Pular para o conteúdo principal

O BRASIL E O PROBLEMA DA UNIÃO DAS FORÇAS PROGRESSISTAS

CIRO GOMES FEZ ATAQUES RÍSPIDOS A FERNANDO HADDAD E MÁRCIA TIBURI.

Como promover a união no Brasil? Até que ponto? Com que alianças?

O dilema da retomada democrática é uma grande complexidade.

Como num jogo de xadrez, só para citar uma metáfora aproveitada por Luís Nassif em suas análises políticas, não se pode sempre usar a mesma estratégia.

A coisa não é tão simples. Não dá para montar alianças sem cautela. Agir na emoção, mesmo vendo as coisas como um mundo de solidariedade, é muito perigoso.

Há um episódio positivo: Fábio Pannunzio, ex-TV Bandeirantes, foi entrevistado pelo canal progressista Brasil 247, acompanhado de Leonardo Attuch e Florestan Fernandes Jr..

Eu não fazia fé em Fábio Pannunzio. Cheguei a criticá-lo no Mingau de Aço. Mas revi minha posição, vendo que ele tornou-se um aliado na recuperação do jornalismo autêntico, espécie em extinção na mídia hegemônica.

É bom vermos aliados de fora, embora não possamos abrir as porteiras para qualquer um.

Mesmo entre potenciais aliados, há gente mais disposta a agredir quem lhe dá as mãos.

Ciro Gomes voltou a seus comentários grosseiros, desta vez chamando Fernando Haddad de "farsa" e acusando a filósofa Márcia Tiburi de fazer apologia com ânus.

O político cearense nascido em São Paulo até poderia ser um político viável e, se tivesse boa vontade, poderia ter sido um novo Juscelino Kubitschek.

Mas, pelo jeito, ele se junta a Jair Bolsonaro como dois meninões na casa dos 60 anos que se dão a falar bobagens ou grosserias.

Ciro atacou o PT num momento em que, sem investir em grosseria mas causando indignação, o governador da Bahia, Rui Costa, disse que o PT deveria evitar usar o Lula Livre como ênfase na sua campanha para atrair aliados.

Rui Costa foi mal entendido. A declaração dele é amarga, mas prudente.

Evidentemente todos nós, progressistas, queremos o Lula Livre. Mas devemos primeiro arrumar as condições legais e institucionais para isso, porque elas estão frágeis.

O Supremo Tribunal Federal ensaia uma relativa mea culpa pelo golpe político de 2016. Mas até que ponto isso possa refletir na soltura de Lula, eu realmente não sei.

Os contextos mudam, eu mudei, mas há não apenas revisões, mas decepções também.

Eu criticava a revista Piauí, fiz críticas a colunistas como Matheus Pichonelli e vejo que essa parcela da mídia atua de maneira pertinente na formação de opinião contrária ao golpismo político.

Rachel Sheherazade, que já foi duramente criticada por mim, subiu no conceito. Outra criticada, Andreia Sadi, aos poucos se torna uma personalidade legal, e Reinaldo Azevedo também melhorou bastante.

Em compensação, fiquei decepcionado quando Regiane Alves aceitou participar de um dramalhão de um charlatão religioso, alertado pelo jornalista José Herculano Pires de atos negativos preocupantes:

"(...) nada sobrou do médium que se possa aproveitar: conduta negativa como orador, com fingimento e comercialização da palavra, abrindo perigoso precedente em nosso movimento ingênuo e desprevenido; conduta mediúnica perigosa, reduzindo a psicografia a pastiche e plágio – e reduzindo a mediunidade a campo de fraudes e interferências (caso Nancy); conduta condenável no terreno da caridade, transformando-a em disfarce para a sustentação das posições anteriores, meio de defesa para a sua carreira sombria no meio espírita".

Os analistas da deturpação que fere, sem escrúpulos, o Espiritismo que aqui no Brasil é uma grosseira caricatura, lembram que o "caso Nancy" se refere à farsa esotérica das "crianças-índigos", que só no Brasil é levado a sério, como supostos meninos-prodígio humanitários.

