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A LUTA DO "FUNK" PARA DESTRUIR AS ESQUERDAS NO BRASIL

FURACÃO 2000 FEZ ENFRAQUECER UMA DAS ÚLTIMAS MANIFESTAÇÕES QUE TENTAVAM SALVAR O MANDATO DE DILMA ROUSSEFF, EM 17 DE ABRIL DE 2016.

Algo muito estranho está acontecendo.

Toda vez que o governo Temer ou qualquer situação de interesse dos plutocratas entra em aguda crise, os funqueiros se infiltram nas esquerdas para fazer o proselitismo de sempre.

Aquela "choradeira" apelando para o coitadismo, usando alegações ligadas à pobreza e à negritude, lançando mão de um papo-cabeça que bate na mesma tecla dos argumentos conhecidos.

Tipo "combate ao preconceito", "expressão das periferias" e desculpas que vão da "alegria" à "geração de empregos" (isto lembra reforma trabalhista).

Parece ser de propósito.

Toda vez que Temer cai, os funqueiros vão logo bancar os "bons amigos" dos esquerdistas, com uma tendenciosa "solidariedade" visando, a princípio, apenas o dinheiro que um possível retorno do PT ao poder irá ser pago ao "funk".

Esse filme já foi visto em 1963-1964.


SARGENTO JOSÉ ANSELMO DOS SANTOS, O CABO ANSELMO, FAZIA, NOS ANOS 60, EXATAMENTE O MESMO DISCURSO DOS DEFENSORES DO "FUNK".

Em 1963, quando o governo João Goulart sofria uma aguda crise e o presidente promovia suas reformas (em sentido ideológico oposto ao de Michel Temer hoje), um grupo de militares protestava pedindo direitos específicos à classe.

Seu líder era um sargento que, na época, tinha pinta de baterista de banda da pré-Jovem Guarda (1958-1963), José Anselmo dos Santos.

Procurando impressionar seus aliados, Anselmo se autoproclamava "cabo", a mais baixa patente militar. Algo como um general se dizer "soldado".

Daí o apelido conhecido: Cabo Anselmo.

O discurso que ele fazia era exatamente igual ao dos funqueiros hoje em dia.

Em 2012, Pedro Alexandre Sanches, entrevistando MC Leonardo, escrevia, citando depoimento deste:

"É o verso 'levanta acampamento, guerreiro, é hora de avançar' (do sucesso "Nossa Bandeira", de MC Júnior & MC Leonardo), de retórica que remete diretamente ao Movimento dos Sem-Terra (MST). 'O funk está nos acampamentos do MST. A primeira vez que fui num, pensei: ‘O que eu estou fazendo aqui?’', lembra Leonardo.

Noutra passagem:

"Numa inesperada parceria campo-cidade, o MC já colocou batida de tamborzão num hino do MST. Mas, afinal, o que o funk urbano teria a ver com o levante rural? Leonardo decifra numa frase o óbvio ululante: 'Todo favelado é um sem-terra'.

Em 1964, Cabo Anselmo havia dito algo semelhante:

"Aceite, Senhor Presidente (João Goulart), a saudação do povo fardado que, com ansiedade, espera a realização efetiva das reformas de base, que libertarão da miséria os explorados do campo e da cidade, dos navios e dos quartéis".

E mais adiante:

"Iniciamos esta luta sem ilusões. Sabemos que muitos tombarão para que cada camponês tenha direito ao seu pedaço de terra, para que se construam escolas, onde os nossos filhos possam aprender com orgulho a História de uma Pátria nova que começamos a construir, para que se construam fábricas e estradas por onde possam transitar nossas riquezas". 

Havia apenas a diferença de contextos, mas a causa tinha o mesmo sentido de importância.

Se naquele biênio difícil de 1963-1964 (na verdade, o período de setembro de 1963 a abril de 1964), se falava no direito dos militares de baixa patente, hoje se fala no direito dos pobres favelados.

Aparentemente, em cada um havia uma causa justa: direitos dos pracinhas e das periferias, mas conduzidas de uma forma estranhamente espetacularizada.

A causa de Cabo Anselmo foi depois desmascarada. Ele denunciou seus próprios parceiros da Aliança Libertadora Nacional para a repressão militar, e depois eles foram torturados e mortos.

Cabo Anselmo demorou pra ser considerado um traidor das esquerdas.

Foi cerca de cinco anos após o golpe civil-militar de Primeiro de Abril, em 1964, e após a instituição do AI-5, que tornou a repressão militar mais rigorosa.

