JAIR BOLSONARO E LUCIANO BIVAR, QUANDO SE DAVAM BEM. HOJE ELES BRIGAM FEIO.
Sinto um baixo astral no Brasil.
No âmbito dos famosos, vemos a supremacia do ultracomercialismo de Anitta, Pabblo Vittar e companhia, com a música brasileira mainstream entregue à degradação.
Vai a Valesca procurar namorado na plateia dos Paralamas do Sucesso e, fracassada, paga o preço caro pela sua mediocridade artística, pelo sobrenome artístico tosco e pelo currículo de uma obsessiva opção pela erotização vulgar.
Por sorte, não fui ao Rock In Rio naquele 06 de outubro, e, se fosse, seria para ver o King Crimson. Talvez não fosse ver os Paralamas, que já vi no Festival de Verão de Salvador, em 2002.
Poderia até ver de novo Herbert, Bi e Barone mandarem bem como músicos, mas diante do risco de ver Valesca pessoalmente, até ir a num outro palco distante, contando capim, parece ser mais interessante.
Vai a Solange Gomes, ícone da objetificação do corpo feminino, lançar livro de "polêmicas sexuais", e, recentemente, dizer que agora quer namorado rico.
Nos tempos de O Kylocyclo, já sugeria essa hipótese e fui atacado por uma internauta de nome "marcinha", com a raiva proto-bolsomínion agindo em defesa de Solange.
Naquela época, eu reagi apelidando a "marcinha" de "marchista", trocadilho com "machista" (sim, existem mulheres machistas).
Mas mesmo a Cléo Pires, agora conhecida comente como Cléo, parece ter se tornado levemente decepcionante. Nada tão grave quanto Regiane Alves, que aceitou fazer aquele embuste religioso no cinema.
Cléo era uma aspirante a it girl, excelente atriz e que prometia ser também uma musa sensual e muito legal. Seria quase uma Liv Tyler brasileira, embora seja covardia comparar Steven Tyler com Fábio Jr.
Num evento da Playboy, em 2009, ela se destacava pelo seu charme sofisticado e sóbrio.
Aí, de repente, Cléo borrou seu corpo com um monte de tatuagens, lançou-se como cantora com repertório datado de influências pop e brega-popularescas, e ganhou peso de repente.
Não que fosse contra gordinhas, muito pelo contrário. Mas a gente vê que existem contextos apropriados para essa condição e o de Cléo não parece ser exemplo disso.
Fico vendo, ao longe, os famosos de Hollywood e, com todo o âmbito de ilusão que eles vivem, há um ar de contemporaneidade e de esperança em muitos famosos.
Vejo o Just Jared e, embora note eventuais climas de "corporativismo" dos atores estadunidenses, ainda sinto o ar pleno de modernidade e vigor.
Aí volto para o Quem Acontece e vejo um provincianismo doentio, as mesmas subcelebridades ditando o jogo e atores e artistas com alguma competência tendo que aderir para evitarem ostracismo.
E isso quando vivo em Niterói, uma cidade meio Peter Pan, que se recusa até a lutar por uma avenida própria ligando dois bairros, Rio do Ouro e Várzea das Moças.
Preferem um "RJ-106 Fashion Week", onde ônibus que servem os dois bairros se pavoneiam pela rodovia estadual, atrapalhando quem quer ir para cidades distantes na Região dos Lagos.
Mas é a mesma Niterói em que um shopping center, o Niterói Shopping, está com a mesma fachada há 34 anos. E as Lojas Americanas da Rua Cel. Gomes Machado deveria migrar para lá, como âncora, para reoxigenar aquele centro comercial que anda muito parado.
Será preciso o José Luiz Datena ir lá de São Paulo, no Brasil Urgente, ou o jornal carioca O Dia chamar matérias todo dia na primeira página, para convencer os niteroienses a terem consciência de seus próprios problemas. Niterói precisa conhecer Niterói.
Neste Brasil bastante atrasado, vemos o presidente Jair Bolsonaro brigando feio com o presidente do PSL, Luciano Bivar, por conta do escândalo das "laranjas", no esquema para eleger o fascista.
Vemos o ridículo portal Terça Livre (deveria se chamar Terça Deus Me Livre) pedindo um novo AI-5, corroborando com o mesmo desejo do "fisólofo" Olavo de Carvalho.
Felizmente, o Supremo Tribunal Federal manifestou-se, entrando em contato com o presidente, contra os apelos do "fisólofo" do Estado da Virgínia.