O embuste foi criado por Nancy Ann Tappe e depois pelo hoje ex-casal Jan Tober e Lee Carroll com o sublime objetivo de GANHAR MUITO DINHEIRO.

Aqui se leva a sério qualquer coisa.

Mike Judge, por exemplo, criou Beavis & Butthead para satirizar adolescentes rebeldes dos EUA. No Brasil, os dois pestinhas viraram "consultores respeitáveis" da cultura rock, num país em que até uma piada chamada Mamonas Assassinas ganhou status de "rock clássico".

Voltando à Regiane Alves, a atriz que foi lançada pela novela Fascinação sucumbiu a uma outra fascinação, bem mais perigosa, alertada pelo professor Rivail.

A essas alturas, me pergunto se eu não me daria melhor com Andressa Urach, apesar de seu currículo de ex-vice Miss Bumbum, evangélica pentecostal e que apoiou Bolsonaro em 2018.

De repente Andressa pode mudar, num contexto bem melhor do que aqueles que se rendem a mistificadores que produzem literatura fake usando nomes de mortos para dominar, iludir e enganar as pessoas.

E aí, no âmbito das alianças, como as forças progressistas vão costurar apoio fora da bolha esquerdista?

No âmbito da religiosidade, as esquerdas vão continuar agindo como o que os críticos chamam de "síndrome do nerd da escola"?

É certo que as esquerdas reconheceram a traição de evangélicos pentecostais, que foram aliados relativos, mas elas continuarão agindo, em relação ao Espiritismo do Brasil, como o loser que acha que a cheerleader que o odeia está apaixonada por ele?

Numa metáfora aproximada, as galinhas podem até recorrer aos urubus e gaviões para reconstrução do galinheiro, se eles tiverem vontade de ceder a seus impulsos e convicções.

Mas existe a teimosia, no Brasil, que são as galinhas insistirem justamente nas raposas, mais fofas na aparência, porém mais traiçoeiras.

É irônico que Rui Costa virou uma relativa vidraça por setores das esquerdas, ele que realizou grandes trabalhos de urbanismo em Salvador, abrindo grandes artérias viárias para desafogar o trânsito.

E o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, que não consegue abrir uma avenida num terreno abandonado entre Rio do Ouro e Várzea das Moças, e realiza trabalhos medíocres em mobilidade urbana, tornou-se um querido dos setores dessas esquerdas.

Está tudo complicado, ainda mais quando as esquerdas, às vezes, se deixam seduzir justamente por aquelas pessoas antagônicas que no entanto trazem algum apelo atraente. Como a cheerleader da turma, apesar dela demonstrar insensibilidade, desprezo e repulsa ao loser que a deseja, em vão.

As esquerdas se deixam levar pela emoção e se perdem. E é lamentável que certos esquerdistas mais frágeis também agem com teimosia em suas convicções.

O acolhimento de intelectuais "bacanas" que defendiam o brega e derivados, sobretudo o "funk", fez as esquerdas ignorarem que essa elite pensante atuava como jagunça da mídia venal.

Não devemos, claro, forçar a polarização ideológica, mas o discurso de anti-polarização tem muitas armadilhas, pois é a partir daí que oportunistas se passem por "amigos das esquerdas" para vender seus peixes podres e dissolver as causas progressistas.

A situação é complexa demais para adotar uma postura pré-determinada.

Afinal, também há "coxinhas" e bolsomínions enrustidos fazendo coro de Lula Livre só para agradar os outros ou, então, para atrair esquerdistas e armarem o bote.

Como havia dito, creio que as forças progressistas não retomarão, ainda, seu protagonismo, porque os opositores não estão todos arrependidos do que fizeram.

Daí a cautela com a questão do Lula Livre.

Sou plenamente a favor, mas não podemos soltar o Lula em um país de rottweilers.

