SÉRGIO MORO E PAULO GUEDES - BRASIL, ABAIXO DE TUDO, PLUTOCRACIA ACIMA DE TODOS.
Ontem, uma reunião rápida representou o desfecho de uma fase iniciada em 2014.
A campanha justiceira da Operação Lava Jato, que ao concluir o desmonte do governo do Partido dos Trabalhadores, desacelerou seu ritmo, praticamente chegou ao fim.
Depois da festa extremo-direitista que foi a eleição de Jair Bolsonaro - eleito pelas fake news, pelo jabá estatístico e pelo tendenciosismo jurídico-midiático - , a Lava Jato, que pregava a estranha e nada confiável bandeira do "combate à corrupção", começa a ser desmontada.
É um circo que fechou praticamente seu espetáculo, no resultado aberrante de 28 de outubro.
Seu maior espetáculo foi um ritual de hipnotismo, na qual o refrão "Fora PT" foi um mantra repetido à exaustão, até a vitória da extrema-direita no último domingo.
O juiz Sérgio Moro, uma espécie de sósia brega do Clark Kent, foi o "super-homem" dessa tragicomédia política, tornou-se o "herói" desses tempos de reacionarismo político temperado por várias alegações.
Entre estas alegações, estão aquelas em que "o povo está cansado de tanta impunidade", "o povo está contra tudo isso que está aí", "o povo não aguenta mais".
Com isso, o PT tornou-se o bode expiatório para os males que atingiram e afligiram os brasileiros.
E aí se deu uma caminhada sem controle para a ascensão de Bolsonaro, às custas dos malabarismos que atendiam aos interesses da plutocracia em jogo.
Segurou-se o governo Michel Temer, buscou-se, às forças das conveniências, que seus retrocessos políticos fossem implantados, permitiu-se a impunidade, quando o réu ou o suspeito são plutocratas.
Fez-se o mesmo com Jair Bolsonaro, outrora um coadjuvante menor do golpismo político.
Segurou-se sua candidatura, forjou-se, artificialmente, seu favoritismo, de modo que nem mesmo moderados da centro-direita pudessem ser favoritos na campanha presidencial.
Nem mesmo a pesada carga de advertências para evitar Bolsonaro conseguiu barrar sua chegada ao Palácio do Planalto.
Agora, por ironia, Sérgio Moro anunciou que vai renunciar ao seu magistrado de 22 anos, conforme um comunicado divulgado ontem. Na próxima semana, ele irá explicar sua decisão.
Moro será ministro da Justiça, e se juntará a uma equipe cujo astro principal é o entreguista Paulo Guedes, o "posto Ipiranga" do "mito".
O juiz paranaense irá comandar um dos "superministérios" anunciados por Jair Bolsonaro para iniciarem atividades no começo de 2019.
Por outro lado, o casal que advoga em defesa do ex-presidente Lula, Cristiano e Valeska Zanin, já elaboraram um comunicado sobre a parcialidade de Sérgio Moro, a ser divulgada na ONU.
Serão tempos difíceis à frente, mas também um período de profundas desilusões.
Que o diga a palavra-chave dos anti-bolsonaristas: #EuAvisei.
Ontem, uma reunião rápida representou o desfecho de uma fase iniciada em 2014.
A campanha justiceira da Operação Lava Jato, que ao concluir o desmonte do governo do Partido dos Trabalhadores, desacelerou seu ritmo, praticamente chegou ao fim.
Depois da festa extremo-direitista que foi a eleição de Jair Bolsonaro - eleito pelas fake news, pelo jabá estatístico e pelo tendenciosismo jurídico-midiático - , a Lava Jato, que pregava a estranha e nada confiável bandeira do "combate à corrupção", começa a ser desmontada.
É um circo que fechou praticamente seu espetáculo, no resultado aberrante de 28 de outubro.
Seu maior espetáculo foi um ritual de hipnotismo, na qual o refrão "Fora PT" foi um mantra repetido à exaustão, até a vitória da extrema-direita no último domingo.
O juiz Sérgio Moro, uma espécie de sósia brega do Clark Kent, foi o "super-homem" dessa tragicomédia política, tornou-se o "herói" desses tempos de reacionarismo político temperado por várias alegações.
Entre estas alegações, estão aquelas em que "o povo está cansado de tanta impunidade", "o povo está contra tudo isso que está aí", "o povo não aguenta mais".
Com isso, o PT tornou-se o bode expiatório para os males que atingiram e afligiram os brasileiros.
E aí se deu uma caminhada sem controle para a ascensão de Bolsonaro, às custas dos malabarismos que atendiam aos interesses da plutocracia em jogo.
Segurou-se o governo Michel Temer, buscou-se, às forças das conveniências, que seus retrocessos políticos fossem implantados, permitiu-se a impunidade, quando o réu ou o suspeito são plutocratas.
Fez-se o mesmo com Jair Bolsonaro, outrora um coadjuvante menor do golpismo político.
Segurou-se sua candidatura, forjou-se, artificialmente, seu favoritismo, de modo que nem mesmo moderados da centro-direita pudessem ser favoritos na campanha presidencial.
Nem mesmo a pesada carga de advertências para evitar Bolsonaro conseguiu barrar sua chegada ao Palácio do Planalto.
Agora, por ironia, Sérgio Moro anunciou que vai renunciar ao seu magistrado de 22 anos, conforme um comunicado divulgado ontem. Na próxima semana, ele irá explicar sua decisão.
Moro será ministro da Justiça, e se juntará a uma equipe cujo astro principal é o entreguista Paulo Guedes, o "posto Ipiranga" do "mito".
O juiz paranaense irá comandar um dos "superministérios" anunciados por Jair Bolsonaro para iniciarem atividades no começo de 2019.
Por outro lado, o casal que advoga em defesa do ex-presidente Lula, Cristiano e Valeska Zanin, já elaboraram um comunicado sobre a parcialidade de Sérgio Moro, a ser divulgada na ONU.
Serão tempos difíceis à frente, mas também um período de profundas desilusões.
Que o diga a palavra-chave dos anti-bolsonaristas: #EuAvisei.
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