PARA OS FANÁTICOS POR FUTEBOL NO GRANDE RIO, O MARACANÃ É PEQUENO DEMAIS PARA SEUS EGOS INFLADOS.
A cada vitória de um time carioca, surge um grande problema. O fanatismo esportivo se estende no sensacionalismo da grande imprensa e chega ao cotidiano dos ambientes de trabalho, passando pela perturbação do sono de vizinhos nas noites de partidas com esses times.
No caso dessas partidas noturnas - influência do poderio da Rede Globo de impor horários para as partidas de futebol que transmite - , a gritaria dos torcedores em áreas residenciais é um sério agravante, porque em véspera de diais úteis, o barulho, feito à mercê de palavrões, berros e batidas de pés e mãos, impedem o descanso de quem precisa dormir para enfrentar mais um dia de trabalho.
O fanatismo futebolístico é uma doença no Brasil, mas no Rio de Janeiro ela atinge níveis catastróficos, gerando até mesmo intolerância social. Nos ambientes de trabalho, é comum haver um colega perguntando a outro qual seu time de futebol, em vez de perguntar se ele gosta ou não dessa modalidade esportiva.
Se caso existem pessoas no Rio de Janeiro que não apreciam futebol, elas se tornam vítimas potenciais de bullying. Se a coisa chegou a esse ponto, então qualquer vitória de um time carioca, na verdade, representa uma terrível derrota.
Pessoas não podem descansar para recuperar as energias para o trabalho e o estudo do dia seguinte. A berraria dos torcedores, a cada gol de seu time, é irritante e de tirar o sono. Para piorar, os torcedores ficam um bom tempo em silêncio, parecendo que já foram dormir, mas quando seu time marca um gol, o "coral" de berros tira qualquer um do seu sono tranquilo, causando uma dura insônia.
Já o assédio moral nos ambientes de trabalho é um drama que o fanatismo futebolístico torna-se seu exemplo mais típico. A histeria pelo futebol só tolera que alguém torça pelo time diferente de outro, mas não aceita que pessoas possam se desinteressar por futebol.
O sensacionalismo da grande imprensa agrava pelas fantasias que promove no imaginário dos torcedores, na exaltação exagerada dos times a cada vitória e, em caso de empates ou derrotas, numa cobrança raivosa e sentimentalista.
Por isso, as vitórias dos times cariocas sempre representam uma derrota para o povo do Grande Rio. Sobretudo numa região marcada pela insegurança, pela corrupção política e pelo inédito provincianismo que transforma o Sul e Sudeste em redutos tardios de coronelismo e mentalidade bairrista e atrasada.
A cada vitória de um time carioca, surge um grande problema. O fanatismo esportivo se estende no sensacionalismo da grande imprensa e chega ao cotidiano dos ambientes de trabalho, passando pela perturbação do sono de vizinhos nas noites de partidas com esses times.
No caso dessas partidas noturnas - influência do poderio da Rede Globo de impor horários para as partidas de futebol que transmite - , a gritaria dos torcedores em áreas residenciais é um sério agravante, porque em véspera de diais úteis, o barulho, feito à mercê de palavrões, berros e batidas de pés e mãos, impedem o descanso de quem precisa dormir para enfrentar mais um dia de trabalho.
O fanatismo futebolístico é uma doença no Brasil, mas no Rio de Janeiro ela atinge níveis catastróficos, gerando até mesmo intolerância social. Nos ambientes de trabalho, é comum haver um colega perguntando a outro qual seu time de futebol, em vez de perguntar se ele gosta ou não dessa modalidade esportiva.
Se caso existem pessoas no Rio de Janeiro que não apreciam futebol, elas se tornam vítimas potenciais de bullying. Se a coisa chegou a esse ponto, então qualquer vitória de um time carioca, na verdade, representa uma terrível derrota.
Pessoas não podem descansar para recuperar as energias para o trabalho e o estudo do dia seguinte. A berraria dos torcedores, a cada gol de seu time, é irritante e de tirar o sono. Para piorar, os torcedores ficam um bom tempo em silêncio, parecendo que já foram dormir, mas quando seu time marca um gol, o "coral" de berros tira qualquer um do seu sono tranquilo, causando uma dura insônia.
Já o assédio moral nos ambientes de trabalho é um drama que o fanatismo futebolístico torna-se seu exemplo mais típico. A histeria pelo futebol só tolera que alguém torça pelo time diferente de outro, mas não aceita que pessoas possam se desinteressar por futebol.
O sensacionalismo da grande imprensa agrava pelas fantasias que promove no imaginário dos torcedores, na exaltação exagerada dos times a cada vitória e, em caso de empates ou derrotas, numa cobrança raivosa e sentimentalista.
Por isso, as vitórias dos times cariocas sempre representam uma derrota para o povo do Grande Rio. Sobretudo numa região marcada pela insegurança, pela corrupção política e pelo inédito provincianismo que transforma o Sul e Sudeste em redutos tardios de coronelismo e mentalidade bairrista e atrasada.
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