A maioria dos casamentos em Hollywood é uma farsa.
E não estamos falando nos casamentos de atores colegas de um filme, ídolos juvenis feitos um "casal-grude" que passam a morar juntos ou coisa parecida.
Trata-se daqueles casamentos em que atrizes aparentemente emancipadas se tornam esposas de empresários, profissionais liberais e outros homens dotados de alguma posição de liderança.
Sem aqui dar nomes, devemos no entanto chamar atenção para os comportamentos das mulheres famosas.
Elas aparecem quase sempre sozinhas. São consideradas independentes. Não apontam a menor cumplicidade com seus maridos, quando aparecem ao lado deles em raros momentos.
Os casamentos são bem "comercial de margarina", mesmo, com sorrisos bem ensaiados para eventos de gala e uma fingida amorosidade em selfies com os rostos colados publicadas no Instagram.
A desculpa da "privacidade" e do "respeito à individualidade" são desculpas usadas para que o casamento seja tido como "bem sucedido", apesar do evidente clima de "solidão a dois" que paira no ar.
A vida conjugal é distante, e nas caminhadas se observa o quanto o marido de cada atriz ou uma similar famosa aparece com o olhar indiferente, mais parecendo um personal trainer da própria esposa do que um marido.
A cumplicidade não existe, e na quase totalidade dos momentos, a mulher aparece tão sozinha, manifestando mais cumplicidade com seus colegas de profissão, que é difícil não pensar que ela vive uma vida de solteira.
E por que esses casamentos são tão estáveis, apesar desse distanciamento?
É para evitar o custo caríssimo das pensões, e o fato de que os maridos, geralmente empresários, advogados, agentes de famosos, alguns cineastas e executivos em geral, terão que arcar com uma indenização humilhante na hipótese de um divórcio.
Não que eles não tenham dinheiro para tanto, mas é um chilique das elites ter que sacrificar seu padrão de vida tendo que extrair uma grande soma de dinheiro.
Além disso, eles podem se expor de maneira tão negativa que pode influir seriamente nos seus negócios.
Daí que o que ocorre são relações de negócios. Consórcios no sentido administrativo e não matrimonial.
Os casamentos se tornam formalmente estáveis, com aparições tendenciosas no mais típico clima de "casal-margarina". Mas, na vida íntima, o que rola mesmo é uma solidão a dois.
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