Devemos buscar recuperar as condições legais para permitir isso e dar todas as garantias de segurança física para ele.

Isso a emotividade das esquerdas médias não consegue perceber. Elas movem pela emoção e acham que tudo está certo. Acham que o "médium de peruca" irá baixar em Curitiba para soltar Lula e reconduzi-lo ao poder.

Grande tolice, até porque o "médium de peruca" foi um anti-petista por antecipação.

Ah, mas não se pode dizer isso para esquerdistas emotivos, que preferem ficar com suas convicções movidas pelo pensamento desejoso do que aceitar a realidade.

Mas como para essas esquerdas, tudo é lindo, elas vão comemorar o suposto triunfo de suas fantasias tomando a cerveja da Ambev que financiará o próximo neoliberal a tomar o poder, depois que passar o pesadelo bolsonarista.

A emotividade nem sempre é amiga da prudência. E, às vezes, a emotividade, com vocação quixotesca, prefira brigar com os fatos do que aceitar a realidade.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FUNQUEIROS, POBRES?

As notícias recentes mostram o quanto vale o ditado "Quem nunca comeu doce, quando come se lambuza". Dois funqueiros, MC Daniel e MC Ryan, viraram notícias por conta de seus patrimônios de riqueza, contrariando a imagem de pobreza associada ao gênero brega-popularesco, tão alardeada pela intelectualidade "bacana". Mc Daniel recuperou um carrão Land Rover avaliado em nada menos que R$ 700 mil. É o terceiro assalto que o intérprete, conhecido como o Falcão do Funk, sofreu. O último assalto foi na Zona Sul do Rio de Janeiro. Antes de recuperar o carro, a recompensa prometida pelo funqueiro foi oferecida. Já em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, outro funqueiro, MC Ryan, teve seu condomínio de luxo observado por uma quadrilha de ladrões que queriam assaltar o famoso. Com isso, Ryan decidiu contratar seguranças armados para escoltá-lo. Não bastasse o fato de, na prática, o DJ Marlboro e o Rômulo Costa - que armou a festa "quinta coluna" que anestesiou e en

FIQUEMOS ESPERTOS!!!!

PESSOAS RICAS FANTASIADAS DE "GENTE SIMPLES". O momento atual é de muita cautela. Passamos pelo confuso cenário das "jornadas de junho", pela farsa punitivista da Operação Lava Jato, pelo golpe contra Dilma Rousseff, pelos retrocessos de Temer, pelo fascismo circense de Bolsonaro. Não vai ser agora que iremos atingir o paraíso com Lula nem iremos atingir o Primeiro Mundo em breve. Vamos combinar que o tempo atual nem é tão humanitário assim. Quem obteve o protagonismo é uma elite fantasiada de gente simples, mas é descendente das velhas elites da Casa Grande, dos velhos bandeirantes, dos velhos senhores de engenhos e das velhas oligarquias latifundiárias e empresariais. Só porque os tataranetos dos velhos exterminadores de índios e exploradores do trabalho escravo aceitam tomar pinga em birosca da Zona Norte não significa que nossas elites se despiram do seu elitismo e passaram a ser "povo" se misturando à multidão. Tudo isso é uma camuflagem para esconder

DEMOCRACIA OU LULOCRACIA?

  TUDO É FESTA - ANIMAÇÃO DE LULA ESTÁ EM DESACORDO COM A SOBRIEDADE COM QUE SE DEVE TER NA VERDADEIRA RECONSTRUÇÃO DO BRASIL. AQUI, O PRESIDENTE DURANTE EVENTO DA VOLKSWAGEN DO BRASIL. O que poucos conseguem entender é que, para reconstruir o Brasil, não há clima de festa. Mesmo quando, na Blumenau devastada pela trágica enchente de 1983, se realizou a primeira Oktoberfest, a festa era um meio de atrair recursos para a reconstrução da cidade catarinense. Imagine uma cirurgia cujo paciente é um doente em estado terminal. A equipe de cirurgiões não iria fazer clima de festa, ainda mais antes de realizar a operação. Mas o que se vê no Brasil é uma situação muito bizarra, que não dá para ser entendida na forma fácil e simplória das narrativas dominantes nas redes sociais. Tudo é festa neste lulismo espetaculoso que vemos. Durante evento ocorrido ontem, na sede da Volkswagen do Brasil, em São Bernardo do Campo, Lula, já longe do antigo líder sindical de outros tempos, mais parecia um showm

