O desgaste da Operação Lava Jato, com denúncia de furto de bebidas alcoólicas de um magistrado a partir da revelação de um vídeo além de descobertas de um grampo ilegal feito pelo então juiz Sérgio Moro, e o declínio do bolsonarismo, com o ex-presidente Jair Bolsonaro doente, mostra o quanto a ELITE do atraso, depois do período reacionário de 2016-2022, precisa largar os anéis para preservar seus dedos. Os tataranetos da Casa Grande viraram esquerda? Os tempos agora são outros? Houve remorsos? Nada disso. Nossas elites são, como tradição, inescrupulosas, não se arrependem dos antigos erros, apenas deixam de errar porque “se aposentaram” deles. Agora querendo esbanjar bom mocismo, a elite do atraso tenta expurgar tudo que defendeu durante séculos e, principalmente, durante o hiato golpista que se deu entre a crise do segundo governo Dilma Rousseff e o fim do governo Jair Bolsonaro. Tanto que hoje vale o rótulo “elite do bom atraso”, também definida como burguesia ilustrada ou burguesia ...