OS DEPUTADOS PEEMEDEBISTAS RODRIGO PACHECO, PRESIDENTE DA CCJ, E SÉRGIO ZVEITER, RELATOR DA DENÚNCIA CONTRA O PRESIDENTE MICHEL TEMER.
O relator da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Sérgio Zveiter, do PMDB carioca, autorizou a casa legislativa a prosseguir com o processo contra o presidente Michel Temer.
É o processo de debate e votação da denúncia enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusando o presidente da República por corrupção passiva.
Sérgio Zveiter concluiu o relatório e disse que a denúncia tem fortes indícios de que Temer teria praticado corrupção passiva.
Corrupção passiva é o termo jurídico que se refere à corrupção contra a Administração Pública em geral.
Zveiter definiu os indícios como sérios e acatou a denúncia do procurador Janot, baseada em delações de Joesley Batista, do grupo JBS.
As denúncias envolvem o ex-assessor de Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, que foi filmado correndo com uma mala cheia de dinheiro, no valor de R$ 500 mil.
Loures era o intermediário dos acordos de propina entre Temer e a JBS.
Temer foi denunciado por Joesley como o chefe de um grande esquema de corrupção.
A denúncia deixou o governo em situação muito frágil e Temer, hoje, apenas tenta se salvar no governo.
Ele "emprestou" seus ministros ao Legislativo para, provisoriamente, se licenciarem de seus cargos para, voltando a serem deputados federais, votarem contra a denúncia e salvarem o presidente.
Zveiter optou pelo prosseguimento da análise da denúncia pela Câmara dos Deputados por achar que o arquivamento agravaria a crise no Brasil.
Ele considera os indícios de corrupção passiva "sérios e suficientes" para "ensejar o recebimento da denúncia".
O relator acrescentuou: "Sobre a autenticidade [das gravações], indícios fortíssimos existem, pois o próprio presidente da República a reconheceu em rede nacional".
Zveiter completou, ainda: "É lícita a prova consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores sem a autorização do outro. Não sou eu que estou dizendo. É o Supremo Tribunal Federal, há duas décadas".
O único consolo para o governo Temer é que a reforma trabalhista, que trará mais vantagens aos patrões do que aos empregados, tende a ser aprovada no Senado.
O governo Temer está por um fio e começam esta semana os debates que definirão o destino do temeroso governante.
Mas, antes que sua queda seja comemorada, o legado temeroso tende a ser preservado, e até desvinculado à imagem do presidente em declínio.
O golpe político ainda segue firme e forte, com as elites querendo manter o protagonismo que retomaram na marra, no ano passado.
O relator da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Sérgio Zveiter, do PMDB carioca, autorizou a casa legislativa a prosseguir com o processo contra o presidente Michel Temer.
É o processo de debate e votação da denúncia enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusando o presidente da República por corrupção passiva.
Sérgio Zveiter concluiu o relatório e disse que a denúncia tem fortes indícios de que Temer teria praticado corrupção passiva.
Corrupção passiva é o termo jurídico que se refere à corrupção contra a Administração Pública em geral.
Zveiter definiu os indícios como sérios e acatou a denúncia do procurador Janot, baseada em delações de Joesley Batista, do grupo JBS.
As denúncias envolvem o ex-assessor de Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, que foi filmado correndo com uma mala cheia de dinheiro, no valor de R$ 500 mil.
Loures era o intermediário dos acordos de propina entre Temer e a JBS.
Temer foi denunciado por Joesley como o chefe de um grande esquema de corrupção.
A denúncia deixou o governo em situação muito frágil e Temer, hoje, apenas tenta se salvar no governo.
Ele "emprestou" seus ministros ao Legislativo para, provisoriamente, se licenciarem de seus cargos para, voltando a serem deputados federais, votarem contra a denúncia e salvarem o presidente.
Zveiter optou pelo prosseguimento da análise da denúncia pela Câmara dos Deputados por achar que o arquivamento agravaria a crise no Brasil.
Ele considera os indícios de corrupção passiva "sérios e suficientes" para "ensejar o recebimento da denúncia".
O relator acrescentuou: "Sobre a autenticidade [das gravações], indícios fortíssimos existem, pois o próprio presidente da República a reconheceu em rede nacional".
Zveiter completou, ainda: "É lícita a prova consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores sem a autorização do outro. Não sou eu que estou dizendo. É o Supremo Tribunal Federal, há duas décadas".
O único consolo para o governo Temer é que a reforma trabalhista, que trará mais vantagens aos patrões do que aos empregados, tende a ser aprovada no Senado.
O governo Temer está por um fio e começam esta semana os debates que definirão o destino do temeroso governante.
Mas, antes que sua queda seja comemorada, o legado temeroso tende a ser preservado, e até desvinculado à imagem do presidente em declínio.
O golpe político ainda segue firme e forte, com as elites querendo manter o protagonismo que retomaram na marra, no ano passado.
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