Na semana passada, uma polêmica foi supervalorizada nas redes sociais, por conta de uma declaração da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. A ministra do governo Jair Bolsonaro, como é de praxe no ultraconservadorismo da equipe, disse que meninos deveriam vestir azul e meninas, cor de rosa. A distinção de caráter sexista causou repercussão negativa nas redes sociais, com reflexo até na mídia hegemônica. O caso estourou no WhatsApp, no Twitter, no Facebook e outros espaços, pondo em destaque o nome da ministra. "Damares", por exemplo, foi uma das palavras que estiveram nos trend topics do Twitter. Mas o episódio, se causou uma série de lacrações e manifestos, causou também um sério problema. Não haveria como "guevarizá-lo", porque houve a adesão da mídia hegemônica e alguns astros do conservadorismo cultural e midiático. Luciano Huck e Angélica, Renata Lo Prete e Jorge Pontual (o jornalista, não o ator), e até um Márcio Garcia...