Pular para o conteúdo principal

QUEM NÃO QUER OUVIR "CUIDADO", VAI OUVIR "COITADO"

EM VEZ DE PRIORIZAR A POLÍTICA INTERNA, LULA PREFERIU AS VIAGENS AO EXTERIOR. AS AUTORIDADES ESTRANGEIRAS ADORARAM, MAS O POVO POBRE SE SENTIU DECEPCIONADO AO VER O PRESIDENTE VIAJANDO DEMAIS COM O DINHEIRO PÚBLICO.
 
A arrogância cega e intolerante dos lulistas que boicotam textos críticos em relação ao governo Lula mostra que, na verdade, a nata da base de apoio ao petista não está nas classes populares, que fora da bolha imaginária do "lulismo paz e amor", se manifestam abandonadas pelo presidente brasileiro, como, recentemente, os quilombolas que vivem próximos à Base Aérea de Alcântara (hoje considerado um pedaço do território dos EUA no Brasil), no Maranhão.

Quem apoia Lula ultimamente é a classe média "esclarecida", composta da pequena burguesia de esquerda junto à que eu defino como "elite do bom atraso", ou seja, a sociedade de direita moderada que descende das antigas elites oligárquicas mas que, agora, surfando no identitarismo cultural, se autoproclama "de esquerda".

Os erros recentes cometidos por Lula, visando ampliar sua margem de apoio sacrificando seus princípios e reduzindo seu projeto político - lembremos que na campanha presidencial de 2022 Lula se recusou a apresentar um programa de governo - a um "mínimo denominador comum" para combater o desemprego e a fome sem prejudicar os interesses da burguesia, fizeram o petista ser abandonado pelas classes populares, já que elas, antes, foram abandonadas pelo hoje presidente do Brasil, já que o ex-sindicalista está mais pelego do que nunca.

Por isso é que os textos que criticam o governo Lula não repercutem, pelo menos fora do fácil maniqueísmo entre lulistas e bolsonaristas. É corajoso criticar o governo Lula sem ser bolsonarista, sem bancar o "isentão" e se assumindo de esquerda, mas os lulistas não suportam a existência de gente assim, e isso diz muito quanto ao seu nível social.

Afinal, a "nata" dos lulistas é descendente, nas gerações mais recentes, das elites abastadas que marchavam contra João Goulart e, assustadas com os protestos estudantis, pediam uma ditadura ainda mais rígida. Portanto, por mais "naturalmente democráticos" que os lulistas mais empenhados se proclamem, há resíduos do espírito autoritário e censor que os faz alérgicos a questionamentos aprofundados e "incomuns".

Por isso não aceitam que se diga que o governo Lula está fraco, que o presidente não faz grandes realizações, que ele perdeu tempo viajando ao exterior e que o Brasil não sabe se vai ser reconstruído ou se a reconstrução já está concluída. Esses lulistas com espírito de "AI-SIMco" só aceitam a "democracia do sim", de estar em acordo com tudo, em cruzar os braços e esperar que Lula faça o que ele, na verdade, dificilmente fará sozinho, mas também dificilmente fará com o apoio popular, pois quem apoia Lula não está aí para luta, e sim para festa.

Há uma irritação oculta nessa parcela dos lulistas, que não querem ser advertidos da realidade. Iludidos, eles imaginam que obtiveram o protagonismo tão pleno que eles acham que vão dominar o mundo, que o Brasil será país de Primeiro Mundo e, também, a nação mais poderosa do planeta, pelo menos depois dos EUA, mas sempre acima das "desgastadas" nações europeias, "naufragadas" pela distopia existencialista.

Não se pode fazê-los despertar do sonho. O próprio Lula voltou aquém de seus dois mandatos anteriores, até muito bons, diga-se de passagem, mas aquém em relação ao que Getúlio Vargas fez pelo país e João Goulart prometia fazer se não fosse o golpe que o expulsou do poder.

Para todo efeito, a fantasia de uma elite influente que domina as narrativas tem que prevalecer acima da realidade. O juízo de valor de uma elite de supostos "esclarecidos" é que vale mais do que qualquer análise feita com a frieza cirúrgica. E quanto tem "isentão" querendo negociar a compreensão da realidade para não ofender as convicções de seus pensamentos desejosos.

Lula faz um governo de faz-de-conta. Combinando marketing, discurso de campanha, blindagem nas redes sociais, manipulações de dados estatísticos, encenações em eventos de lançamento de medidas, uso de efemérides para lançar certas medidas governamentais e promoções temporárias de quedas de preços em poucos locais do mercado e envolvendo alguns setores de interesse, como automóveis e carne.

