PRESIDENTE TEMER TENTANDO SER POSITIVO, FAZENDO FORÇA PARA O POLEGAR DE SUA MÃO NÃO VIRAR PARA BAIXO.
O governo Michel Temer, como de praxe na História do Brasil, segue o caminho decadente dos governos de valor sócio-político duvidoso.
Governos assim começam com uma agenda bem conservadora e impopular, falam em austeridade e adotam medidas que vão contra os direitos do povo brasileiro.
Às vezes ofereciam alguma esperança, por causa da impressão dada de que a "necessidade de apertar o cinto" iria trazer progresso e prosperidade para os brasileiros.
Em governos como os do general Eurico Dutra, Jânio Quadros, José Sarney e Fernando Collor houve esses inícios de alguma esperança, independente de questões ideológicas aqui e ali.
Mas o governo Michel Temer nunca trouxe essa esperança.
E não foi por falta de defensores. A grande mídia tentou de tudo para fazer Temer ser "digerível" pelo povo brasileiro.
A Globo News, a Veja, o Globo, a revista Caras, tentavam criar uma esfera de otimismo e alegria diante do governo que prometia "pacificar o país".
Comentaristas políticos antes definidos como "urubólogos" por criminalizar até o aumento de qualidade de vida do povo pobre passaram a ser chamados de "cegonhólogos".
Passavam a falar de "esperança de crescimento", com aqueles mesmos argumentos.
Coisas do tipo: "Temer tem muito o que fazer, mas a esperança é que, em um ano, o Brasil retome o crescimento econômico, com aumento de emprego e melhoria de qualidade de vida".
Mas Temer tinha nas mãos propostas que não traziam esperança, mas apreensão.
Seu governo era visto com indiferença ou com repúdio.
Quando muito, era a "boa sociedade" que ficava feliz e jogava conversa fora, não porque Temer estava no poder, mas porque Dilma foi expulsa do governo.
Era mais uma questão de "deixa para lá" do que qualquer admiração a um político insosso.
Mesmo assim, Temer não inspirava a menor esperança, o menor otimismo. Era visto, pelas elites, quase como um "faxineiro" querendo tirar a "sujeira que 14 anos de PT deixaram no Brasil".
Mas aí vieram as crises e os escândalos, inicialmente não levados a sério, mas depois as próprias elites começaram a ficar preocupadas.
Muitas delações citando Temer e a crise política atingindo níveis insustentáveis.
E aí temos um governo agonizante, que, começando bastante conservador, tenta agora uma agenda mais "positiva".
Não se diz que, a exemplo do que se teve com Jânio Quadros, Temer tenha se tornado "progressista".
Não. Ele apenas deu aos ministros uma ordem para pesquisar medidas que soassem "positivas" para a população.
Além de, meses atrás, ele ter liberado verbas inativas do FGTS para os correntistas da Caixa sacarem (os últimos lotes se encerram este mês), Temer lançou o tal Cartão Reforma.
É um programa destinado a famílias com renda de até R$ 1,8 mil.
Os créditos variam de R$ 2 mil a R$ 9 mil para as famílias reformarem suas casas.
Um total de R$ 500 mil de recursos será liberado para implantar tal programa.
É uma pequena consolação diante da medonha reforma trabalhista que foi aprovada pela base aliada.
A reforma trabalhista, a exemplo das verbas públicas, tem seu montante praticamente congelado.
A mesma remuneração das empresas aos empregados, na prática, será distribuída para mais trabalhadores, com diminuição de salários.
Isso na melhor das hipóteses, porque o "bolo" será cada vez mais confiscado pelo empresariado, sobrando poucas fatias, para não dizer as migalhas.
Com a reforma, empregados trabalharão mais e receberão menos.
Gestantes "podem" trabalhar em condições insalubres e empregados podem até negociar o horário de almoço.
Trabalhadores rurais "podem" receber almoço e alojamento no lugar dos salários.
A agenda "positiva" tenta dar ao povo brasileiro um "prêmio de consolação".
E tudo isso porque Temer, depois que foi poupado de perder o mandato pelo Tribunal Superior Eleitoral, agora tem atenuada sua situação com a denúncia contra ele analisada pela Câmara dos Deputados.
O relatório de Sérgio Zveiter foi rejeitado e ele pode sair da Comissão de Constituição e Justiça.
Outro relatório, de outro deputado da CCJ, Paulo Abi-Ackel, substituiu o anterior e é mais generoso a Temer.
Mas Abi-Ackel assumiu tal trabalho sem consultar o PSDB, que já pensa em deixar a base aliada.
A esperança é essa, ironicamente: o partido que idealizou o governo Temer, o PSDB, desembarcando de sua base.
