VÍDEO ATRIBUÍDO AO PCO TEM DETALHES MUITO ESTRANHOS.
Um vídeo atribuído ao Partido da Causa Operária (no qual fiz parte, entre 1991 e 1992) mostra militantes expulsando membros do MBL ao som da "Internacional Comunista" em versão "funk".
Num momento em que as esquerdas precisam se unir e se fortalecer na oposição, vem um "cavalo de Troia" desses, como um elemento desagregador, causador de controvérsias desnecessárias.
Prefiro não acreditar que seja realmente o PCO, que neste caso supostamente estaria associado a essa atitude pequeno-burguesa de apoiar o "funk".
O PCO, trotskista, não cairia na tentação de apoiar fenômenos comerciais como o "funk", que, por sinal, simboliza o ideal de espetacularização da pobreza, contrária à pauta do partido.
O portal do Partido da Causa Operária mostra manifestações culturais de verdade, como a verdadeira música brasileira de vanguarda (Zé Geraldo, Ednardo e Diana Pequeno, por exemplo).
Não será um vídeo de agentes do próprio Movimento Brasil Livre (leia-se Movimento Me Livre do Brasil) encenando um suposto conflito para impressionar o público?
O contexto é mais uma vez estranho.
Não há muitos gritos, como num conflito de verdade. As agressões parecem mais "comportadas", lembrando aquelas brigas juvenis no seriado Malhação.
Os agressores parecem se afastar de maneira coreográfica, e nem parecem tão tensos assim.
A mixagem da "Internacional Comunista" em ritmo de "funk" é risível e fora do contexto. Seria ridículo tocar "funk" em movimentos de esquerda, mas tocar sucessos próprios do ritmo seria verossímil.
O suposto ataque se deu em frente à Embaixada de Cuba, em lugar não creditado - acredita-se ser São Paulo - , numa completa falta de contexto.
Afinal, uma "manifestação" dessas poderia ocorrer na Embaixada da Venezuela, que é a bola da vez.
Cuba, embora importante nação esquerdista, não exerce o protagonismo noticioso que inspire atos como este.
O envolvimento de Cuba na agenda temática brasileira já se esgotou há umas duas semanas, quando houve o fim do Programa Mais Médicos.
Portanto, não existe esse caso de "protesto requentado", contra um assunto que já morreu na (ponta da) praia.
SUPOSTO COMUNISTA NOTICIOU O FACTOIDE NO TWITTER.
O vídeo foi divulgado ontem, dia em que o presidente Jair Bolsonaro se internou para exames preparatórios de uma cirurgia a ser realizada hoje.
Sempre que um governo plutocrático entra em crise, usa-se o "funk" como "cortina de fumaça", como um "cavalo de Troia" (não seria "Eguinha Pocotó" de Troia?) feito para causar burburinho na opinião pública.
O "funk" em boa parte virou bolsonarista, na campanha de 2018.
Além disso, um dos maiores divulgadores do "funk" foi ninguém menos que Alexandre Frota, hoje deputado federal pelo PSL.
No MBL, um dos membros, Pedro D'Eyrot, é membro do Bonde do Rolê, grupo paranaense que tentou dar um verniz "alternativo" ao "funk".
Por isso, desconfio que esse vídeo não seja realmente do PCO, mas de pessoas que talvez estejam infiltradas e que criaram esse jogo de cena para enganar o público.
O "funk" sempre teve essa função de desviar o foco, tumultuar as esquerdas e enfraquecê-las.
O "funk" é o Cabo Anselmo da atualidade. É agente da CIA (financiado por instituições como Fundação Ford e Soros Open Society), patrocinado pelas Organizações Globo e blindado por políticos cariocas que expulsaram Dilma Rousseff do poder.
Até o "mui amigo" Rômulo Costa, da Furacão 2000, deu seu "abraço de urso" nas esquerdas ao usar o "funk" para abafar um protesto contra a abertura do impeachment que tirou Dilma do poder em 2016.
Rômulo Costa tem boas relações com políticos que colaboraram com o golpe de 2016. Sua esposa é filiada ao PSD, partido que participou do golpe.
Bruno Ramos, da Liga do Funk, "participou" de um protesto contra a Rede Globo, mas, depois, foi gravar reportagem para o Fantástico, da mesma emissora.
É muito estranho esse vídeo, que foi comemorado por setores das esquerdas.
Cuba não se encontra na agenda setting atual para que fosse escolhido local de manifestações desse tipo.
As pessoas aparentemente não gritaram e o conflito mais parece bastante coreografado.
Eu suspeito, repito, que esse vídeo seja de uma encenação tramada pelo MBL na qual alguns membros estavam disfarçados de integrantes do PCO, ostentando bandeiras vermelhas e tocando essa versão grotesca e caricata da "Internacional Comunista".
