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INTERVENÇÃO NO RIO AGRAVA A CRISE DO GOVERNO MICHEL TEMER


Michel Temer é um grande canastrão político.

Não tem competência nem representatividade para governar o país, só lançou ideias retrógradas e provocou inúmeras confusões.

É um verdadeiro canastrão, com pinta de ator no papel de vampiro de filmes B.

Afinal, Temer não tem o talento de um Bela Lugosi, a quem é muito comparado na aparência.

Temer é canastrão demais. No papel de estadista, chega a ser insuportável no seu orgulho de ser impopular.

Pois ele agora, vendo seu mandato-tampão chegar ao fim, precisa deixar um "grande legado".

Ele seria o último ato da trilogia "econômica" de sua "Ponte para o Futuro", na verdade uma "pinguela para o passado".

A reforma da Previdência, que iria completar a reforma trabalhista e o corte de verbas públicas nessa trágica trilogia "contra a recessão", que na prática é contra os trabalhadores, está emperrada.

Há risco da tal reforma, na verdade uma deforma, não poder sair. Ficará mofando junto com a Cristiane Brasil, até agora não empossada ministra do Trabalho e alvo de muitas piadas.

Desde que ela, com histórico de processos contra ela por irregularidades trabalhistas, posou de vítima ao lado de vários homens diante de uma piscina e com trajes de banho, ela passou a ser ridicularizada nas mídias sociais.

Temer estava tão desgastado que sentiu a gota d'água num samba-enredo do Carnaval 2018 no Rio de Janeiro.

Aparentemente, Temer - que se diz "democrático" - "não" se importou com a sátira feita a ele mesmo através do "presidente vampirão" do desfile da Paraíso do Tuiuti.

Mas ficou indignado. Temer pediu para o "vampirão" retirar a faixa presidencial. O personagem foi interpretado por um historiador, Léo Morais, ou seja, alguém com muito conhecimento de causa para entender os temerosos tempos atuais.

Agravando mais sua pequenez, não a física, mas a política, Temer tentou "mostrar serviço" e aproveitou uma série de contextos.

Um deles é uma faixa pendurada numa rua da Rocinha, no Rio de Janeiro, dizendo "STF: Se prender Lula, o morro vai descer".

Isso é um sinal de possível rebelião popular, num cenário em que Lula está politicamente ameaçado, a ponto do próprio PT já pensar em alternativas para a campanha presidencial de 2018, visando indicação pelo próprio ex-presidente.

Temer então decidiu optar pela intervenção militar, sob o pretexto de combater a violência no Rio de Janeiro.

Sim, o Rio de Janeiro é uma das capitais mais violentas do país, embora as estatísticas não mostrem.

Afinal, a "calmaria" da cidade se baseia em dados de 2014-2016 encomendados pelo prefeito Eduardo Paes visando o turismo durante eventos esportivos mundiais sediados no Rio.

Mas isso não é desculpa para haver a chamada intervenção militar, que não resolve o problema e traz insegurança, desconfiança e apreensão por parte da população.

Isso causa uma série de transtornos, aumentando a violência, desgastando as Forças Armadas brasileiras, rebaixadas a "polícia de rua", traz o risco de repressão militar e não prende quem deveria ser preso, os verdadeiros criminosos.

O rebaixamento das Forças Armadas a "polícia de rua" ou "porteiro de favela" pode abrir caminho para outra intervenção, a das Forças Armadas dos EUA, pondo fim à soberania militar essencial para o Brasil.

O episódio é visto com desconfiança tanto por parte da sociedade de esquerda quanto da de direita.

No caso da esquerda, há análises profundas de que a intervenção seria uma "amostra grátis" de uma futura ditadura militar.

No caso da direita, a intervenção seria um jogo de cena que não vai resolver a criminalidade de forma definitiva.