Olavo é tão sinistro que deveria ter inspirado um vilão histriônico para o filme Mega Falha (Megafault), um dos últimos filmes com a saudosíssima Brittany Murphy, que abordava uma falha geológica causada pelo lançamento de explosivos num terreno da Virgínia.
Talvez se tivesse criado um vilão como esse, o filme teria sido um blockbuster.
Mas voltemos ao mega falho Brasil.
O deputado federal, militante reacionário e dublê de diplomata Eduardo Bolsonaro, BFF de Steve Bannon, o rei das fake news, foi escolhido líder do PSL na Câmara Federal, substituindo Waldir Soares de Oliveira, o delegado Waldir.
A escolha nepotista aumentou os atritos de Jair com Bivar e tende a um perigoso fortalecimento político de Eduardo Bolsonaro.
Ele, aliás, está respaldando o acordo entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump para transformar a Base de Alcântara, no Maranhão, em um pedaço do território estadunidense.
A área original da base é de 620 km², quase a extensão da cidade de Campina Grande, na Paraíba.
Segundo o Wikileaks, um documento confidencial do Departamento de Estado dos EUA, um telegrama enviado para a embaixada dos EUA em Brasília, em janeiro de 2009, dizia:
"Não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil. ... Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil".
Como os EUA passarão a controlar a base, como prevê o acordo, o Brasil perderá mais de 600 km² de seu território, que pertencerão aos Estados Unidos.
Eduardo Bolsonaro também manifestou apoio à expulsão de 800 famílias de quilombolas que se situam em área próxima à base, a ser ampliada para se tornar terreno de Tio Sam.
Talvez os quilombolas pudessem migrar para Alcântara... Em São Gonçalo (RJ), mas para se instalar nas proximidades, como Laranjal e Jardim Catarina, terão que acertar com os milicianos.
E isso quando o Judiciário tenta empurrar com a barriga a questão da soltura de Lula pelo semi-aberto, apesar das esperanças vãs de setores infantilizados e emotivos demais das esquerdas.
E também quando Paulo Guedes finaliza os preparativos para o "feirão do pré-sal", prometendo uma "mega arrecadação" que, em termos macroeconômicos, será uma mega micharia. Ou uma mega falha que irá pauperizar o Brasil, junto com a reforma da previdência.
Brasil, acima de tudo? Brasil, Pátria do Evangelho? Brasil, o Eldorado do mundo? Diante de tanta mega falha, tais utopias soam como uma grande bobagem.
A situação, na verdade, é de fazer chorar...
Sinto um baixo astral no Brasil.
No âmbito dos famosos, vemos a supremacia do ultracomercialismo de Anitta, Pabblo Vittar e companhia, com a música brasileira mainstream entregue à degradação.
Vai a Valesca procurar namorado na plateia dos Paralamas do Sucesso e, fracassada, paga o preço caro pela sua mediocridade artística, pelo sobrenome artístico tosco e pelo currículo de uma obsessiva opção pela erotização vulgar.
Por sorte, não fui ao Rock In Rio naquele 06 de outubro, e, se fosse, seria para ver o King Crimson. Talvez não fosse ver os Paralamas, que já vi no Festival de Verão de Salvador, em 2002.
Poderia até ver de novo Herbert, Bi e Barone mandarem bem como músicos, mas diante do risco de ver Valesca pessoalmente, até ir a num outro palco distante, contando capim, parece ser mais interessante.
Vai a Solange Gomes, ícone da objetificação do corpo feminino, lançar livro de "polêmicas sexuais", e, recentemente, dizer que agora quer namorado rico.
Nos tempos de O Kylocyclo, já sugeria essa hipótese e fui atacado por uma internauta de nome "marcinha", com a raiva proto-bolsomínion agindo em defesa de Solange.
Naquela época, eu reagi apelidando a "marcinha" de "marchista", trocadilho com "machista" (sim, existem mulheres machistas).
Mas mesmo a Cléo Pires, agora conhecida comente como Cléo, parece ter se tornado levemente decepcionante. Nada tão grave quanto Regiane Alves, que aceitou fazer aquele embuste religioso no cinema.
Cléo era uma aspirante a it girl, excelente atriz e que prometia ser também uma musa sensual e muito legal. Seria quase uma Liv Tyler brasileira, embora seja covardia comparar Steven Tyler com Fábio Jr.
Num evento da Playboy, em 2009, ela se destacava pelo seu charme sofisticado e sóbrio.
Aí, de repente, Cléo borrou seu corpo com um monte de tatuagens, lançou-se como cantora com repertório datado de influências pop e brega-popularescas, e ganhou peso de repente.
Não que fosse contra gordinhas, muito pelo contrário. Mas a gente vê que existem contextos apropriados para essa condição e o de Cléo não parece ser exemplo disso.