Tudo bastante grotesco, simplório, encenado. E fora de contexto, porque não foi na Embaixada da Venezuela.
Um vídeo atribuído ao Partido da Causa Operária (no qual fiz parte, entre 1991 e 1992) mostra militantes expulsando membros do MBL ao som da "Internacional Comunista" em versão "funk".
Num momento em que as esquerdas precisam se unir e se fortalecer na oposição, vem um "cavalo de Troia" desses, como um elemento desagregador, causador de controvérsias desnecessárias.
Prefiro não acreditar que seja realmente o PCO, que neste caso supostamente estaria associado a essa atitude pequeno-burguesa de apoiar o "funk".
O PCO, trotskista, não cairia na tentação de apoiar fenômenos comerciais como o "funk", que, por sinal, simboliza o ideal de espetacularização da pobreza, contrária à pauta do partido.
O portal do Partido da Causa Operária mostra manifestações culturais de verdade, como a verdadeira música brasileira de vanguarda (Zé Geraldo, Ednardo e Diana Pequeno, por exemplo).
Não será um vídeo de agentes do próprio Movimento Brasil Livre (leia-se Movimento Me Livre do Brasil) encenando um suposto conflito para impressionar o público?
O contexto é mais uma vez estranho.
Não há muitos gritos, como num conflito de verdade. As agressões parecem mais "comportadas", lembrando aquelas brigas juvenis no seriado Malhação.
Os agressores parecem se afastar de maneira coreográfica, e nem parecem tão tensos assim.
A mixagem da "Internacional Comunista" em ritmo de "funk" é risível e fora do contexto. Seria ridículo tocar "funk" em movimentos de esquerda, mas tocar sucessos próprios do ritmo seria verossímil.
O suposto ataque se deu em frente à Embaixada de Cuba, em lugar não creditado - acredita-se ser São Paulo - , numa completa falta de contexto.
Afinal, uma "manifestação" dessas poderia ocorrer na Embaixada da Venezuela, que é a bola da vez.
Cuba, embora importante nação esquerdista, não exerce o protagonismo noticioso que inspire atos como este.
O envolvimento de Cuba na agenda temática brasileira já se esgotou há umas duas semanas, quando houve o fim do Programa Mais Médicos.
Portanto, não existe esse caso de "protesto requentado", contra um assunto que já morreu na (ponta da) praia.
SUPOSTO COMUNISTA NOTICIOU O FACTOIDE NO TWITTER.
Sempre que um governo plutocrático entra em crise, usa-se o "funk" como "cortina de fumaça", como um "cavalo de Troia" (não seria "Eguinha Pocotó" de Troia?) feito para causar burburinho na opinião pública.
O "funk" em boa parte virou bolsonarista, na campanha de 2018.
Além disso, um dos maiores divulgadores do "funk" foi ninguém menos que Alexandre Frota, hoje deputado federal pelo PSL.
No MBL, um dos membros, Pedro D'Eyrot, é membro do Bonde do Rolê, grupo paranaense que tentou dar um verniz "alternativo" ao "funk".
Por isso, desconfio que esse vídeo não seja realmente do PCO, mas de pessoas que talvez estejam infiltradas e que criaram esse jogo de cena para enganar o público.
O "funk" sempre teve essa função de desviar o foco, tumultuar as esquerdas e enfraquecê-las.
O "funk" é o Cabo Anselmo da atualidade. É agente da CIA (financiado por instituições como Fundação Ford e Soros Open Society), patrocinado pelas Organizações Globo e blindado por políticos cariocas que expulsaram Dilma Rousseff do poder.
Até o "mui amigo" Rômulo Costa, da Furacão 2000, deu seu "abraço de urso" nas esquerdas ao usar o "funk" para abafar um protesto contra a abertura do impeachment que tirou Dilma do poder em 2016.
Rômulo Costa tem boas relações com políticos que colaboraram com o golpe de 2016. Sua esposa é filiada ao PSD, partido que participou do golpe.
Bruno Ramos, da Liga do Funk, "participou" de um protesto contra a Rede Globo, mas, depois, foi gravar reportagem para o Fantástico, da mesma emissora.
É muito estranho esse vídeo, que foi comemorado por setores das esquerdas.
Cuba não se encontra na agenda setting atual para que fosse escolhido local de manifestações desse tipo.
As pessoas aparentemente não gritaram e o conflito mais parece bastante coreografado.
Eu suspeito, repito, que esse vídeo seja de uma encenação tramada pelo MBL na qual alguns membros estavam disfarçados de integrantes do PCO, ostentando bandeiras vermelhas e tocando essa versão grotesca e caricata da "Internacional Comunista".
Tudo bastante grotesco, simplório, encenado. E fora de contexto, porque não foi na Embaixada da Venezuela.
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