VIRALATISMO MUSICAL BRASILEIRO

  "DIZ QUE É VERDADE, QUE TEM SAUDADE .." O viralatismo cultural brasileiro não se limita ao bolsonarismo e ao lavajatismo. As guerras culturais não se limitam às propagandas ditatoriais ou de movimentos fascistas. Pensar o viralatismo cultural, ou culturalismo vira-lata, dessa maneira é ver a realidade de maneira limitada, simplista e com antolhos. O que não foi a campanha do suposto "combate ao preconceito", da "santíssima trindade" pró-brega Paulo César de Araújo, Pedro Alexandre Sanches e Hermano Vianna senão a guerra cultural contra a emancipação real do povo pobre? Sanches, o homem da Folha de São Paulo, invadindo a imprensa de esquerda para dizer que a pobreza é "linda" e que a precarização cultural é o máximo". Viralatismo cultural não é só Bolsonaro, Moro, Trump. É"médium de peruca", é Michael Sullivan, é o É O Tchan, é achar que "Evidências" com Chitãozinho e Xororó é um clássico, é subcelebridade se pavoneando

FOMOS TAPEADOS!!!!

Durante cerca de duas décadas, fomos bombardeados pelo discurso do tal "combate ao preconceito", cujo repertório intelectual já foi separado no volume Essa Elite Sem Preconceitos (Mas Muito Preconceituosa)... , para o pessoal conhecer pagando menos pelo livro. Essa retórica chorosa, que alternava entre o vitimismo e a arrogância de uma elite de intelectuais "bacanas", criou uma narrativa em que os fenômenos popularescos, em boa parte montados pela ditadura militar, eram a "verdadeira cultura popular". Vieram declarações de profunda falsidade, mas com um apelo de convencimento perigosamente eficaz: termos como "MPB com P maiúsculo", "cultura das periferias", "expressão cultural do povo pobre", "expressão da dor e dos desejos da população pobre", "a cultura popular sem corantes ou aromatizantes" vieram para convencer a opinião pública de que o caminho da cultura popular era através da bregalização, partindo d

ALEGRIA TÓXICA DO É O TCHAN É CONSTRANGEDORA

O saudoso Arnaldo Jabor, cineasta, jornalista e um dos fundadores do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC - UNE), era um dos críticos da deterioração da cultura popular nos últimos tempos. Ele acompanhava a lucidez de tanta gente, como Ruy Castro e o também saudoso Mauro Dias que falava do "massacre cultural" da música popularesca. Grandes tempos e últimos em que se destacava um pensamento crítico que, infelizmente, foi deixado para trás por uma geração de intelectuais tucanos que, usando a desculpa do "combate ao preconceito" para defender a deterioração da cultura popular.  O pretenso motivo era promover um "reconhecimento de grande valor" dos sucessos popularescos, com todo aquele papo furado de representar o "espírito de uma época" e "expressar desejos, hábitos e crenças de um povo". Para defender a música popularesca, no fundo visando interesses empresariais e políticos em jogo, vale até apelar para a fal

PUBLICADO 'ESSA ELITE SEM PRECONCEITOS (MAS MUITO PRECONCEITUOSA)'

