Pular para o conteúdo principal

NÃO HÁ "BOLSOBRANDO": PLANO DE GOLPE É GOLPE DO MESMO JEITO


A Folha de São Paulo resolveu relativizar a reunião que Bolsonaro e seus pares fizeram para discutir o golpe que fariam no Brasil. Em uma matéria publicada no último domingo, foram consultados juristas que defendem a tese de que a reunião do golpe não seria um golpe em si.

Ultimamente, são divulgadas denúncias que mostram que o Oito de Janeiro, o dia da revolta reacionária de 2023, foi apenas uma amostra grátis sobre o que iria vir e pode ainda vir a acontecer. No dia 05 de junho de 2022, Jair Bolsonaro reuniu com seus ministros para discutir um golpe de estado, que começaria com a destruição do Poder Legislativo, tendo como alvo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

No vídeo divulgado pela Justiça, Bolsonaro também indica, em sua reunião, a existência de uma "ABIN paralela", alusão à Agência Brasileira de Inteligência, mas que se refere às operações da Polícia Federal que, durante o governo Bolsonaro, espionava opositores do governo. Em dado momento, Bolsonaro manifesta seu temor de ver seus aliados consentindo com a vitória eleitoral de Lula:

"Alguém tem dúvida do que vai acontecer no dia 2 de outubro? Qual é o resultado que vai estar lá às 10 da noite na televisão? Alguém tem duvida disso? Dai vai entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal… Vai para p... que p..., p****. Ninguém quer virar a mesa, ninguém quer dar o golpe, ninguém quer botar tropa na rua, fechar isso, fechar aquilo. Nós estamos vendo o que está acontecendo, vamos esperar o que?".

O vídeo foi encontrado no computador do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e um dos principais envolvidos nos bastidores dos planos golpistas. Fala-se da possibilidade de Jair Bolsonaro tornar-se inelegível por 100 anos, por conta de tamanhos crimes políticos.

Embora nosso blogue tenha passado a fazer críticas enérgicas contra o presidente Lula - que na campanha presidencial, de fato, trapaceou, recusando-se a competir com uma diversidade de candidatos como em 1989, preferindo se autoproclamar "único candidato da redemocratização do Brasil" - , isso no entanto não quer dizer que estamos assinando embaixo nas teses do bolsonarismo. Até porque o blogue Linhaça Atômica foi um dos primeiros a pedir para os brasileiros não votarem em Bolsonaro, em 2018.

Aí a Folha de São Paulo, através do editorial "Que se faça Justiça, não vingança", que pede "imparcialidade" nas investigações dos crimes de Bolsonaro, e a matéria "Definição criminal de articulação golpista de Bolsonaro é controversa" (no cabeçalho o título é "Definição criminal de iniciativas de golpe é controversa"), que consulta diversos juristas, aposta na teoria de que a reunião ministerial que pede um golpe não seria um crime em si. 

Fala-se que a Folha já está criando o mito do "bolsobrando", em alusão à "ditabranda" inventada em 2009 (termo aproveitado por mim para denominar a campanha pela bregalização cultural sob a desculpa de "combater o preconceito", a "ditabranda do mau gosto").

A narrativa tenta fazer crer que planejar não é executar, quando se vê que o Oito de Janeiro é apenas um ensaio de um golpe ainda maior, e que um simples planejamento pode, sim, ser tipificado como crime, uma vez que se trata de um projeto de algo para ser realizado. Ou seja, já é crime porque a intenção é que esse crime de golpe seja cometido, mesmo.

A Folha de São Paulo, ao tentar renegar essa tese, mostrou seu reacionarismo oculto em muitos momentos mas que em outros se escancara de maneira chocante. Ao tentar negar que a reunião do golpe seja crime, mesmo quando há a clara intenção de realizar esse golpe, a Folha mostra o quanto foi o jornal que assistiu a repressão militar, transportando presos políticos para a então Operação Bandeirantes, depois DOI-CODI.

O grande problema é que a Folha de São Paulo foi também laboratório do culturalismo que a elite do bom atraso, a burguesia enrustida que defendeu o golpe contra João Goulart, o AI-5, as eleições de Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, os golpismos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, defende como se fossem "as boas coisas da vida", que anos atrás foram empurradas até para as esquerdas, sabotando os projetos progressistas dos primeiros mandatos de Lula.

A Folha de São Paulo criou o "papo-cabeça" que gourmetizou o "funk", completando a narrativa triunfalista que o gênero recebeu das Organizações Globo. O grupo Folha também glamourizou a axé-music como uma espécie de "Olimpo da alegria humana", dando uma ajudinha ao mafioso mercado milionário que alimenta empresários e políticos em Salvador.

