O senador Fernando Collor - segundo as esquerdas médias, "não" o ex-presidente que confiscou as poupanças dos brasileiros e foi patrocinado pela Rede Globo, mas o "senador legal" que fala mal da revista Veja e dos abusos do Judiciário - fará parte da comissão do Senado que irá investigar a corrupção no futebol brasileiro.
É verdade que a CPI terá gente como o ex-jogador Romário, hoje também senador, e um dos combatentes contra a corrupção esportiva, mas, além de Collor, o político mineiro Zezé Perrela, amigo de Aécio Neves até em "certas viagens", também integrarão a comissão.
A CPI irá investigar as denúncias de corrupção envolvendo dirigentes esportivos nacionais e regionais, impulsionados pelo escândalo internacional envolvendo a FIFA e dirigentes brasileiros ligados à federação, como José Maria Marin, João Havelange e Ricardo Teixeira.
Segundo Romário, as federações regionais dependem financeiramente da CBF e, com isso, também compactuam com a confederação nos jogos de interesses que transformam o futebol numa farra financeira, que envolve empresas "fantasmas" e manipulação de campeonatos para beneficiar times de futebol.
Consta-se, por exemplo, que o Clube de Regatas Vasco da Gama foi politicamente favorecido a deixar a série B e ir para a série A, grupo de elite do Campeonato Brasileiro, depois que o dirigente Eurico Miranda voltou a presidir o clube e resolveu manobrar as últimas partidas do time no torneio nacional de 2014.
A corrupção no futebol é tanta que o craque Neymar Jr. já está associado a dois incidentes, como a empresa "fantasma" que teria criado com seu pai e as irregularidades na contratação para o clube espanhol Barcelona um ano antes de encerrar contrato com o Santos.
Fernando Collor também foi dirigente esportivo. Ele presidiu o CSA de Alagoas. Sua inclusão na equipe de senadores que investigará o futebol brasileiro foi "celebrada" pelos internautas como se chamassem uma raposa para tomar conta do galinheiro.
Comentários
Postar um comentário