Nos últimos anos, vários jornalistas da Rede Globo e do canal noticioso Globo News deixaram as respectivas emissoras.
Só para citar os casos de maior repercussão, tivemos Evaristo Costa, Thaís Heredia, Carla Vilhena e, recentemente, Cristina Serra, essa graciosa moça de 55 anos que ilustra esta postagem.
No setor de esportes, a saída de Luiz Ernesto Lacombe foi a mais destacada.
É certo que, em dado momento, jornalistas veteranos têm que deixar seus veículos de trabalho. É a vida, e o mundo gira com sua rotatividade de profissionais.
Mas nas Organizações Globo triunfantes depois do golpe político de 2016, a debandada tem um sabor de estranheza.
Cada vez mais jornalistas com alguma visão de mundo mais honesta, independente do teor ideológico, estão saindo da Globo.
Alguns, aparentemente afinados, como a bela Thaís Heredia, que chegou a defender a reforma trabalhista: "Recessão e desemprego derrubam inflação e devolvem poder de compra aos brasileiros".
Algo paralelo ocorre com atores veteranos, como Maitê Proença, Pedro Cardoso e Carolina Ferraz, que não renovaram contratos com a Rede Globo.
A situação está delicada. Nos bastidores, fala-se que a Globo é um império midiático em decadência.
É claro que também tem muito oportunista falando mal da Globo.
Muitos internautas reacionários, só para bancar os "moderninhos", falam mal da Rede Globo, apenas para impressionar seus "amigos" nas mídias sociais.
Manifestantes usam o "funk", a prata da casa das Organizações Globo, no protesto contra a famosa emissora do Jardim Botânico, numa atitude bastante equivocada que soa como um tiro pela culatra.
A Globo anda perdida até em programas de entretenimento que, em muitos casos não por culpa dos apresentadores, se perdem em tolices e pautas sem pé nem cabeça.
O É de Casa e a atual fase do Vídeo Show são exemplos disso.
Os novos jornalistas da Globo parecem mais alinhados com o atual momento, mesmo tendo talento e competência.
Por outro lado, os mais experientes possuem uma visão mais crítica do mundo e acabam saindo por causa disso.
A Globo deve orar para os ditos "médiuns do Espiritismo no Brasil" que a própria corporação blinda e promove esses sacerdotes pós-modernos como pretensos ícones da caridade - à maneira de Luciano Huck hoje em dia - proteger a empresa.
Isso porque só mesmo orando para esses "padres eletrônicos à paisana", famosos por manipular emocionalmente as multidões, para a Globo evitar o aprofundamento da sua crise.
Nada como uma corporação midiática fazer preces para pedir proteção a seus protegidos enquanto jornalistas experientes e atores veteranos encerram contratos nas emissoras da Globo.
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