EMMA WATSON E FERNANDA LACERDA, A MENDIGATA DO PÂNICO - Intelectuais "bacaninhas" e internautas psicóticos acham que a verdadeira feminista é esta última.
O Brasil tem um revoltante cacoete de forçar a barra em parecer moderno na aparência, quando no conteúdo parece muito mais antiquado, datado e ridiculamente grosseiro. Há muitos exemplos disso, e mostram o quanto o país tenta maquiar seu atraso com verniz de modernidade forçadamente exagerada. É a eterna "síndrome de vira-lata".
Continua refletindo o discurso de Emma Watson na ONU, sobre o feminismo. Buscando equilibrar as relações entre homens e mulheres, Emma afirma que quer o fim do estereótipo feminista de "ódio aos homens".
A ex-estrela mirim que se tornou conhecida a partir da franquia Harry Potter deu um banho de coerência e discernimento, algo que muitos intelectuais "bacaninhas" do país tentaram atribuir `s funqueiras - inclusive uma metida a "pensadora" - que nunca teriam coragem nem interesse para dizer o que Emma havia dito em seu discurso.
Aqui o que impera é uma espécie de "feminismo bundão" em que o pretexto da "liberdade do corpo", espécie de sensualismo urubólogo, prevalece até mesmo na defesa do direito e do dever das mulheres equilibrarem sensualidade e inteligência.
Mas fica complicado dizer isso para qualquer internauta nas mídias sociais, já que nelas ainda impera a vã "FISOLOFIA" dos reaças digitais que, na sua imbecilidade crônica e psicótica, acham que "já nasceram inteligentes", já que eles se acham "nota dez, tudo de bom, gente da paz".
Para eles, o que importa é o circo de mulheres siliconadas que só se preocupam em mostrar o corpo, sem acrescentar algo relevante. Emma Watson tem seus momentos de sensualidade, sua beleza é admirável, mas ela tem discernimento o suficiente para evitar trajes sumários em qualquer ocasião. Ou seja, Emma não é do tipo que sonha em circular pelada todo dia pelas ruas.
No Brasil, a colunista Fabíola Reipert, do portal R7, descreveu o caso de Fernanda Lacerda, uma das integrantes mais recentes do Pânico na Band (TV Bandeirantes). Conhecida como Mendigata, a moça, segundo Fabíola, estaria se "sensualizando demais" nos bastidores do programa,
Até aí, nenhuma novidade. De Solange Gomes a Geisy Arruda, passando pelas "mulheres-frutas" e "mulheres-carnes", é essa a queixa que se tem das "musas populares", tidas como "feministas" pela intelectualidade "bacana" a pretexto de serem "donas" de seus corpos e de não dependerem aparentemente de namorados para alimentarem sua fama.
E aí esse exibicionismo físico chega a enjoar e enojar, porque fica tudo sem contexto, grosseiro, gratuito, sem graça. E ai essas "musas" acabam sendo alvo de perguntas incômodas que agravam ainda mais a péssima reputação dessas mulheres.
Por exemplo, diante do episódio da Mulher Filé ter rebolado depois de levar um tombo, algum piadista poderia perguntar: "E se ela sofresse um enfarte, continuaria rebolando do mesmo jeito? E se ela tivesse um AVC ou um ataque de epilepsia? Continuaria rebolando mesmo assim?".
Quanto à Mendigata, alguém poderia perguntar se ela seria capaz de sair de casa com tudo preparado, só se esquecendo de colocar o vestido, saindo para a rua só de sutiã e calcinha. Ou então se ela iria fazer topless em alguma festa chique de televisão.
Isso não é feminismo. E que não venham as mulheres (!) que fazem ciências sociais e documentários cinematográficos inventarem que as musas vulgares são "feministas, sim", porque essa retórica de "liberdade do corpo" (desculpa para vender o corpo como mercadoria) e "auto-afirmação contra o machismo" não procedem nesse meio em que o corpo é tudo e a mente nada significa.
Daí, mais uma vez, a vantagem de Emma Watson, que já ganhou o apoio de muita gente, até mesmo da musa adolescente Chloe Grace Moretz, que também tem seus momentos de sensualidade, mas em nenhum momento quer que seu corpo se reduza a uma mercadoria.
"Sensualizar demais" não é a verdadeira liberdade do corpo, porque sabemos até que, por trás dessas "musas populares", há empresários machistas e gananciosos. E nesses casos a personalidade feminina fica escrava dessa imagem forçadamente sensual, que nada traz de relevante para tais mulheres.
Existe uma hora em que uma mulher quer ser sexy, mas existem momentos em que é melhor ela se vestir de maneira mais discreta possível e lutar pela busca do conhecimento, pelo aprimoramento da inteligência e pela expressão coerente de ideias.
