SOPHIA ABRAHÃO E JOAQUIM LOPES, NA FASE FINAL DO VÍDEO SHOW. AO LADO, ALEXANDRE FROTA NOS TEMPOS DE ROQUE SANTEIRO, QUANDO ELE ERA ATOR DA REDE GLOBO.
Num governo confuso como o de Jair Bolsonaro, que inclui até mesmo nepotismo com a nomeação do filho do vice Antônio Hamilton Mourão, escrevo uma postagem relacionada à Rede Globo.
Muito ocupado hoje com Brasil Temeroso 2, já em fase de finalização, vale uma citação ligeira sobre o "filho de Mourão".
O filho tem o mesmo nome do pai, Antônio Hamilton Mourão, mas entre esses dois sobrenomes, o pai é Martins e o filho, Rossell.
Rossell Mourão, aliás, é quase o mesmo sobrenome de um juiz carioca que inocentou um conhecido "médium espírita" - o que depois usou peruca e foi endeusado com a ajuda da mídia venal - que usurpou criminosamente a memória do escritor Humberto de Campos.
Como um Lula ao avesso, o "médium" teve ações negativas cheias de provas - como participação em fraudes de materialização - , mas foi beneficiado pela impunidade que a Justiça seletiva lhe deu de presente.
Já a "caridade" duvidosa desse "médium", associada ao Assistencialismo, fajuta e de fracos resultados, lhe garantiu o endeusamento que o fez um pretenso símbolo de paz e humanismo.
Vamos então à Rede Globo, cujo destaque foi o fim do programa Vídeo Show, após 35 anos de transmissão.
O anúncio foi dado na tarde de ontem, surpreendendo o público com a notícia, apesar dos fortes indícios de que o programa agonizava na audiência.
Na verdade, o Vídeo Show, que surgiu como uma revista televisiva voltada a mostrar o arquivo da Globo, depois se tornou um programa de variedades.
Conduzido brilhantemente por Miguel Falabella, o programa depois caiu gradualmente de qualidade, embora satisfizesse o gosto médio das gerações mais recentes, como os menos exigentes espectadores nascidos a partir de 1978.
Tentativas de retomar o fôlego até foram feitas, como a ótima dupla Otaviano Costa e Mônica Iozzi, que faziam das pedras pão conduzindo um formato já chocho. Em outros tempos, André Marques também procurava dar conta do recado.
Com o tempo, a queda fez o programa sucumbir ao vazio lúdico da geração WhatsApp, o que fez com que ex-integrantes do Big Brother Brasil fossem escaladas para a apresentação, meses atrás.
Mas isso não deu certo e, pelo jeito, o vazio lúdico foi longe demais, porque neste caso a Globo já repetia a linguagem e o padrão de conteúdo que as redes sociais já mostram de forma excessiva.
Com o fim do Vídeo Show, a tarde será voltada para a Sessão da Tarde, exibida mais cedo - já havia sido deslocada do fim de tarde para o meio e agora será após o Jornal Hoje - , reprises de novelas e exibição de Malhação.
As mudanças também incluem o encurtamento do Bom Dia Brasil - não bastasse a saída de Chico Pinheiro do quadro de suplentes do Jornal Nacional - e o fim do Bem Estar, apresentado pela mulheraça Mariana Ferrão e seu parceiro Fernando Rocha.
A Rede Globo também anda perdendo muita audiência nos últimos anos, chegando ao pior índice no ano passado, com uma média de 12,4 pontos.
Há um plano do governo Jair Bolsonaro, a ser conduzido pelo deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP), ironicamente um ex-ator da Globo, para enfraquecer a publicidade da emissora da família Marinho.
A ideia é cancelar o "bônus de volume" ou "bonificação por volume", espécie de anabolizante financeiro que beneficiava grandes veículos de comunicação nas transações com os espaços fornecidos para as agências de publicidade.
Os veículos de comunicação recebiam mais anunciantes e, ainda que pagassem as agências de publicidade com o bônus, conhecido como BV, também lucravam com esse negócio.
Bolsonaro tem interesses nessa proposta de eliminar o BV, embora isso possa permitir a democratização da mídia.
Record, Bandeirantes e SBT sairão beneficiados com isso, o que significará a decadência do império "global" que durante mais de 40 anos dominou a mídia brasileira.
Não se sabe até que ponto a mídia independente será beneficiada pela brecha que o fim do BV irá provocar.