Designou o aluno-modelo Pedro Alexandre Sanches, cria do Projeto Folha e operador da "ditabranda do mau gosto"), a se infiltrar na mídia de esquerda (chegou aos degraus do Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé e a pegar carona no fenômeno Jessé Souza) para defender a degradação cultural da bregalização, usando a narrativa do "combate ao preconceito" para ampliar mercados para a precarização da música brasileira, atingindo consumidores de nível educacional e financeiro mais requintados.

Ultimamente, a Folha de São Paulo é a última trincheira do Espiritismo brasileiro (dizem que Luís Frias espera uma "psicografia" do irmão Otávio lhe designando herdeiro de fato do grupo Folha). A religião "espírita" sempre contou com o apoio certeiro dos barões da mídia, como Assis Chateaubriand, Roberto Marinho e Sílvio Santos, o que diz muito do conteúdo ultraconservador dessa seita "espiritualista".

O Espiritismo brasileiro é uma religião de essência medieval - na prática, é a repaginação do velho Catolicismo jesuíta do Brasil-colônia usando o rótulo de "kardecismo" para enganar os incautos - e cujo maior símbolo é um "médium" reacionário de Pedro Leopoldo e Uberaba, pioneiro da literatura fake e associado a uma "caridade" tão fajuta e sensacionalista quanto a de Luciano Huck.

Recentemente, o UOL, portal ligado à Folha de São Paulo, publicou uma matéria mostrando os "motivos" para se ver o embuste Nosso Lar 2, um dramalhão piegas de tão retrógrado, cuja temática só consegue agradar a elite do bom atraso, metida a "boazinha", se escondendo na peruca ou boné do "médium" preferido - cujas frases pavorosas são publicadas nas redes sociais para "alegrar o dia" - para dizer que não são egoístas, se esquecendo que o próprio "médium" não suportava ver aflitos reclamando, pedindo para que eles ficassem calados aguentando uma avalanche de desgraças sem fim.

Daí o grande problema que poucos percebem da Folha de São Paulo e que mostram que o golpismo de Jair Bolsonaro é subproduto desse culturalismo que vem dos tempos de Ernesto Geisel e que, de modo tendencioso, se vende como "saudável nostalgia".

Por isso é que o golpismo se fortalece e as forças progressistas ficam mais fracas. Lula mordeu tantas iscas que hoje seu mandato é o mais fraco dos três, apesar de ser o mais paparicado pela mídia alternativa. 

Fora da cada vez menor bolha lulista, o golpismo de Bolsonaro, ainda que aparentemente tendendo a ser punido pela Justiça, ainda é uma ameaça forte, devido a uma estrutura de valores culturais que envolvem bregalização, obscurantismo religioso e o hedonismo egoísta dos "bem de vida". 

Não há "bolsobrando" como não há "ditabranda do mau gosto". O que há é uma degradação de valores políticos e culturais visando a manutenção do privilégio dos mais ricos. Seja com Bolsonaro, Moro, "médium de peruca", "funk", axé-music e a Faria Lima castrando o presidente Lula de modo a eliminar toda a essência do antigo líder progressista.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INFANTILIZAÇÃO E ADULTIZAÇÃO

A sociedade brasileira vive uma situação estranha, sob todos os aspectos. Temos uma elite infantilizada, com pessoas de 18 a 25 anos mostrando um forte semblante infantil, diferente do que eu via há cerca de 45 anos, quando via pessoas de 22 anos que me pareciam “plenamente adultas”. É um cenário em que a infantilizada sociedade woke brasileira, que chega a definir os inócuos e tolos sucessos “Ilariê” e “Xibom Bom Bom” cono canções de protesto e define como “Bob Dylan da Central” o Odair José, na verdade o “Pat Boone dos Jardins”, apostar num idoso doente de 80 anos para conduzir o futuro do Brasil. A denúncia recente do influenciador e humorista Felca sobre a adultização de menores do ídolo do brega-funk Hytalo Santos, que foi preso enquanto planejava fugir do Brasil, é apenas uma pequena parte de um contexto muito complexo de um colapso etário muito grande. Isso inclui até mesmo uma geração de empresários e profissionais liberais que, cerca de duas décadas atrás, viraram os queridões...

LUÍS INÁCIO SUPERSTAR

Não podemos estragar a brincadeira. Imagine, nós, submetidos aos fatos concretos e respirando o ar nem sempre agradável da realidade, termos que desmascarar o mundo de faz-de-conta do lulismo. A burguesia ilustrada fingindo ser pobre e Lula pelego fingindo governar pelos miseráveis. Nas redes sociais, o que vale é a fantasia, o mundo paralelo, o reino encantado do agradável, que ganha status de “verdade” se obtém lacração na Internet e reconhecimento pela mídia patronal. Lula tornou-se o queridinho das esquerdas festivas, atualmente denominadas woke , e de uma burguesia flexível em busca de tudo que lhe pareça “legal”, daí o rótulo “tudo de bom”. Mas o petista é visto com desconfiança pelas classes populares que, descontando os “pobres de novela”, não se sentem beneficiadas por um governo que dá pouco aos pobres, sem tirar muito dos ricos. A aparente “alta popularidade” de Lula só empolga a “boa” sociedade que domina as narrativas nas redes sociais. Lula só garante apoio a quem já está...

