma Watson dando uma grande lição de feminismo, Annasophia Robb e Dakota Fanning mostrando todo seu charme e inteligência, ver que elas são comprometidas com outros homens e que não há similares delas aqui.
Dói ver as poucas jornalistas e apresentadoras de televisão, dessas que dão volta ao mundo, terem um gosto musical alternativo bastante refinado, e constatar que elas são casadas e não possuem similares por aqui.
"GOSTO DAS COISAS BOAS, MAS PREFIRO AS RUINS"
E aí a gente tem que esperar que as solteiras que dão mole por aí passem a conhecer Belle and Sebastian, Jesus & Mary Chain e New Order a partir das versões constrangedoras feitas por grupos horripilantes tipo Calcinha Preta.
E como seria revoltante ver uma pretendente dessas só se interessar por Smiths pelo humilhante mashup feito sob a base sonora do É O Tchan, por sinal uma iniciativa de um DJ que não vai com a cara do coitado do Morrissey, que revelou que fez vários tratamentos contra o câncer.
Não adianta essas mulheres se endireitarem depois de tantas gafes. Primeiro, se afirmam com orgulho pelas piores qualidades, achando que são "diferenciadas" por gostar da mesmice e se acham "livres" porque gostam do lixo cultural imposto pela grande mídia. Mesmo quando dizem que "gostam de tudo", porque fica aquela coisa: "Gosto das coisas boas, mas prefiro as ruins".
Só depois de muita pressão elas passam a gostar ou acreditar em coisas melhores, mas nunca abandonam em todo os referenciais ruins. Nada fica espontâneo, e fica uma impressão de que elas só se evoluem quando as conveniências do momento exigem, o que entristece, e muito.
Isso porque elas acabam sendo guiadas pelos ditames da mídia. Viram marionetes de modismos do momento. Não são capazes de terem vontade própria e não têm medo de assumirem a idiotice. Acham que não têm preconceito, mas são preconceituosas em tudo: preferem o conceito pré-estabelecido e a "cultura" pré-concebida pelo poder midiático, do que aprender algo por si mesmas.
E aí ficamos tristes vendo, ao longe, Emma Watson mostrando não só sua beleza, mas seu talento, sua inteligência e seu interesse em se evoluir. E ela acabou de juntar seus pertences para morar com o namorado, enquanto quase não existe uma similar dela livre, leve e solta nos diversos cantos do Brasil.
A maior parte das solteiras do Facebook (aqui não se contam as honrosas exceções, que existem e são raras, por isso não são a regra) prefere se afirmar pelo ridículo e pelo patético, achando que nós topamos mulheres que aderem a tudo com facilidade. Acham que aceitamos mulheres exibicionistas, apelativas e idiotizadas. Grande engano.
O que queremos são mulheres com diferencial, com referenciais culturais de qualidade, senso de humor dosado sem cair no ridículo e uma personalidade discreta e substancial que possa se destacar através da inteligência, do charme e do respeito a si mesma.
Não existem mulheres legais para todo mundo. Infelizmente, de cada dez mulheres consideradas de personalidade bastante interessante, apenas uma está solteira e disponível. Além disso, depois da mediocrização cultural e da crise de valores dos últimos anos, mulheres com personalidade substancial não são comuns de se encontrar.
Há processos de vai-e-volta envolvendo casais e, além disso, antigas solteironas surpreendendo com novos namorados em relações estáveis, ainda que não tenham chegado ao noivado ou ao casamento. E há casamentos que se mantém, mesmo com sérias crises.
Enquanto isso, o "mercado" das solteiras anda fraco, apesar de algumas melhorias. Mas para uma mulher de personalidade interessante que se torna solteira, pelo menos umas quinze, numa mesma temporada, se comprometem.
Ainda é raro ver mulheres disponíveis com perfis mais consistentes. A impressão que se tem, vendo as mídias sociais, é que a maior parte das solteiras gosta mesmo de pagar mico: fanatismo religioso e esportivo, gosto musical tenebroso, preocupação com banalidades e um certo infantilismo tolo pelo nível do tema de cada comunidade em que uma solteira do tipo está associada.
Conversar com mulheres assim é tenebroso. Mas não podemos reclamar, pois mulher, no Brasil, funciona no "sistema" como o cavalo do ditado popular: solteira disponível não se olha dentes, não se vê perfil e devemos aceitar qualquer barbaridade.
