PROTESTO DE MORADORES DE PARAISÓPOLIS, BAIRRO DE SÃO PAULO, CONTRA A AÇÃO ABUSIVA DE POLICIAIS NUM "BAILE FUNK".
Domingo amanheceu com Paraisópolis transformada num grande inferno.
Isso porque policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) realizavam uma perseguição de supostos bandidos alvo da Operação Pancadão.
Segundo os policiais, os dois suspeitos, que estavam em uma moto, teriam atirado contra os agentes e teriam fugido para o "baile funk" na comunidade.
A perseguição e o tiroteio causou um grande tumulto entre os frequentadores, que, na correria, causaram várias mortes por pisoteamento. Foram nove mortos.
As mortes ocorreram de forma indireta, porque um tiro disparado por um policial teria provocado o tumulto que fez as pessoas pisotearem outras no desespero de fugir do tiroteio.
Os moradores de Paraisópolis contam outra versão, dizendo que os policiais teriam feito uma emboscada e reprimido os frequentadores. Uma adolescente levou uma garrafada na cabeça.
Segundo os moradores, membros da Força Tática estavam com pedras e garrafas para agredir a multidão e viaturas teriam cercado as pessoas. O incidente deixou 20 feridos.
Moradores protestaram contra a barbárie, e o clima, até a noite de ontem, era bastante tenso.
Eles reivindicaram justiça e punição para os policiais que provocaram a trágica desordem.
É certo que detesto "funk" e vejo de maneira suspeita o valor desse entretenimento.
Mesmo assim, rejeito completamente a repressão e a violência contra os "bailes funk", e de certa forma os moradores, mesmo manipulados pela força midiática do "funk" - um subproduto da mídia corporativa - , merecem se divertir.
A violência policial é algo que deve ser discutido, debatido, repudiado e combatido e não se deve aceitar atos como o do Coronel Tadeu, que, numa ação de intolerância, rasgou uma faixa informativa da tragédia de milhares de inocentes mortos todos os anos por essa violência.
As nove pessoas, incluindo uma garota e um adolescente de 14 anos, aparentemente não morreram de tiros da polícia, mas de um tumulto que, de certa forma, é de responsabilidade dos policiais.
Além do mais, houve atos de policiais espancando moradores, reagindo com truculência à natural indignação das pessoas que não aguentam mais tanta violência policial.
Houve também uso de "munições químicas" que eram atiradas contra os moradores.
Ou seja, uma grande e preocupante repressão militar, uma demonstração de puro abuso policial.
São pessoas inocentes que perdem a vida, mais uma vez, por conta dessa truculência policial.
E nove inocentes que se somam às vítimas de mortes violentas que se intensificaram ainda mais depois que o golpe político se instalou em 2016.
Isso tem que acabar.
Domingo amanheceu com Paraisópolis transformada num grande inferno.
Isso porque policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) realizavam uma perseguição de supostos bandidos alvo da Operação Pancadão.
Segundo os policiais, os dois suspeitos, que estavam em uma moto, teriam atirado contra os agentes e teriam fugido para o "baile funk" na comunidade.
A perseguição e o tiroteio causou um grande tumulto entre os frequentadores, que, na correria, causaram várias mortes por pisoteamento. Foram nove mortos.
As mortes ocorreram de forma indireta, porque um tiro disparado por um policial teria provocado o tumulto que fez as pessoas pisotearem outras no desespero de fugir do tiroteio.
Os moradores de Paraisópolis contam outra versão, dizendo que os policiais teriam feito uma emboscada e reprimido os frequentadores. Uma adolescente levou uma garrafada na cabeça.
Segundo os moradores, membros da Força Tática estavam com pedras e garrafas para agredir a multidão e viaturas teriam cercado as pessoas. O incidente deixou 20 feridos.
Moradores protestaram contra a barbárie, e o clima, até a noite de ontem, era bastante tenso.
Eles reivindicaram justiça e punição para os policiais que provocaram a trágica desordem.
É certo que detesto "funk" e vejo de maneira suspeita o valor desse entretenimento.
Mesmo assim, rejeito completamente a repressão e a violência contra os "bailes funk", e de certa forma os moradores, mesmo manipulados pela força midiática do "funk" - um subproduto da mídia corporativa - , merecem se divertir.
A violência policial é algo que deve ser discutido, debatido, repudiado e combatido e não se deve aceitar atos como o do Coronel Tadeu, que, numa ação de intolerância, rasgou uma faixa informativa da tragédia de milhares de inocentes mortos todos os anos por essa violência.
As nove pessoas, incluindo uma garota e um adolescente de 14 anos, aparentemente não morreram de tiros da polícia, mas de um tumulto que, de certa forma, é de responsabilidade dos policiais.
Além do mais, houve atos de policiais espancando moradores, reagindo com truculência à natural indignação das pessoas que não aguentam mais tanta violência policial.
Houve também uso de "munições químicas" que eram atiradas contra os moradores.
Ou seja, uma grande e preocupante repressão militar, uma demonstração de puro abuso policial.
São pessoas inocentes que perdem a vida, mais uma vez, por conta dessa truculência policial.
E nove inocentes que se somam às vítimas de mortes violentas que se intensificaram ainda mais depois que o golpe político se instalou em 2016.
Isso tem que acabar.
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