BRASIL QUER SER POTÊNCIA COM VIRALATISMO

A "CONQUISTA DO MUNDO" DO BRASIL COMO "POTÊNCIA" É APENAS EXPRESSÃO DE UMA ELITE QUE SE SENTE NO AUGE DO PODER, A BURGUESIA ILUSTRADA. A vitória de uma equipe de ginástica rítmica que se apresentou ao som da tenebrosa canção "Evidências", composição do bolsonarista José Augusto consagrada pela dupla canastrona Chitãozinho & Xororó, mostra o espírito do tempo de um Brasil que, um século depois, vive à sua maneira os "anos loucos" ( roaring twenties ) vividos pelos EUA nos anos 1920. É o contexto em que as redes sociais espalham o rumor de que o Brasil já se tornou "potência mundial" e se "encontra agora entre os países desenvolvidos", sinalizando a suposta decadência do império dos EUA. Essa narrativa, própria de um conto de fadas, já está iludindo muita gente boa e se compara ao mito da "nova classe média" do governo Dilma Rousseff. A histeria coletiva em torno do presidente Lula, que superestima o episódio do ta...

TEM BRASILEIRO INVESTINDO NO MITO MICHAEL JACKSON

Já prevenimos que o cantor Michael Jackson, que teria feito 67 anos ontem, virou um estranho fenômeno "em alta" no Brasil, como se tivesse sido "ressuscitado" em solo brasileiro. Na verdade, o finado ídolo pop virou um hype  tão sem imaginação que a lembrança do astro se dá somente a sucessos requentados, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller". Na verdade, essa reabilitação do Rei do Pop, válida somente em território brasileiro, onde o cantor é supervalorizado ao extremo, a ponto de inventar qualidades puramente fake  - como alegar que ele foi roqueiro, pesquisador cultural, ateu, ativista político etc - , é uma armação bem articulada tramada pela Faria Lima, sempre empenhada em ditar os valores culturais que temos que assimilar. De repente Michael Jackson começou a "aparecer" em tudo, não como um fantasma assombrando os cidadãos, mas como um personagem enfiado tendenciosamente em qualquer contexto, como numa estratégia de...

A MIRAGEM DO PROTAGONISMO MUNDIAL BRASILEIRO

A BURGUESIA ILUSTRADA BRASILEIRA ACHA QUE JÁ CONQUISTOU O MUNDO. Podem anotar. Isso parece bastante impossível de ocorrer, mas toda a chance do Brasil virar protagonista mundial, e hoje o país tenta essa façanha testando a coadjuvância no antagonismo político a Donald Trump, será uma grande miragem. Sei que muita gente achará este aviso um “terrível absurdo”, me acusando de fazer fake news ou “ter falta de amor a Deus”, mas eu penso nos fatos. Não faço jornalismo Cinderela, não estou aqui para escrever coisas agradáveis. Jornalismo não é a arte de noticiar o desejado, mas o que está acontecendo. O Brasil não tem condições de virar um país desenvolvido. Conforme foi lembrado aqui, o nosso país passou por retrocessos socioculturais extremos durante seis décadas. Não serão os milagres dos investimentos, a prosperidade e a sustentabilidade na Economia que irão trazer uma cultura melhor e, num estalo, fazer nosso país ter padrões mais elevados do que os países escandinavos, por exemplo....

BEATITUDE VERGONHOSA… E ENVERGONHADA

A idolatria aos chamados “médiuns espíritas” - espécie de “sacerdotes” desse Catolicismo medieval redivivo que no Brasil tem o nome de Espiritismo - é um processo muito estranho. Uma beatitude rápida, de uns poucos minutos ou, se depender do caso, apenas um ou dois dias, manifesta nas redes sociais ou pelo impulso a algum evento da mídia empresarial, principalmente Globo e Folha, mas também refletindo em outros veículos amigos como Estadão, SBT, Band e Abril. Parece novela ruim esse culto à personalidade que blinda esses charlatães da fé dita “raciocinada” - uma ideia sem pé nem cabeça que pressupõe que dogmas religiosos teriam sido “avaliados, testados e aprovados” pela Ciência, por mais patéticos e sem lógica que esses dogmas sejam - , tamanho é o nível de fantasias e ilusões que cercam esses farsantes que exploram o sofrimento humano.  Os “médiuns” foram e são mil vezes mais traiçoeiros que os “bispos” neopentecostais, mas são absolvidos porque conseguem enganar todo mundo com u...