Claro, virou moda, há mais de dez anos, sermos convidados pelo status quo a aceitar o ruim sob o pretexto de romper com nossos preconceitos. Temos que perder o preconceito de tudo, menos com nosso prazer, nossas vontades e nossos desejos. Estes são o mal, e mesmo que desenvolvamos nossos desejos às custas de tanta ilusão, temos que abrir mão deles em prol da ilusão dos outros.
E aí temos que aceitar um mercadão de mulheres sem educação, afeitas a moldar seus gostos e referências pelo que elas veem na TV aberta e no rádio FM mais decadente. Seus pais não pareciam lhes ensinar coisas relevantes da vida, ocupados na sobrecarga profissional, e suas babás de baixa escolaridade desnortearam as meninas que hoje são adultas alienadas.
Quem é que quer uma moça que quer ser sensual na marra, colocando no Facebook fotos com roupas sumárias? Quem é que quer uma moça sem vontade própria - apesar dela se afirmar o contrário - que pauta tudo que acredita e gosta no que a mídia popularesca dita para ela?
Uma moça que não sabe conversar, ou, quando muito, que até sabe mas tem referenciais tenebrosos, causa aborrecimento para nós, homens, que procuramos mulheres que tenham afinidade conosco, E aborrece quando temos que namorar mulheres com quem não afinamos e ainda temos que bancar os professores de bons modos e aguentar discussões sem necessidade.
Dói ver Emma Watson dando uma grande lição de feminismo, Annasophia Robb e Dakota Fanning mostrando todo seu charme e inteligência, ver que elas são comprometidas com outros homens e que não há similares delas aqui.
Dói ver as poucas jornalistas e apresentadoras de televisão, dessas que dão volta ao mundo, terem um gosto musical alternativo bastante refinado, e constatar que elas são casadas e não possuem similares por aqui.
"GOSTO DAS COISAS BOAS, MAS PREFIRO AS RUINS"
E aí a gente tem que esperar que as solteiras que dão mole por aí passem a conhecer Belle and Sebastian, Jesus & Mary Chain e New Order a partir das versões constrangedoras feitas por grupos horripilantes tipo Calcinha Preta.
E como seria revoltante ver uma pretendente dessas só se interessar por Smiths pelo humilhante mashup feito sob a base sonora do É O Tchan, por sinal uma iniciativa de um DJ que não vai com a cara do coitado do Morrissey, que revelou que fez vários tratamentos contra o câncer.
Não adianta essas mulheres se endireitarem depois de tantas gafes. Primeiro, se afirmam com orgulho pelas piores qualidades, achando que são "diferenciadas" por gostar da mesmice e se acham "livres" porque gostam do lixo cultural imposto pela grande mídia. Mesmo quando dizem que "gostam de tudo", porque fica aquela coisa: "Gosto das coisas boas, mas prefiro as ruins".
Só depois de muita pressão elas passam a gostar ou acreditar em coisas melhores, mas nunca abandonam em todo os referenciais ruins. Nada fica espontâneo, e fica uma impressão de que elas só se evoluem quando as conveniências do momento exigem, o que entristece, e muito.
Isso porque elas acabam sendo guiadas pelos ditames da mídia. Viram marionetes de modismos do momento. Não são capazes de terem vontade própria e não têm medo de assumirem a idiotice. Acham que não têm preconceito, mas são preconceituosas em tudo: preferem o conceito pré-estabelecido e a "cultura" pré-concebida pelo poder midiático, do que aprender algo por si mesmas.
E aí ficamos tristes vendo, ao longe, Emma Watson mostrando não só sua beleza, mas seu talento, sua inteligência e seu interesse em se evoluir. E ela acabou de juntar seus pertences para morar com o namorado, enquanto quase não existe uma similar dela livre, leve e solta nos diversos cantos do Brasil.
A maior parte das solteiras do Facebook (aqui não se contam as honrosas exceções, que existem e são raras, por isso não são a regra) prefere se afirmar pelo ridículo e pelo patético, achando que nós topamos mulheres que aderem a tudo com facilidade. Acham que aceitamos mulheres exibicionistas, apelativas e idiotizadas. Grande engano.
O que queremos são mulheres com diferencial, com referenciais culturais de qualidade, senso de humor dosado sem cair no ridículo e uma personalidade discreta e substancial que possa se destacar através da inteligência, do charme e do respeito a si mesma.
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