O Brasil tem um revoltante cacoete de forçar a barra em parecer moderno na aparência, quando no conteúdo parece muito mais antiquado, datado e ridiculamente grosseiro. Há muitos exemplos disso, e mostram o quanto o país tenta maquiar seu atraso com verniz de modernidade forçadamente exagerada. É a eterna "síndrome de vira-lata".
Continua refletindo o discurso de Emma Watson na ONU, sobre o feminismo. Buscando equilibrar as relações entre homens e mulheres, Emma afirma que quer o fim do estereótipo feminista de "ódio aos homens".
A ex-estrela mirim que se tornou conhecida a partir da franquia Harry Potter deu um banho de coerência e discernimento, algo que muitos intelectuais "bacaninhas" do país tentaram atribuir `s funqueiras - inclusive uma metida a "pensadora" - que nunca teriam coragem nem interesse para dizer o que Emma havia dito em seu discurso.
Aqui o que impera é uma espécie de "feminismo bundão" em que o pretexto da "liberdade do corpo", espécie de sensualismo urubólogo, prevalece até mesmo na defesa do direito e do dever das mulheres equilibrarem sensualidade e inteligência.
Mas fica complicado dizer isso para qualquer internauta nas mídias sociais, já que nelas ainda impera a vã "FISOLOFIA" dos reaças digitais que, na sua imbecilidade crônica e psicótica, acham que "já nasceram inteligentes", já que eles se acham "nota dez, tudo de bom, gente da paz".
Para eles, o que importa é o circo de mulheres siliconadas que só se preocupam em mostrar o corpo, sem acrescentar algo relevante. Emma Watson tem seus momentos de sensualidade, sua beleza é admirável, mas ela tem discernimento o suficiente para evitar trajes sumários em qualquer ocasião. Ou seja, Emma não é do tipo que sonha em circular pelada todo dia pelas ruas.
No Brasil, a colunista Fabíola Reipert, do portal R7, descreveu o caso de Fernanda Lacerda, uma das integrantes mais recentes do Pânico na Band (TV Bandeirantes). Conhecida como Mendigata, a moça, segundo Fabíola, estaria se "sensualizando demais" nos bastidores do programa,
Até aí, nenhuma novidade. De Solange Gomes a Geisy Arruda, passando pelas "mulheres-frutas" e "mulheres-carnes", é essa a queixa que se tem das "musas populares", tidas como "feministas" pela intelectualidade "bacana" a pretexto de serem "donas" de seus corpos e de não dependerem aparentemente de namorados para alimentarem sua fama.
E aí esse exibicionismo físico chega a enjoar e enojar, porque fica tudo sem contexto, grosseiro, gratuito, sem graça. E ai essas "musas" acabam sendo alvo de perguntas incômodas que agravam ainda mais a péssima reputação dessas mulheres.
Por exemplo, diante do episódio da Mulher Filé ter rebolado depois de levar um tombo, algum piadista poderia perguntar: "E se ela sofresse um enfarte, continuaria rebolando do mesmo jeito? E se ela tivesse um AVC ou um ataque de epilepsia? Continuaria rebolando mesmo assim?".
Quanto à Mendigata, alguém poderia perguntar se ela seria capaz de sair de casa com tudo preparado, só se esquecendo de colocar o vestido, saindo para a rua só de sutiã e calcinha. Ou então se ela iria fazer topless em alguma festa chique de televisão.
Isso não é feminismo. E que não venham as mulheres (!) que fazem ciências sociais e documentários cinematográficos inventarem que as musas vulgares são "feministas, sim", porque essa retórica de "liberdade do corpo" (desculpa para vender o corpo como mercadoria) e "auto-afirmação contra o machismo" não procedem nesse meio em que o corpo é tudo e a mente nada significa.
Daí, mais uma vez, a vantagem de Emma Watson, que já ganhou o apoio de muita gente, até mesmo da musa adolescente Chloe Grace Moretz, que também tem seus momentos de sensualidade, mas em nenhum momento quer que seu corpo se reduza a uma mercadoria.
"Sensualizar demais" não é a verdadeira liberdade do corpo, porque sabemos até que, por trás dessas "musas populares", há empresários machistas e gananciosos. E nesses casos a personalidade feminina fica escrava dessa imagem forçadamente sensual, que nada traz de relevante para tais mulheres.
Existe uma hora em que uma mulher quer ser sexy, mas existem momentos em que é melhor ela se vestir de maneira mais discreta possível e lutar pela busca do conhecimento, pelo aprimoramento da inteligência e pela expressão coerente de ideias.
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