IMAGENS COMO ESTA TENDEM A SE DESFAZER DAQUI A DEZ DIAS.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou que, assim que assumir a presidência nacional do PSDB, no próximo dia 09, o partido deixará a base aliada do governo.
A informação também foi confirmada por um dos ministros de Temer, Eliseu Padilha, que já antecipou que o PSDB "não está mais trabalhando com o governo".
Um dos possíveis presidenciáveis, Alckmin já passou a perna no seu pupilo, o prefeito da capital paulista João Dória Jr., cujas ambições políticas reduziram à "farinata".
Dória Jr. está num inferno astral, mas nada que um Pai Nosso não resolva, como disse aquele anfitrião baiano do evento que lançou a "ração humana" que a imprensa fez que não viu.
Afinal, Dória Jr. deve manter algum lugarzinho ao Sol da plutocracia política. Não se sabe se será no PSDB ou em outro partido similar.
Em todo caso, Alckmin parece aumentar sua influência, mas não é provável que ele possa ser o preferido do eleitorado para assumir o Planalto.
Alckmin é um candidato sem apelo entre os jovens, político tradicional e eminentemente paulista.
Ele será, sim, o grande líder do PSDB, depois da decadência interna de Aécio Neves, senador que preside o partido.
Será a retomada do grupo paulista, principal força fundadora do partido.
Alckmin, que apoia as temerosas reformas, no entanto quer se distanciar dos vínculos com o governo Temer, daí o anúncio do rompimento.
A ideia é fazer o PSDB dar a impressão de que atua numa posição "independente".
Isso tem um pouco de hipocrisia, afinal todo o PSDB, não só da parte de Aécio, participou do golpe político que derrubou Dilma Rousseff.
O PSDB paulista foi o maior financiador das passeatas do "Fora Dilma" marcadas pelos manifestantes com camisetas da CBF.
Em se tratando de jogo político, posturas como esta são perfeitamente compreensíveis.
Na retomada do conservadorismo sócio-político, a hora é de afastar os "gulosos", como Aécio, e os "radicais", como Bolsonaro, da corrida política.
Eles afastaram os esquerdistas, que agora estão à margem do establishment político.
Lula, com um grande projeto de desenvolvimento e inclusão social que causa calafrios nas elites, ainda é perseguido pela turma da Operação Lava Jato.
Ainda são fortes as chances de Lula ser banido da corrida eleitoral, porque as classes dominantes sabem que ele é um competidor muito forte.
Sem Lula, a corrida se tornará medíocre e, entre os medíocres, vencerá o que terá o maior apelo publicitário, que será falsamente tido como "popular".
E aí virá um candidato "mauricinho", afinado com os ideais "liberais" (ou seja, neoliberais), que apenas vai pôr um pouco de açúcar no amargo Plano Temer, a "pinguela para o passado".
Alckmin pode não ser o provável vitorioso, mas inaugurará essa fase da direita mais calminha, que provavelmente dominará o Brasil de 2018.
Ainda que 2018 tenda a ser um ano muito louco.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou que, assim que assumir a presidência nacional do PSDB, no próximo dia 09, o partido deixará a base aliada do governo.
A informação também foi confirmada por um dos ministros de Temer, Eliseu Padilha, que já antecipou que o PSDB "não está mais trabalhando com o governo".
Um dos possíveis presidenciáveis, Alckmin já passou a perna no seu pupilo, o prefeito da capital paulista João Dória Jr., cujas ambições políticas reduziram à "farinata".
Dória Jr. está num inferno astral, mas nada que um Pai Nosso não resolva, como disse aquele anfitrião baiano do evento que lançou a "ração humana" que a imprensa fez que não viu.
Afinal, Dória Jr. deve manter algum lugarzinho ao Sol da plutocracia política. Não se sabe se será no PSDB ou em outro partido similar.
Em todo caso, Alckmin parece aumentar sua influência, mas não é provável que ele possa ser o preferido do eleitorado para assumir o Planalto.
Alckmin é um candidato sem apelo entre os jovens, político tradicional e eminentemente paulista.
Ele será, sim, o grande líder do PSDB, depois da decadência interna de Aécio Neves, senador que preside o partido.
Será a retomada do grupo paulista, principal força fundadora do partido.
Alckmin, que apoia as temerosas reformas, no entanto quer se distanciar dos vínculos com o governo Temer, daí o anúncio do rompimento.
A ideia é fazer o PSDB dar a impressão de que atua numa posição "independente".
Isso tem um pouco de hipocrisia, afinal todo o PSDB, não só da parte de Aécio, participou do golpe político que derrubou Dilma Rousseff.
O PSDB paulista foi o maior financiador das passeatas do "Fora Dilma" marcadas pelos manifestantes com camisetas da CBF.
Em se tratando de jogo político, posturas como esta são perfeitamente compreensíveis.
Na retomada do conservadorismo sócio-político, a hora é de afastar os "gulosos", como Aécio, e os "radicais", como Bolsonaro, da corrida política.
Eles afastaram os esquerdistas, que agora estão à margem do establishment político.
Lula, com um grande projeto de desenvolvimento e inclusão social que causa calafrios nas elites, ainda é perseguido pela turma da Operação Lava Jato.
Ainda são fortes as chances de Lula ser banido da corrida eleitoral, porque as classes dominantes sabem que ele é um competidor muito forte.
Sem Lula, a corrida se tornará medíocre e, entre os medíocres, vencerá o que terá o maior apelo publicitário, que será falsamente tido como "popular".
E aí virá um candidato "mauricinho", afinado com os ideais "liberais" (ou seja, neoliberais), que apenas vai pôr um pouco de açúcar no amargo Plano Temer, a "pinguela para o passado".
Alckmin pode não ser o provável vitorioso, mas inaugurará essa fase da direita mais calminha, que provavelmente dominará o Brasil de 2018.
Ainda que 2018 tenda a ser um ano muito louco.
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