Há tempos se fala de uma geração de empresários, médicos, economistas, advogados e engenheiros que, nascidos nos anos 1950, estão na casa dos 60 anos. Trancados em consultórios e escritórios, eles não viram o mundo de fora mudar, mas acham que seus mundos de dentro mudaram até demais. E o que se vê nesses homens, que até pouco tempo atrás apareciam nas colunas sociais com suas esposas mais jovens e belíssimas (jornalistas, ex-modelos, atrizes), é seu isolamento num conceito de velhice e maturidade que soa demodê até para suas próprias gerações. Impressionados demais com seus cabelos brancos, com seus 30 anos de profissão, filhos até na casa dos 35 anos e lhe dando os primeiros netos, essa é a primeira geração de homens "influentes" que "amadurece" sem poder ter o que dizerem, e, à sua maneira "elegante", cometerem também suas gafes. Eles tentam plagiar o que seus próprios pais foram. Tentam tomar como suas as vivências que na verdade eram de seus ...