Se o PSDB sair do governo Temer, o fim estará praticamente declarado, muito provavelmente.
O governo Michel Temer, como de praxe na História do Brasil, segue o caminho decadente dos governos de valor sócio-político duvidoso.
Governos assim começam com uma agenda bem conservadora e impopular, falam em austeridade e adotam medidas que vão contra os direitos do povo brasileiro.
Às vezes ofereciam alguma esperança, por causa da impressão dada de que a "necessidade de apertar o cinto" iria trazer progresso e prosperidade para os brasileiros.
Em governos como os do general Eurico Dutra, Jânio Quadros, José Sarney e Fernando Collor houve esses inícios de alguma esperança, independente de questões ideológicas aqui e ali.
Mas o governo Michel Temer nunca trouxe essa esperança.
E não foi por falta de defensores. A grande mídia tentou de tudo para fazer Temer ser "digerível" pelo povo brasileiro.
A Globo News, a Veja, o Globo, a revista Caras, tentavam criar uma esfera de otimismo e alegria diante do governo que prometia "pacificar o país".
Comentaristas políticos antes definidos como "urubólogos" por criminalizar até o aumento de qualidade de vida do povo pobre passaram a ser chamados de "cegonhólogos".
Passavam a falar de "esperança de crescimento", com aqueles mesmos argumentos.
Coisas do tipo: "Temer tem muito o que fazer, mas a esperança é que, em um ano, o Brasil retome o crescimento econômico, com aumento de emprego e melhoria de qualidade de vida".
Mas Temer tinha nas mãos propostas que não traziam esperança, mas apreensão.
Seu governo era visto com indiferença ou com repúdio.
Quando muito, era a "boa sociedade" que ficava feliz e jogava conversa fora, não porque Temer estava no poder, mas porque Dilma foi expulsa do governo.
Era mais uma questão de "deixa para lá" do que qualquer admiração a um político insosso.
Mesmo assim, Temer não inspirava a menor esperança, o menor otimismo. Era visto, pelas elites, quase como um "faxineiro" querendo tirar a "sujeira que 14 anos de PT deixaram no Brasil".
Mas aí vieram as crises e os escândalos, inicialmente não levados a sério, mas depois as próprias elites começaram a ficar preocupadas.
Muitas delações citando Temer e a crise política atingindo níveis insustentáveis.
E aí temos um governo agonizante, que, começando bastante conservador, tenta agora uma agenda mais "positiva".
Não se diz que, a exemplo do que se teve com Jânio Quadros, Temer tenha se tornado "progressista".
Não. Ele apenas deu aos ministros uma ordem para pesquisar medidas que soassem "positivas" para a população.
Além de, meses atrás, ele ter liberado verbas inativas do FGTS para os correntistas da Caixa sacarem (os últimos lotes se encerram este mês), Temer lançou o tal Cartão Reforma.
É um programa destinado a famílias com renda de até R$ 1,8 mil.
Os créditos variam de R$ 2 mil a R$ 9 mil para as famílias reformarem suas casas.
Um total de R$ 500 mil de recursos será liberado para implantar tal programa.
É uma pequena consolação diante da medonha reforma trabalhista que foi aprovada pela base aliada.
A reforma trabalhista, a exemplo das verbas públicas, tem seu montante praticamente congelado.
A mesma remuneração das empresas aos empregados, na prática, será distribuída para mais trabalhadores, com diminuição de salários.
Isso na melhor das hipóteses, porque o "bolo" será cada vez mais confiscado pelo empresariado, sobrando poucas fatias, para não dizer as migalhas.
Com a reforma, empregados trabalharão mais e receberão menos.
Gestantes "podem" trabalhar em condições insalubres e empregados podem até negociar o horário de almoço.
Trabalhadores rurais "podem" receber almoço e alojamento no lugar dos salários.
A agenda "positiva" tenta dar ao povo brasileiro um "prêmio de consolação".
E tudo isso porque Temer, depois que foi poupado de perder o mandato pelo Tribunal Superior Eleitoral, agora tem atenuada sua situação com a denúncia contra ele analisada pela Câmara dos Deputados.
O relatório de Sérgio Zveiter foi rejeitado e ele pode sair da Comissão de Constituição e Justiça.
Outro relatório, de outro deputado da CCJ, Paulo Abi-Ackel, substituiu o anterior e é mais generoso a Temer.
Mas Abi-Ackel assumiu tal trabalho sem consultar o PSDB, que já pensa em deixar a base aliada.
A esperança é essa, ironicamente: o partido que idealizou o governo Temer, o PSDB, desembarcando de sua base.
Se o PSDB sair do governo Temer, o fim estará praticamente declarado, muito provavelmente.
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