Fico vendo, ao longe, os famosos de Hollywood e, com todo o âmbito de ilusão que eles vivem, há um ar de contemporaneidade e de esperança em muitos famosos.
Vejo o Just Jared e, embora note eventuais climas de "corporativismo" dos atores estadunidenses, ainda sinto o ar pleno de modernidade e vigor.
Aí volto para o Quem Acontece e vejo um provincianismo doentio, as mesmas subcelebridades ditando o jogo e atores e artistas com alguma competência tendo que aderir para evitarem ostracismo.
E isso quando vivo em Niterói, uma cidade meio Peter Pan, que se recusa até a lutar por uma avenida própria ligando dois bairros, Rio do Ouro e Várzea das Moças.
Preferem um "RJ-106 Fashion Week", onde ônibus que servem os dois bairros se pavoneiam pela rodovia estadual, atrapalhando quem quer ir para cidades distantes na Região dos Lagos.
Mas é a mesma Niterói em que um shopping center, o Niterói Shopping, está com a mesma fachada há 34 anos. E as Lojas Americanas da Rua Cel. Gomes Machado deveria migrar para lá, como âncora, para reoxigenar aquele centro comercial que anda muito parado.
Será preciso o José Luiz Datena ir lá de São Paulo, no Brasil Urgente, ou o jornal carioca O Dia chamar matérias todo dia na primeira página, para convencer os niteroienses a terem consciência de seus próprios problemas. Niterói precisa conhecer Niterói.
Neste Brasil bastante atrasado, vemos o presidente Jair Bolsonaro brigando feio com o presidente do PSL, Luciano Bivar, por conta do escândalo das "laranjas", no esquema para eleger o fascista.
Vemos o ridículo portal Terça Livre (deveria se chamar Terça Deus Me Livre) pedindo um novo AI-5, corroborando com o mesmo desejo do "fisólofo" Olavo de Carvalho.
Felizmente, o Supremo Tribunal Federal manifestou-se, entrando em contato com o presidente, contra os apelos do "fisólofo" do Estado da Virgínia.
Olavo é tão sinistro que deveria ter inspirado um vilão histriônico para o filme Mega Falha (Megafault), um dos últimos filmes com a saudosíssima Brittany Murphy, que abordava uma falha geológica causada pelo lançamento de explosivos num terreno da Virgínia.
Talvez se tivesse criado um vilão como esse, o filme teria sido um blockbuster.
Mas voltemos ao mega falho Brasil.
O deputado federal, militante reacionário e dublê de diplomata Eduardo Bolsonaro, BFF de Steve Bannon, o rei das fake news, foi escolhido líder do PSL na Câmara Federal, substituindo Waldir Soares de Oliveira, o delegado Waldir.
A escolha nepotista aumentou os atritos de Jair com Bivar e tende a um perigoso fortalecimento político de Eduardo Bolsonaro.
Ele, aliás, está respaldando o acordo entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump para transformar a Base de Alcântara, no Maranhão, em um pedaço do território estadunidense.
A área original da base é de 620 km², quase a extensão da cidade de Campina Grande, na Paraíba.
Segundo o Wikileaks, um documento confidencial do Departamento de Estado dos EUA, um telegrama enviado para a embaixada dos EUA em Brasília, em janeiro de 2009, dizia:
"Não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil. ... Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil".
Como os EUA passarão a controlar a base, como prevê o acordo, o Brasil perderá mais de 600 km² de seu território, que pertencerão aos Estados Unidos.
Eduardo Bolsonaro também manifestou apoio à expulsão de 800 famílias de quilombolas que se situam em área próxima à base, a ser ampliada para se tornar terreno de Tio Sam.
Talvez os quilombolas pudessem migrar para Alcântara... Em São Gonçalo (RJ), mas para se instalar nas proximidades, como Laranjal e Jardim Catarina, terão que acertar com os milicianos.
E isso quando o Judiciário tenta empurrar com a barriga a questão da soltura de Lula pelo semi-aberto, apesar das esperanças vãs de setores infantilizados e emotivos demais das esquerdas.
E também quando Paulo Guedes finaliza os preparativos para o "feirão do pré-sal", prometendo uma "mega arrecadação" que, em termos macroeconômicos, será uma mega micharia. Ou uma mega falha que irá pauperizar o Brasil, junto com a reforma da previdência.
Brasil, acima de tudo? Brasil, Pátria do Evangelho? Brasil, o Eldorado do mundo? Diante de tanta mega falha, tais utopias soam como uma grande bobagem.
A situação, na verdade, é de fazer chorar...
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