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A PREOCUPANTE FELICIDADE TÓXICA DOS TEMPOS DE HOJE

NÃO SE PODE FICAR TRISTE E SE SENTIR SOZINHO NO BRASIL FESTIVO DE HOJE...

É preocupante a despreocupação de uma parcela de brasileiros que se acha feliz nesse contexto de contos de fadas do Brasil de Lula 3.0. É preocupante a falta de senso crítico, de vigilância, de engajamento, e o clima de positividade tóxica atinge níveis doentios. Sem falar que Lula conseguiu o que o AI-5 tentou mas não havia conseguido em seu tempo: promover o conformismo social mais rigoroso.

Essas pessoas fogem da verdade, fogem dos problemas, têm medo de tudo que não signifique alegria cega e extrema. A felicidade tóxica dos tempos atuais não condiz com a democracia que, em tese, recuperamos, porque é uma alegria impositiva, muda quanto aos questionamentos da vida, cega quanto aos problemas existentes e surda quanto aos apelos alheios de que não vivemos no mundo da fantasia.

Pessoas que só querem consumir, se divertir, curtir. Se autoproclamam a "sociedade do amor", mas amor é o que não existe nesses zumbis da curtição que agora sentem horror ao que é humano: dos miseráveis e desafortunados que gritam por socorro a pessoas que exercem um raciocínio mais refinado e uma sensibilidade mais fluente.

A "sociedade do amor" mostra seu esnobismo, seu egoísmo, sua hipocrisia. Prefere a credulidade do que a conscientização. Preferem acreditar que o golpe dos "cursos 100% gratuitos" é realmente gratuito, porque não são essas pessoas que irão usufruir dessa farsa. Eles nem precisam pagar pelos verdadeiros cursos anunciados depois do final, porque seu dinheiro é aplicado para coisas que lhes são "prioritárias" como cerveja, cigarro, carrões da moda e ingressos para shows musicais popularescos.

São pessoas que ganham demais, que querem demais. Se julgam não ter dinheiro para ajudar o próximo, ou para comprar zines e livros independentes, mas têm dinheiro de sobra para fazer festas todo fim de semana, gastando uma média mensal de até R$ 1.000 só com cerveja. Vivem do supérfluo, e, felizes com o governo Lula, se acham no direito de consumir mais supérfluos ainda, porque para essas pessoas o Brasil não precisa ser mais reconstruído porque tudo está bem, Bolsonaro foi embora e isso lhes basta.

O discurso dessa elite de que "o momento é só de amor" é pura conversa para boy dormir, só para mencionar um termo de portinglês, esse dialeto surreal dessa moçada transada, que se julga dona de tudo. Porque essa gente com medo mas sem amor, na verdade, usa o "amor" apenas como desculpa para evitar críticas. "Amor" é apenas um eufemismo para "deixa para lá, vamos só curtir".

Afinal, "amor" é apenas uma forma reduzida de "amordaçar". Não reclamar, não ter senso crítico, para que assim não estrague o prazer de uma burguesia festiva que se aliou a Lula que, pelego, sabe muito bem atender os favores das elites do privilégio socioeconômico. A desculpa do "amor" é para evitar denunciar as verdadeiras desigualdades, acreditar que um mundo de contos de fadas os cinderelos e cinderelas das periferias terão facilmente algum lugar ao Sol.

O momento de hoje é o do AI-SIMco. Quem não concordar com o clima de positividade tóxica corre o risco de ser cancelado. Temos que aceitar aberrações como o setor privado preferindo pessoas "divertidas" do que talentosas, que basta injetar verbas do Ministério da Cultura (mesmo nos bolsos de ricaços como Michael Sullivan, Bell Marques e Ivete Sangalo) para tornar "geniais" os ídolos musicais medíocres, e confiar cegamente em Lula, mesmo se ele nos levar para a beira do precipício.

A onda de positividade tóxica é tão preocupante que atinge níveis neuróticos. Gente que não quer ler textos com senso crítico, que mesmo num contexto de reconstrução nacional não se pode apontar erros e problemas, achando que basta expelir o bolsolavajatismo para o Brasil atingir o paraíso na Terra, o Primeiro Mundo e a supremacia mundial.

