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MANIFESTANTES ANTI-DILMA COMEÇAM A "PAGAR O PATO"

DANILO GENTILI E DUDA NAGLE (DE BRAÇOS CRUZADOS), DURANTE UM PROTESTO "CONTRA A CORRUPÇÃO" E ANTI-PT.

Todos estão pagando a conta do Brasil temeroso.

São os idosos e "coroas" saudosos por 1964 que pediam "Fora Dilma" e ganharam de presente um corte de gastos públicos que irá complicar a já complicada rotina dos hospitais públicos no país.

E ainda têm que esperar a reforma da previdência, que está certa de ser implantada, diante dos impulsos autoritários do Executivo, Legislativo e Judiciário (com Ministério Público a tiracolo).

Quem ainda não se aposentou pode arregaçar as mangas e juntar as energias que se começam a perder para mais uma nova jornada profissional, se quiser ter a grana em dia e garantir a chamada "aposentadoria integral", que já nem é tão integral assim.

Se não, que fiquem com as migalhas.

São os intelectuais "bacanas" que sob a desculpa do "combate ao preconceito" faziam apologia à degradação cultural empurrando para as esquerdas os mesmos ídolos "populares demais" patrocinados pela mídia venal.

Achavam que "provocatividade" e "mau gosto" eram tudo para fazer de qualquer ídolo do "povão" um revolucionário.

Despejaram preconceitos contra o povo pobre, achando que prostituição, barracos mal construídos e subemprego eram "o máximo" e abriram caminho para a réplica dos comentaristas reaças.

Pedro Alexandre Sanches servia o "pobrismo" cultural para as esquerdas, dando a deixa para Reinaldo Azevedo, Rodrigo Constantino, Rachel Sheherazade e companhia darem sua réplica oposta e bancarem os "amigos do povo".

Os reaças que nunca foram a favor do povo criticando a abordagem caricata da breguice cultural. As esquerdas médias, que se colocam no lado do povo, complacentes com a abordagem caricatural.

O "povão" foi tirado do debate, acreditando que rebolar e se esbaldar na breguice era "ativismo", e quando a festa acabou as elites já haviam se mobilizado para derrubar Dilma Rousseff.

Os "coxinhas" que se revoltaram nas redes sociais "contra a corrupção" também estão "pagando o pato" (da FIESP) e vendo que o governo Michel Temer não vai dar presente para todo mundo no Natal.

A coisa já está ficando feia.

O governo Temer desfigurou a Empresa Brasileira de Comunicação, uma instituição midiática progressista, e colocou na presidência um colaborador da Globo, de Aécio Neves e Eduardo Cunha, jornalista Laerte Rimoli.

Ele expulsou o que ele via de "petista" na empresa e afirmou que pretende "enxugar" a programação e retransmitir programas produzidos pelas Organizações Globo (Rede Globo, Globo News, Futura) para "economizar dinheiro".

E aí ele ameaçou extinguir o Sem Censura.

Prometeu rever o contrato com a apresentadora Leda Nagle, depois a demitiu.

Rimoli ainda se comportou de forma arrogante, dizendo que Nagle fez da demissão um "espetáculo".

E ainda exigiu "objetividade" à imprensa que noticiou a demissão da apresentadora, sob o pretexto de "ouvir o outro lado", que era o dele, um jornalista.

Diante da má repercussão do fim do Sem Censura, ele voltou atrás e resolveu escolher outra apresentadora, Vera Barroso, que já participava como entrevistadora assistente do programa.

Mas tudo pararia por aí se não fosse um detalhe.

O filho de Leda Nagle, o ator Duda Nagle, militou nas passeatas anti-Dilma e era anti-petista de carteirinha.

É um grande amigo de Danilo Gentili, o humorista-referência do povo "coxinha".

Duda acabou contribuindo, ainda que indiretamente, para botar a mãe no desemprego.

Lutou para tirar Dilma do poder, consentiu com a ascensão de Temer, que decidiu "limpar" a EBC.

Parecia "tudo bem": só eram expulsos nomes "petistas" como Luís Nassif, Tereza Cruvinel, Jessé de Souza, Sidney Rezende etc.

Mas entrou a mãe de Duda Nagle na "degola". Não respeitaram sequer a visibilidade de Sabrina Sato, uma das mais populares apresentadoras de TV, nora de Leda.

Isso é só uma pequena "amostra grátis" sobre o que esperam aqueles que foram vestir a camiseta da CBF para pedir "Fora PT".

Deve vir mais por aí, para decepção dos "coxinhas", que terão que encarar também algumas mudanças da nossa economia e da vida cotidiana.

É como no quadro do Zorra: "Não está fácil para todo mundo".

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