Em todo caso, será uma mudança e só o tempo é que vai avaliar o impacto que o fim do BV vai causar quando a Globo sair afetada com esta decisão.
Num governo confuso como o de Jair Bolsonaro, que inclui até mesmo nepotismo com a nomeação do filho do vice Antônio Hamilton Mourão, escrevo uma postagem relacionada à Rede Globo.
Muito ocupado hoje com Brasil Temeroso 2, já em fase de finalização, vale uma citação ligeira sobre o "filho de Mourão".
O filho tem o mesmo nome do pai, Antônio Hamilton Mourão, mas entre esses dois sobrenomes, o pai é Martins e o filho, Rossell.
Rossell Mourão, aliás, é quase o mesmo sobrenome de um juiz carioca que inocentou um conhecido "médium espírita" - o que depois usou peruca e foi endeusado com a ajuda da mídia venal - que usurpou criminosamente a memória do escritor Humberto de Campos.
Como um Lula ao avesso, o "médium" teve ações negativas cheias de provas - como participação em fraudes de materialização - , mas foi beneficiado pela impunidade que a Justiça seletiva lhe deu de presente.
Já a "caridade" duvidosa desse "médium", associada ao Assistencialismo, fajuta e de fracos resultados, lhe garantiu o endeusamento que o fez um pretenso símbolo de paz e humanismo.
Vamos então à Rede Globo, cujo destaque foi o fim do programa Vídeo Show, após 35 anos de transmissão.
O anúncio foi dado na tarde de ontem, surpreendendo o público com a notícia, apesar dos fortes indícios de que o programa agonizava na audiência.
Na verdade, o Vídeo Show, que surgiu como uma revista televisiva voltada a mostrar o arquivo da Globo, depois se tornou um programa de variedades.
Conduzido brilhantemente por Miguel Falabella, o programa depois caiu gradualmente de qualidade, embora satisfizesse o gosto médio das gerações mais recentes, como os menos exigentes espectadores nascidos a partir de 1978.
Tentativas de retomar o fôlego até foram feitas, como a ótima dupla Otaviano Costa e Mônica Iozzi, que faziam das pedras pão conduzindo um formato já chocho. Em outros tempos, André Marques também procurava dar conta do recado.
Com o tempo, a queda fez o programa sucumbir ao vazio lúdico da geração WhatsApp, o que fez com que ex-integrantes do Big Brother Brasil fossem escaladas para a apresentação, meses atrás.
Mas isso não deu certo e, pelo jeito, o vazio lúdico foi longe demais, porque neste caso a Globo já repetia a linguagem e o padrão de conteúdo que as redes sociais já mostram de forma excessiva.
Com o fim do Vídeo Show, a tarde será voltada para a Sessão da Tarde, exibida mais cedo - já havia sido deslocada do fim de tarde para o meio e agora será após o Jornal Hoje - , reprises de novelas e exibição de Malhação.
As mudanças também incluem o encurtamento do Bom Dia Brasil - não bastasse a saída de Chico Pinheiro do quadro de suplentes do Jornal Nacional - e o fim do Bem Estar, apresentado pela mulheraça Mariana Ferrão e seu parceiro Fernando Rocha.
A Rede Globo também anda perdendo muita audiência nos últimos anos, chegando ao pior índice no ano passado, com uma média de 12,4 pontos.
Há um plano do governo Jair Bolsonaro, a ser conduzido pelo deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP), ironicamente um ex-ator da Globo, para enfraquecer a publicidade da emissora da família Marinho.
A ideia é cancelar o "bônus de volume" ou "bonificação por volume", espécie de anabolizante financeiro que beneficiava grandes veículos de comunicação nas transações com os espaços fornecidos para as agências de publicidade.
Os veículos de comunicação recebiam mais anunciantes e, ainda que pagassem as agências de publicidade com o bônus, conhecido como BV, também lucravam com esse negócio.
Bolsonaro tem interesses nessa proposta de eliminar o BV, embora isso possa permitir a democratização da mídia.
Record, Bandeirantes e SBT sairão beneficiados com isso, o que significará a decadência do império "global" que durante mais de 40 anos dominou a mídia brasileira.
Não se sabe até que ponto a mídia independente será beneficiada pela brecha que o fim do BV irá provocar.
Em todo caso, será uma mudança e só o tempo é que vai avaliar o impacto que o fim do BV vai causar quando a Globo sair afetada com esta decisão.
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