Tudo isso cria uma ficção que deslumbra a "nata" dos lulistas, que são gente que está bem de vida e de bem com a vida, de uma linhagem social que nunca foi prejudicada pela ditadura militar, pelos confiscos de Fernando Collor, pelo neoliberalismo privateiro de Fernando Henrique Cardoso e pelas desventuras golpistas de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Portanto, não deveria ser essa elite "de esquerda", mas cujo DNA remete a gerações sombrias que envolveram bandeirantes e senhores de engenhos, julgar as necessidades, vontades e interesses do povo pobre. Essa "esquerda" e seu "socialismo de butique e de boteco" só entendeu a pobreza como "identidade" e não como problema social e, lá do alto de seus resorts, julgavam que as favelas eram "paraísos de gente que extrai alegria e felicidade da dor".

Por isso essa "boa" sociedade, a elite do bom atraso, está cometendo um sério erro ao sonegar questionamentos e contestações em relação ao governo Lula. Quando muito, essa "boa" sociedade apenas repete, feito papagaio, os apelos bem intencionados mais ingênuos de gente como Valter Pomar e José Genoíno, que acreditam ainda no "Lulão dos sindicatos" que hoje não existe mais. Biologicamente, Lula é mesmo o homem que liderava as lutas sindicais, mas sua personalidade mudou totalmente, moldada pelos encantos fáceis do mundo burguês.

Mas raramente a "boa" sociedade faz isso. Prefere aceitar cegamente o que Lula fizer, e se distrair tomando muita cerveja. E acha que tudo está indo no caminho certo, quando vemos que a situação é frágil e delicada. Por isso, é bom frear os ímpetos e admitir que não será desta vez que nosso país será desenvolvido e poderoso, até porque, em termos culturais, nossa nação está profundamente devastada.

Agir com arrogância e recusar-se a admitir que o governo Lula é o mais fraco dos três mandatos, e que o presidente brasileiro está mais preocupado em promover a sua imagem pessoal - verdadeiro motivo para suas viagens supérfluas ao exterior - , é se fechar na vaidade das opiniões pessoais, e se prender na presunção intransigente dos seus julgamentos de valor, quando o pensamento desejoso tenta estar acima da realidade.

Minha saudosa mamãe Arlette costumava citar um ditado popular: "Quem não quer ouvir 'cuidado', vai ouvir 'coitado'". E é esse o risco daqueles que boicotam o pensamento crítico, achando que isso é frescura de velho europeu existencialista. O que se evita ler em textos tende a ser encarado, com maior intensidade, na realidade prática, que chega como um furacão devastador.

Afinal, as esquerdas lulistas estão infantilizadas, ingênuas num protagonismo artificial, obtido mais pelas brechas do Poder Judiciário do que pela hipotética ideia de que o Brasil passou a adorar o socialismo. E aí vemos que essa combinação de ingenuidade com arrogância poderá trazer péssimos efeitos para um país que não sabe se já está reconstruído ou se vai reconstruir.

Aí, o pessoal que evita ler os avisos de "cuidado", cego e turrão em torno de sua falsa sabedoria presente em seus umbigos, ao ver que a realidade não é igual aos seus sonhos e que Lula não é o deus apolíneo a poder e conseguir fazer tudo de tudo, ainda mais com um mandato medíocre, aí é que os "esclarecidos de redes sociais" ouvirão os gritos de "coitados", quando as desilusões vierem depois da festa lulista dos últimos tempos. Nosso país está complicado demais. Brasil não é para principiantes. Nem para "isentos".

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RELIGIÃO DO AMOR?

Vejam como são as coisas, para uma sociedade que acha que os males da religião se concentram no neopentecostalismo. Um crime ocorrido num “centro espírita” de São Luís, no Maranhão, mostra o quanto o rótulo de “kardecismo” esconde um lodo que faz da dita “religião do amor” um verdadeiro umbral. No “centro espírita” Yasmin, a neta da diretora da casa, juntamente com seu namorado, foram assaltar a instituição. Os tios da jovem reagiram e, no tiroteio, o jovem casal e um dos tios morreram. Houve outros casos ao longo dos últimos anos. Na Taquara, no Rio de Janeiro, um suposto “médium” do Lar Frei Luiz foi misteriosamente assassinado. O “médium” era conhecido por fraudes de materialização, se passando por um suposto médico usando fantasias árabes de Carnaval, mas esse incidente não tem relação com o crime, ocorrido há mais de dez anos. Tivemos também um suposto latrocínio que tirou a vida de um dirigente de um “centro espírita” do Barreto, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro. Houve incênd...

