ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE MODA ESTRANGEIROS SÃO DIGITALIZADOS COM MAIS AGILIDADE QUE NO BRASIL.
Há pouco mais de dois anos eu publiquei um texto dizendo que a digitalização de revistas anda devagar e quase parando.
Nada mudou desde então e nem sequer os anúncios foram liberados.
Tudo ficou praticamente na mesma, e é terrível esse pragmatismo que faz os brasileiros se contentarem com o "feijão com arroz" de qualquer coisa.
Os sebos de revistas se acomodam com revistas de "ontem" e "anteontem".
A maioria dos títulos é relativamente recente: de 2000 para cá.
A Biblioteca Nacional, que deveria ajudar, cobra uma fortuna para escaneamento por fotos: R$ 10 por página.
Isso num Rio de Janeiro em que um cigarro pode custar menos de R$ 8, um quinto do que deveria custar um maço, no mínimo.
Não há também digitalização de revistas dos anos 80, e é até compreensível que haja questão de copyright, direitos autorais etc etc.
Mas há uma agilidade maior no exterior. Lá fora, digitalizam-se revistas e anúncios publicitários mais antigos com mais rapidez e abrangência que no Brasil.
Aqui o pessoal pensa que já escaneou tudo.
Aí vem um desses acomodados das redes sociais: "É, acho que falta muita coisa... Mas o que já foi publicado até que está bom".
Para piorar, um dos acervos de fotos de moda, a revista Domingo JB, suplemento do Jornal do Brasil, foi digitalizada a partir de cópias xerox em preto e branco.
A revista, colorida, foi fotocopiada junto com o jornal impresso, que é preto e branco, e aí muitas fotos passaram a sair sem uma resolução que preste.
E ninguém garimpa, nenhum samaritano sai por aí lançando fotos, até porque a criançada está brincando demais no WhatsApp.
Há anúncios de moda da Coty, Vinólia, Sanny, Ellus e da obscura Jean Pierre Jeans (que rende uma palavra-chave genérica que dá em tudo, menos nesta marca de jeans) dos anos 80 que continuam inéditos na Internet.
Ninguém se encoraja a pegar as revistas e digitalizar.
Digitaliza-se tanta coisa, e acredita-se que alguns até poderiam negociar copyright, se acharem conveniente.
E há muitos, todavia, que podem digitalizar "na tora", para jogar na rede, mesmo.
Tantas coisas legais há nas edições dos anos 80 de Desfile, Nova, Domingo JB, que vão além de ex-modelos e atrizes bastante famosas, ou de peças marcantes da história da propaganda.
As pessoas deveriam deixar de ser caçadores de curtidas nas mídias sociais e partir para garimpar revistas e digitalizar o que vale a pena.
O Brasil precisa sair do previsível, porque foi o previsível que provocou essa grave crise que hoje vivemos.
Há pouco mais de dois anos eu publiquei um texto dizendo que a digitalização de revistas anda devagar e quase parando.
Nada mudou desde então e nem sequer os anúncios foram liberados.
Tudo ficou praticamente na mesma, e é terrível esse pragmatismo que faz os brasileiros se contentarem com o "feijão com arroz" de qualquer coisa.
Os sebos de revistas se acomodam com revistas de "ontem" e "anteontem".
A maioria dos títulos é relativamente recente: de 2000 para cá.
A Biblioteca Nacional, que deveria ajudar, cobra uma fortuna para escaneamento por fotos: R$ 10 por página.
Isso num Rio de Janeiro em que um cigarro pode custar menos de R$ 8, um quinto do que deveria custar um maço, no mínimo.
Não há também digitalização de revistas dos anos 80, e é até compreensível que haja questão de copyright, direitos autorais etc etc.
Mas há uma agilidade maior no exterior. Lá fora, digitalizam-se revistas e anúncios publicitários mais antigos com mais rapidez e abrangência que no Brasil.
Aqui o pessoal pensa que já escaneou tudo.
Aí vem um desses acomodados das redes sociais: "É, acho que falta muita coisa... Mas o que já foi publicado até que está bom".
Para piorar, um dos acervos de fotos de moda, a revista Domingo JB, suplemento do Jornal do Brasil, foi digitalizada a partir de cópias xerox em preto e branco.
A revista, colorida, foi fotocopiada junto com o jornal impresso, que é preto e branco, e aí muitas fotos passaram a sair sem uma resolução que preste.
E ninguém garimpa, nenhum samaritano sai por aí lançando fotos, até porque a criançada está brincando demais no WhatsApp.
Há anúncios de moda da Coty, Vinólia, Sanny, Ellus e da obscura Jean Pierre Jeans (que rende uma palavra-chave genérica que dá em tudo, menos nesta marca de jeans) dos anos 80 que continuam inéditos na Internet.
Ninguém se encoraja a pegar as revistas e digitalizar.
Digitaliza-se tanta coisa, e acredita-se que alguns até poderiam negociar copyright, se acharem conveniente.
E há muitos, todavia, que podem digitalizar "na tora", para jogar na rede, mesmo.
Tantas coisas legais há nas edições dos anos 80 de Desfile, Nova, Domingo JB, que vão além de ex-modelos e atrizes bastante famosas, ou de peças marcantes da história da propaganda.
As pessoas deveriam deixar de ser caçadores de curtidas nas mídias sociais e partir para garimpar revistas e digitalizar o que vale a pena.
O Brasil precisa sair do previsível, porque foi o previsível que provocou essa grave crise que hoje vivemos.
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