Está disponível na Amazon o livro Essa Elite Sem Preconceitos (Mas Muito Preconceituosa)... , uma espécie de "versão de bolso" do livro Esses Intelectuais Pertinentes... , na verdade quase isso. Sem substituir o livro de cerca  de 300 páginas e análises aprofundadas sobre a cultura popularesca e outros problemas envolvendo a cultura do povo pobre, este livro reúne os capítulos dedicados à intelectualidade pró-brega e textos escritos após o fechamento deste livro. Portanto, os dois livros têm suas importâncias específicas, um não substitui o outro, podendo um deles ser uma opção de menor custo, por ter 134 páginas, que é o caso da obra aqui divulgada. É uma forma do público conhecer os intelectuais que se engajaram na degradação cultural brasileira, com um etnocentrismo mal disfarçado de intelectuais burgueses que se proclamavam "desprovidos de qualquer tipo de preconceito". Por trás dessa visão "sem preconceitos", sempre houve na verdade preconceitos de cl

OS CRITÉRIOS VICIADOS DE EMPREGO

De que adianta aumentar as vagas de emprego se os critérios de admissão do mercado de trabalho estão viciados? De que adianta haver mais empregos se as ofertas de emprego não acompanham critérios democráticos? A ditadura militar completou 60 anos de surgimento. O governo Ernesto Geisel, que consolidou o Brasil sonhado pelas elites reacionárias, faz 50 anos de seu início. Até parece que continuamos em 1974, porque nosso Brasil, com seus valores caquéticos e ultrapassados, fede a mofo tóxico misturado com feses de um mês e cadáveres em decomposição.  E ainda muitos se arrogam de ver o Brasil como o país do futuro com passaporte certeiro para ingressar, já em 2026, no banquete das nações desenvolvidas. E isso com filósofos suicidas, agricultores famintos e sobrinhos de "médiuns de peruca" desaparecendo debaixo dos arquivos. Nossos conceitos são velhos. A cultura, cafona e oligárquica, só defendida como "vanguarda" por um bando de intelectuais burgueses, entre jornalist

LULA, O MAIOR PELEGO BRASILEIRO

  POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, LULA DE 2022 ESTÁ MAIS PRÓXIMO DE FERNANDO COLLOR O QUE DO LULA DE 1989. A recente notícia de que o governo Lula decidiu cortar verbas para bolsas de estudo, educação básica e Farmácia Popular faz lembrar o governo Collor em 1991, que estava cortando salários e ameaçando privatizar universidades públicas. Lula, que permitiu privatização de estradas no Paraná, virou um grande pelego político. O Lula de 2022 está mais próximo do Fernando Collor de 1989 do que o próprio Lula naquela época. O Lula de hoje é espetaculoso, demagógico, midiático, marqueteiro e agrada com mais facilidade as elites do poder econômico. Sem falar que o atual presidente brasileiro está mais próximo de um político neoliberal do que um líder realmente popular. Eu estava conversando com um corretor colega de equipe, no meu recém-encerrado estágio de corretagem. Ele é bolsonarista, posição que não compartilho, vale lembrar. Ele havia sido petista na juventude, mas quando decidiu votar em Lul

MAIS DECEPÇÃO DO GOVERNO LULA

Governo Lula continua decepcionando. Três casos mostram isso e se tratam de fatos, não mentiras plantadas por bolsonaristas ou lavajatistas. E algo bastante vergonhoso, porque se trata de frustrações dos movimentos sociais com a indiferença do Governo Federal às suas necessidades e reivindicações. Além de ter havido um quarto caso, o dos protestos de professores contra os cortes de verbas para a Educação, descrito aqui em postagem anterior, o governo Lula enfrenta protestos dos movimentos indígenas, da comunidade científica e dos trabalhadores sem terra, lembrando que o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) já manifestou insatisfação com o governo e afirmou que iria protestar contra ele. O presidente Lula, ao lado da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, assinou, no último dia 18, a demarcação de apenas duas terras para se destinarem a ser reservas indígenas, quando era prometido um total de seis. Aldeia Velha (BA) e Cacique Fontoura (MT) foram beneficiadas pelo document