INFANTILIZAÇÃO E ADULTIZAÇÃO

A sociedade brasileira vive uma situação estranha, sob todos os aspectos. Temos uma elite infantilizada, com pessoas de 18 a 25 anos mostrando um forte semblante infantil, diferente do que eu via há cerca de 45 anos, quando via pessoas de 22 anos que me pareciam “plenamente adultas”. É um cenário em que a infantilizada sociedade woke brasileira, que chega a definir os inócuos e tolos sucessos “Ilariê” e “Xibom Bom Bom” cono canções de protesto e define como “Bob Dylan da Central” o Odair José, na verdade o “Pat Boone dos Jardins”, apostar num idoso doente de 80 anos para conduzir o futuro do Brasil. A denúncia recente do influenciador e humorista Felca sobre a adultização de menores do ídolo do brega-funk Hytalo Santos, que foi preso enquanto planejava fugir do Brasil, é apenas uma pequena parte de um contexto muito complexo de um colapso etário muito grande. Isso inclui até mesmo uma geração de empresários e profissionais liberais que, cerca de duas décadas atrás, viraram os queridões...

LULA GLOBALIZOU A POLARIZAÇÃO

LULA SE CONSIDERA O "DONO" DA DEMOCRACIA. Não é segredo algum, aqui neste blogue, que o terceiro mandato de Lula está mais para propaganda do que para gestão. Um mandato medíocre, que tenta parecer grandioso por fora, através de simulacros que são factoides governamentais, como os tais “recordes históricos” que, de tão fáceis, imediatos e fantásticos demais para um país que estava em ruínas, soam ótimos demais para serem verdades. Lula só empolga a bolha de seus seguidores, o Clube de Assinantes VIP do Lulismo, que quer monopolizar as narrativas nas redes sociais. E fazendo da política externa seu palco e seu palanque, Lula aposta na democracia de um homem só e na soberania de si mesmo, para o delírio da burguesia ilustrada que se tornou a sua base de apoio. Só mesmo sendo um burguês enrustido, mesmo aquele que capricha no seu fingimento de "pobreza", para aplaudir diante de Lula bancando o "dono" da democracia. Lula participou da Assembleia Geral da ONU e...

LUÍS INÁCIO SUPERSTAR

Não podemos estragar a brincadeira. Imagine, nós, submetidos aos fatos concretos e respirando o ar nem sempre agradável da realidade, termos que desmascarar o mundo de faz-de-conta do lulismo. A burguesia ilustrada fingindo ser pobre e Lula pelego fingindo governar pelos miseráveis. Nas redes sociais, o que vale é a fantasia, o mundo paralelo, o reino encantado do agradável, que ganha status de “verdade” se obtém lacração na Internet e reconhecimento pela mídia patronal. Lula tornou-se o queridinho das esquerdas festivas, atualmente denominadas woke , e de uma burguesia flexível em busca de tudo que lhe pareça “legal”, daí o rótulo “tudo de bom”. Mas o petista é visto com desconfiança pelas classes populares que, descontando os “pobres de novela”, não se sentem beneficiadas por um governo que dá pouco aos pobres, sem tirar muito dos ricos. A aparente “alta popularidade” de Lula só empolga a “boa” sociedade que domina as narrativas nas redes sociais. Lula só garante apoio a quem já está...

DENÚNCIA GRAVE: "MÉDIUM" TIDO COMO "SÍMBOLO DE AMOR E FRATERNIDADE" COLABOROU COM A DITADURA

O famoso "médium" que é conhecido como "símbolo maior de amor e fraternidade", que "viveu apenas pela dedicação ao próximo" e era tido como "lápis de Deus" foi um colaborador perigoso da ditadura militar. Não vou dizer o nome desse sujeito, para não trazer más energias. Mas ele era de Minas Gerais e foi conhecido por usar perucas e ternos cafonas, óculos escuros e por defender ideias ultraconservadoras calcadas no princípio de que "devemos aceitar os infortúnios e agradecer a Deus pela desgraça obtida". O pretexto era que, aceitando o sofrimento "sem queixumes", se obterá as prometidas "bênçãos divinas". Sádico, o "bondoso homem" - que muitos chegaram a enfiar a palavra "Amor" como um suposto sobrenome - dizia que as "bênçãos futuras" eram mais dificuldades, principalmente servidão, disciplina e adversidades cruéis. Fui espírita - isto é, nos padrões em que essa opção religi...

CRISE DA MPB ATINGE NÍVEIS CATASTRÓFICOS

INFELIZMENTE, O MESTRE MILTON NASCIMENTO, ALÉM DE SOFRER DE MAL DE PARKINSON, FOI DIAGNOSTICADO COM DEMÊNCIA. A MPB ainda respira, mas ela já carece de uma renovação real e com visibilidade. Novos artistas continuam surgindo, mas poucos conseguem ser artisticamente relevantes e a grande maioria ainda traduz clichês pós-tropicalistas para o contexto brega-identitário dos últimos tempos. Recentemente, o cantor Milton Nascimento, um dos maiores cantores e compositores da música brasileira e respeitadíssimo no exterior por conta de sua carreira íntegra, com influências que vão da Bossa Nova ao rock progressivo, foi diagnosticado com um tipo de demência, a demência de corpos de Lewy. Eu uma entrevista, o filho Augusto lamentou a rotina que passou a viver nos últimos anos , quando também foi diagnosticado o Mal de Parkinson, outra doença que atinge o cantor. Numa triste e lamentável curiosidade, Milton sofre tanto a doença do ator canadense Michael J. Fox, da franquia De Volta para o Futuro ...