Cabo Anselmo também foi descoberto como agente da CIA (Central Intelligence Agency), órgão de informação dos EUA.


O PASSADO E O PRESENTE UNIDOS, EM DOIS DIAS - AGOSTO TERMINAVA COM CABO ANSELMO ENTREVISTADO NA BAND EM 2009, E COMEÇAVA COM O "FUNK"  VIRANDO "PATRIMÔNIO CULTURAL" PELAS MÃOS DO LEGISLATIVO CARIOCA.

O "funk" também adota um discurso coitadista e ao mesmo tempo triunfalista, como o de Cabo Anselmo.

Por incrível que pareça, o "funk" chega a disfarçar menos sua associação com a CIA do que Cabo Anselmo.

E isso apesar das risadas "coxinhas" dos adeptos do "funk", que preferem acreditar que o "funk" surgiu no Quilombo dos Palmares com um "realismo" de quem crê em Papai Noel.

Isso porque o próprio Hermano Vianna, antropólogo propagandista do "funk", assumiu que o livro O Mundo Funk Carioca surgiu de uma tese de doutorado patrocinada pela Fundação Ford.

A Fundação Ford é um órgão da CIA que envolve diversas corporações empresariais estadunidenses, não apenas a Ford.

Hermano também integra o coletivo Intervozes, patrocinado pela Soros Open Society, que o bilionário húngaro-estadunidense George Soros organizou também junto à CIA.

George Soros é conhecido por patrocinar diversas organizações no Brasil e no mundo.

Consta-se que o Fémen, o Viva Rio, o Movimento Brasil Livre, o Coletivo Fora do Eixo e a própria Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (APAFUNK), recebem dinheiro de Soros.

O Intervozes tanto publicou reportagens favoráveis à causa do "funk" como outras relacionadas às atividades de Soros, como o "negócio aberto" (open business, em inglês).

Curiosamente, em 2009, passado e presente estavam mais próximos.

Em 30 de agosto, Cabo Anselmo foi, sob grande escolta, sair do ostracismo para ser entrevistado no Canal Livre, da TV Bandeirantes, em São Paulo.

Dois dias depois, iniciava-se a reunião que decidiria o título (sem critérios técnicos, mas tão somente políticos) de "patrimônio cultural" ao "funk", na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e sob cobertura amiga da Rede Globo de Televisão.

INTERVOZES - PERIÓDICO DA INSTITUIÇÃO PATROCINADA POR GEORGE SOROS DEFENDE O "FUNK" E A CAUSA DO BILIONÁRIO, O "NEGÓCIO ABERTO"(OPEN BUSINESS).

E o que leva a mais uma análise como essa?

Simples. Mais um texto favorável ao "funk", publicado no portal Justificando, bate nas mesmas teclas da argumentação apologista ao ritmo carioca.

O texto é de autoria das advogadas Adriane Célia de Souza Porto e Júlia Pupin de Castro.

O portal Justificando é excelente e tem textos claros e abrangentes sobre Direito e política, mas como em muitos veículos de esquerda, acaba caindo na complacência fácil ao "funk".

É certo que o "funk" não deve ser criminalizado.

Só que eu considero a criminalização do "funk" uma propaganda às avessas.

As reportagens policiais impulsionaram a discurseira acadêmica que se deu em prol do gênero, na verdade um mero pop comercial à brasileira.

O texto, embora evoque várias leis, de forma tendenciosa, relacionadas à liberdade de expressão e outros aspectos, comete diversas incoerências.

Uma delas é corroborando uma citação da antropóloga Adriana Facina, no texto "Não me bate doutor": funk e criminalização da pobreza, que diz:

"…tem origem na junção de tradições musicais afrodescendentes brasileiras e estadunidenses. Não se trata, portanto, de uma importação de um ritmo estrangeiro, mas sim de uma releitura de um tipo de música ligado à diáspora africana".

Facina acrescenta: "Desde seu início, mesmo cantado em inglês, o funk foi lido entre nós como música negra, mais próxima ao samba e aos batuques nacionais do que a um fenômeno musical alienígena".

Só que devemos prestar atenção às coisas.

Facina ignora que o "funk" foi, sim, uma importação de um ritmo estrangeiro, sem qualquer tipo de africanidade.

Eu observei os sucessos de "funk" nos anos 90 e tudo não passava de um karaokê no qual se revelava uma hierarquia entre o DJ-empresário, o "cérebro", e seu porta-voz, o MC, o funqueiro propriamente dito.

O som era simplório demais para atribuir alguma "africanidade" ou "brasilidade".