MICHAEL JACKSON: O “NOVO ÍDOLO” DA FARIA LIMA?

MICHAEL JACKSON EM SUA DERRADEIRA APARIÇÃO, EM 24 DE JUNHO DE 2009. O viralatismo cultural enrustido, aquele que ultrapassa os limites do noticiário político que carateriza o “jornalismo da OTAN” - corrente de compreensão político-cultural, fundamentada num “culturalismo sem cultura”, que contamina as esquerdas médias abduzidas pela mídia patronal - , tem desses milagres.  O que a Faria Lima planeja em seus escritórios em Pinheiros e Itaim Bibi (nada contra esses bairros, eu particularmente gosto deles em si, só não curto as ricas elites da grana farta) acaba, com uma logística publicitária engenhosa, fazendo valer não só nas areias do Recreio dos Bandeirantes, mas também nos redutos descolados de Recife, Fortaleza e até Macapá. Vide, por exemplo, a gíria “balada”, jargão de jovens ricos da Faria Lima para uma rodada de drogas alucinógenas. Pois a “novidade” trazida pelos farialimeiros que moldam o comportamento da sociedade brasileira através da burguesia ilustrada, é a “ressurrei...

MÚSICA BREGA-POPULARESCA É UM PRODUTO, UMA MERA MERCADORIA

PROPAGANDA ENGANOSA - EVENTO NO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO EXPLORA A FALSA SOFISTICAÇÃO DO CONSTRANGEDOR SUCESSO "EVIDÊNCIAS", COM CHITÃOZINHO & XORORÓ. O Brasil tem o cacoete de gourmetizar modismos e tendências comerciais, como se fossem a oitava maravilha do mundo. Só mesmo em nosso país os produtores e empresários do entretenimento, quando conseguem entender a gramática de um fenômeno pop dos EUA e o reproduzem aqui - como, por exemplo, o Rouge como imitação das Spice Girls e o Maurício Manieri como um arremedo fraco de Rick Astley - , posam de “descobridores da roda”, num narcisismo risível mas preocupantemente arrogante. Daí que há um estigma de que nosso Brasil a música comercial se acha no luxo de se passar por “anti-comercial” usando como desculpa a memória afetiva do público. Mas não vamos nos iludir com essa mentira muito bem construída e muito bem apoiada nas redes sociais. Você ouve, por exemplo, o “pagode romântico”, e acha tudo lindo e amigável. Ouv...

AS DURAS LIÇÕES DA BOLÍVIA PARA O BRASIL

Na Bolívia, nos últimos anos, o esquerdista Evo Morales foi expulso do poder, a reacionária Janine Anez tomou o poder, depois ela encerrou o mandato e em seguida foi presa e o esquerdista mais do que moderado Luís Arce presidiu o país em seguida. E, agora, é a direita que disputa o segundo turno no nosso vizinho, com os políticos Rodrigo Paz, ex-senador, e Jorge Quiroga, ex-presidente, concorrendo à Presidência da República boliviana. São duras lições para o Brasil e um único parágrafo é bastante para descrever o caso da Bolívia num texto que serve mais para o Brasil. Afinal, o governo Lula fracassou no que se refere ao seu projeto político e não convenceram os “recordes históricos” do chamado “Efeito Lula” porque eles eram fáceis, fantásticos e imediatos demais para serem realidade. Devemos insistir que não dá para fazer reconstrução em clima de festa e, muito menos, sem canteiro de obras. Colheita sem plantação? Com o chefe da nação fora do país? E olha que Lula tem um poder de certa...

LULA VIROU O CANDIDATO DA ELITE “LEGAL” QUE CONTROLA AS REDES

JOVENS DESPERDIÇANDO SEU DIREITO DE ESCOLHA APOSTANDO NA "DEMOCRACIA DE UM HOMEM SÓ" DE LULA. Um levantamento do Índice Datrix dos Presidenciáveis divulgou dados de agosto último, apontando a liderança do presidente Lula no engajamento das redes sociais. Lula teve um aumento de 55% em relação a julho e ocupa o primeiro lugar, com 24,39 pontos. Já Michelle Bolsonaro, um dos nomes da direita brasileira, cai 53%< estando com 18,80 pontos. Ciro Gomes foi um dos que mais cresceram, indo do sexto para o segundo lugar (verificar os pontos). Lula tornou-se o candidato predileto da “nação Instagram/Tik Tok”. Virou o político preferido da elite “legal” que domina as narrativas nas redes sociais. E isso acontece num contexto bastante complicado em que uma parcela abastada da sociedade aposta em Lula como fiador de um desejo insano de dominar o mundo. Vemos começar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de envolvimento em um plano de golpe junto a outros militares. E te...