BURGUESIA ILUSTRADA QUER “SUBSTITUIR” O POVO BRASILEIRO

O protagonismo que uma parcela de brasileiros que estão bem de vida vivenciam, desde que um Lula voltou ao poder entrosado com as classes dominantes, revela uma grande pegadinha para a opinião pública, coisa que poucos conseguem perceber com a necessária lucidez e um pouco de objetividade. A narrativa oficial é que as classes populares no Brasil integram uma revolução sem precedentes na História da Humanidade e que estão perto de conquistar o mundo, com o nosso país transformado em quinta maior economia do planeta e já integrando o banquete das nações desenvolvidas. Mas a gente vê, fora dessa bolha nas redes sociais, que a situação não é bem assim. Há muitas pessoas sofrendo, entre favelados, camponeses e sem-teto, e a "boa" sociedade nem está aí. Até porque uma narrativa dos tempos do Segundo Império retoma seu vigor, num novo contexto. Naquele tempo, "povo" brasileiro eram as pessoas bem de vida, de pele branca, geralmente de origem ibérica, ou seja, portuguesa ou...

A HIPOCRISIA DA ELITE DO BOM ATRASO

Quanta falsidade. Se levarmos em conta sobre o que se diz e o que se faz crer, o Brasil é um dos maiores países socialistas do mundo, mas que faz parte do Primeiro Mundo e tem uma das populações mais pobres do planeta, mas que tem dinheiro de sobra para viajar para Bariloche e Cancún como quem vai para a casa da titia e compra um carro para cada membro da família, além de criar, no mínimo, três cachorros. É uma equação maluca essa, daí não ser difícil notar essa falsidade que existe aos montes nas redes sociais. É tanto pobre cheio da grana que a gente desconfia, e tanto “neoliberal de esquerda” que tudo o que acaba acontecendo são as tretas que acontecem envolvendo o “esquerdismo de resultados” e a extrema-direita. A elite do bom atraso, aliás, se compôs com a volta dos pseudo-esquerdistas, discípulos da Era FHC que fingiram serem “de esquerda” nos tempos do Orkut, a se somar aos esquerdistas domesticados e economicamente remediados. Juntamente com a burguesia ilustrada e a pequena bu...

DOUTORADO SOBRE "FUNK" É CHEIO DE EQUÍVOCOS

Não ia escrever mais um texto consecutivo sobre "funk", ocupado com tantas coisas - estou começando a vida em São Paulo - , mas uma matéria me obrigou a comentar mais o assunto. Uma reportagem do Splash , portal de entretenimento do UOL, narrou a iniciativa de Thiago de Souza, o Thiagson, músico formado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) que resolveu estudar o "funk". Thiagson é autor de uma tese de doutorado sobre o gênero para a Universidade de São Paulo (USP) e já começa com um erro: o de dizer que o "funk" é o ritmo menos aceito pelos meios acadêmicos. Relaxe, rapaz: a USP, nos anos 1990, mostrou que se formou uma intelectualidade bem "bacaninha", que é a que mais defende o "funk", vide a campanha "contra o preconceito" que eu escrevi no meu livro Esses Intelectuais Pertinentes... . O meu livro, paciência, foi desenvolvido combinando pesquisa e senso crítico que se tornam raros nas teses de pós-graduação que, em s...

NEGACIONISTA FACTUAL E SUAS RAÍZES SOCIAIS

O NEGACIONISTA FACTUAL REPRESENTA O FILHO DA SOCIALITE DESCOLADA COM O CENSOR AUSTERO, NOS ANOS DE CHUMBO. O negacionista factual é o filho do casamento do desbunde com a censura e o protótipo ilustrativo desse “isentão” dos tempos atuais pode explicar as posturas desse cidadão ao mesmo tempo amante do hedonismo desenfreado e hostil ao pensamento crítico. O sujeito que simboliza o negacionista factual é um homem de cerca de 50 anos, nascido de uma mãe que havia sido, na época, uma ex-modelo e socialite que eventualmente se divertia, durante as viagens profissionais, nas festas descoladas do desbunde. Já o seu pai, uns dez anos mais velho que sua mãe, havia sido, na época da infância do garoto, um funcionário da Censura Federal, um homem sisudo com manias de ser cumpridor de deveres, com personalidade conservadora e moralista. O casal se divorciou com o menino tendo apenas oito anos de idade. Mas isso não impediu a coexistência da formação dúbia do negacionista factual, que assimilou as...