Pior é que nem o general Braga Neto vê necessidade dessa intervenção, dizendo que "há muita mídia" no caso. Mas ele tem que cumprir ordens de Michel Temer e seu ministro da Defesa Raul Jungmann.

Independente da imagem que o Exército representará com o episódio, sabe-se que a intervenção agrava a crise do governo Michel Temer, visto ora como autoritário, ora como ineficiente.

Temer se reuniu com dois profissionais de marketing, seu marqueteiro pessoal Elsinho Mouco - cujo sobrenome, ironicamente, é sinônimo de "surdo" - e o também cientista político Antônio Lavareda, anteontem.

A reunião teve como objetivo discutir quais os argumentos a serem usados pelo presidente para defender a intervenção militar no Rio.

Com essa reunião, a ideia é transformar a intervenção numa campanha para fortalecer a imagem de Temer ou de, ao menos, reduzir os índices de reprovação e impopularidade do seu governo.

Fala-se até que Temer quer se candidatar à Presidência da República, um boato que é pouco provável.

Afinal, as forças conservadoras que tomaram o poder à força - e com a ajuda dos "manifestoches" do "Fora Dilma" - em 2016 já está ventilando novos nomes, após a aparente desistência de Luciano Huck à corrida presidencial.

Entre eles, estão o CEO de Engenho da RCHLO, Flávio Rocha, a nova aposta de Fernando Henrique Cardoso.

Se bem que o tucano Geraldo Alckmin, um "paulista da gema", teima ser um nome nacional.

As classes conservadoras sinalizam que só deixarão Temer completar seu mandato para depois jogá-lo no ostracismo.

Enquanto isso, a TV Brasil, veículo da EBC transformada em "mídia governamental de Temer", censurou o desfile da Paraíso da Tuiuti no último domingo.

Só mostrou o desfile das alas anteriores às do governo Temer.

As alas que criticam a reforma trabalhista, os "manifestoches" ("coxinhas") e o próprio Temer - o "vampirão" de Léo Morais que foi proibido de usar a faixa presidencial - , não apareceram na transmissão da TV Brasil.

Só que tudo isso desgasta ainda mais o governo Temer. E, como a primeira impressão é a que fica, a faixa presidencial do "vampirão" do desfile deixou uma marca forte na história dos brasileiros.

Léo Morais foi um dos poucos heróis ocasionais dos protestos contra o cenário temeroso em que vivemos. Um historiador que virou personagem histórico.

Morais se junta a tantos outros que, em pequenos incidentes, repercutiram grandemente nas manifestações contra o contexto sócio-político retrógrado em que vivemos.

O "vampirão" se juntou a corajosos como Pedro Cardoso, Márcia Tíburi, Kléber Mendonça Filho, que não se conformaram com o arbítrio e o oportunismo dos plutocratas e seus aliados ou representantes.

Do protesto contra Temer em Cannes à recusa da professora Márcia a debater com o reacionário Kim Kataguiri, passando pela recusa de Pedro Cardoso em divulgar seu próprio livro indignado com a situação da EBC, deram esperança para os brasileiros.

O cenário é sombrio, mas essas pessoas se revoltam com dignidade, calma, senso de humor e jogo de cintura.

Quem perde a cabeça é Cristiane Brasil, não Márcia Tíburi.

E os "coxinhas" perderam tanto a cabeça que viraram piada no Carnaval e ganharam o apelido de "manifestoches" (manifestantes + fantoches).

O Brasil continua sombrio, mas a caravana do progresso segue diante da latida dos furiosos cães plutocratas.

Mas pelo menos foi inútil a TV Brasil censurar a Paraíso da Tuiuti, com a baixa audiência desta emissora estatal. O mundo já viu o desfile com todas as críticas, mesmo com o "vampirão" sem a faixa presidencial.

O próprio Temer verá a faixa presidencial lhe escapar, após o fim do mandato. O canastrão político, encerrando o seu prazo, voltará para o ostracismo, com triste registro na História do Brasil.

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