Só que poucos conseguem admitir, e se irritam quando são convidados a isso, de que o bolsolavajatismo é apenas um subconjunto de um conjunto de valores deteriorados que, no mínimo, são resultantes da degradação sociocultural que veio em doses homeopáticas desde abril de 1964. Ver que boa parte desses valores deteriorados, lançados durante os governos dos generais Médici e Geisel, são hoje vistas como "preciosidades nostálgicas", é coisa de fazer alguém mais careca que o Alexandre de Moraes sair correndo em desespero, arrancando os cabelos que não tem.

Ver que as prioridades sociais agora são pessoas ganhando dinheiro demais para curtirem o supérfluo e até o nocivo - como os cancerígenos cigarro e cerveja - , enquanto quem precisa de dinheiro para pagar as contas e uma alimentação mais saudável precisa lutar para obter renda, é muito chocante. Ver que a positividade tóxica fecha os olhos das pessoas para certos problemas é gravíssimo, e ficamos perguntando que "amor" é esse que está a serviço desse egoísmo festivo e hedonista dos "bacanas".

É um clima de festa doentia, que abomina o que há de mais humano na sociedade. Hoje as "vidraças" injustamente estão atribuídas a bossanovistas, poetas roqueiros, intelectuais contestadores, humoristas refinados, mas também a solteiros involuntários, ou a miseráveis que não veem a vida de pobre como um grande Carnaval.

Sim, esses são excluídos da tal "sociedade do amor" que mais parece um bando de animais hedonistas, consumindo emoções baratas e achando que podem tudo. Se acham donos da verdade, dos pobres, do mundo, do futuro, de tudo. De comediantes que, como dublês de jornalistas, ganham empregos de analistas de mídias digitais, ao sujeito que ganha na loteria só para fazer festinha todo fim de semana, passando pelo sujeito que ganha fácil um concurso público para depois reclamar do trabalho nas redes sociais, mas sem quebrar o clima tóxico do momento atual.

Essa parcela da sociedade acha que tudo lhes chega fácil, tietes do presidente Lula que não só se comporta como um menino mimado - apesar da aparência vinte anos envelhecida - , querendo que o destino lhes faça todos os favores, como atende também aos favores dessa aristocracia "invisível" a olho nu, fantasiada de "gente comum" enquanto se prepara para "ressignificar" a elite dos super-ricos, trocando a velha aristocracia por outra, mais "legal", informal e festiva.

Essa elite do bom atraso tenta se impor como "a humanidade", governando as redes sociais e padronizando um modo de comportamento - que fala gírias como "balada" junto a dialetos "portinglês" (próprios dessa boyada) e acha "clássicos" músicas medíocres e piegas como "Evidências" e "Um Dia de Domingo" - , achando que com isso podem mandar no mundo.

Essa positividade tóxica chega aos níveis do complexo de superioridade. A "boa" sociedade, só ela, se acha "a maioral", pois o "resto" são apenas pobres desprezíveis ou celibatários enclausurados em casa ou intelectuais e artistas de formação livresca. Que se danem os séculos que fazem a Europa ser mais antiga e experiente que o Brasil, o Brasil é que vai mandar no mundo, com os apelos, em verdade falsos e tóxicos, da "alegria do povo" e da "lição de fraternidade e paz".

Isso é tão preocupante que essa positividade tóxica sem freio de uma elite de brasileiros que "querem demais" pode resultar em algo extremamente oposto. Tudo o que ganharam pode ser perdido em segundos, pelo desperdício e pela imprudência dessa felicidade cega e egoísta. O próprio lulismo encontra a ameaça bolsonarista como um movimento forte nas redes sociais, esperando uma brecha, por mais apertada que seja, nas instituições para retomarem o poder.

Como disse minha saudosa mamãe Arlette, "quem tudo quer, tudo perde". E a elite do bom atraso, na medida em que quer demais, pode perder tudo de uma só vez. A cegueira que as faz boicotar textos e livros com senso crítico receberá o aviso da realidade, pois os problemas que não são lidos nos textos ignorados aparecerão maiores e assustadoras para essas pessoas na vida real. Não se reconstrói um país com ilusão.

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