Uma batida do "pum" e um vocal tosco, o que dá a noção de que o "funk carioca", em muitos aspectos, antecipou o espírito do governo Michel Temer.

Não faz muita diferença. Afinal, o "funk" cresceu através da Era Collor e ganhou impulso com a propaganda de intelectuais treinados pelos círculos acadêmicos comandados por Fernando Henrique Cardoso, então presidente da República.

O "funk" espetaculariza a pobreza, mas muitas armadilhas existentes no Brasil só são questionadas por intelectuais do Primeiro Mundo.

Aqui o que temos é uma intelectualidade complacente, apologista, e é de lamentar que Adriane Célia e Júlia Pupin ainda tenham citado Pierre Bourdieu.

Bourdieu, juntamente com Jean Baudrillard e, acima de tudo, Guy Debord, eram críticos da espetacularização da sociedade contemporânea pela mídia e pelo mercado.

O "funk" espetaculariza a pobreza, glamouriza a miséria e é muito mais apologista das condições sociais de pobreza do que um contestador enérgico e decisivo.

A sociedade pobre aparece de forma estereotipada, bem mais caricatural do que se costuma acusar, por exemplo, nos pobres que aparecem sorridentes nos filmes de chanchada dos anos 1940-1950.

É preocupante essa "guevarização" do "funk" que volta e meia ocorre nas mídias progressistas.

O "funk" fica sempre arrumando desculpas para ser empurrado para os movimentos progressistas.

No entanto, quando eu tento ver e ouvir os sucessos do "funk", dificilmente deixo de identificar no ritmo um profundo retrocesso sócio-cultural.

Não é moralismo, nem elitismo, nem esteticismo, até porque o "funk" tem um ferrenho rigor estético, só que nivelado por baixo.

Muito do que se fala do "funk" por meio dos intelectuais que o defendem é que expressa, sim, o que eu defino como "bom etnocentrismo".

Se você ver uma monografia, uma reportagem ou um documentário em favor do "funk", vai pensar que há um caleidoscópio de referências que só há nas cabeças dos próprios intelectuais.

A dupla de advogadas do artigo publicado em Justificando não foge a esta regra. As alegações dela em favor do "funk" é etnocêntrica, reflete mais o juízo de valor delas em relação aos pobres, com certo teor paternalista.

Só que é só ouvir um CD ou ver um vídeo de "funk" e nada daquela "riqueza de referências" existe. Não adianta fingir que existe, porque aí é ver o "outro" sob os filtros do "eu", ainda que de maneira aparentemente generosa.

O "funk", com uma visão um tanto ufanista das favelas, se comporta como expressão máxima de um mito da "pobreza legal", do "orgulho de ser pobre".

Na prática, é como se o "funk" devolvesse as classes populares aos padrões retrógrados do Rio de Janeiro do começo do século XX.

Soa muito estranha essa associação com o esquerdismo sob dois aspectos.

Um é que o ufanismo das favelas, ainda que apele pela "descida dos morros em direção ao asfalto", irá prender as populações pobres nas suas condições sociais inferiores.

Daí para isolar a maior parte das periferias, à mercê da violência policial e de outras tragédias, é um pulo.

Outro aspecto é que o "funk", atrelado tendenciosamente ao esquerdismo, fará os movimentos sociais serem reféns do ritmo.

E foi isso que permitiu a ascensão de jornalistas reacionários que, em princípio, nada tinham para dizer.

Foi ótimo, para os "calunistas" e "urubólogos" o vínculo do "funk" com o esquerdismo porque, assim, tinham um motivo para esculhambar as esquerdas.

Diziam os reaças midiáticos que as esquerdas preferiam ver pobres "descendo até o chão" do que tendo qualidade de vida.

O tendencioso vínculo entre "funk" e esquerdismo contribuiu para a imagem negativa das forças progressistas que, com isso, deixaram Dilma Rousseff perder o mandato e abriram caminho para os retrocessos de hoje.

É até falacioso que o "funk" só "melhora" se investir mais dinheiro no gênero.

Há quinze anos o "funk" recebe enxurradas de dinheiro de todos os lados (Estado, iniciativa privada e até "fontes duvidosas") e tudo continua a mesma precariedade sonora e comportamental de sempre.

Todo esse discurso em prol do "funk" ainda vai causar um problema nas forças esquerdistas.

O "funk" ainda vai tirar Lula da corrida de 2018 e, com a plutocracia mais forte, os funqueiros irão para a mídia hegemônica comemorar seus feitos.

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