NA PRÓXIMA, OS FIÉIS DO FALECIDO PASTOR HUBER RODRIGUES QUE PEÇAM PARA ELE SER "PSICOGRAFADO".
Quando se fala que o Brasil está atrasado, o pessoal estranha, e tem até gente "isentona" que fica dizendo "não é bem assim", dentro daquela falácia tipo "Eu até entendo as suas razões, concordo (sic) com algumas opiniões, mas você tem que perceber que...".
Quando se fala que religiosidade, no Brasil, inspira sentimentos tóxicos, o pessoal também estranha e lá vem o "isentão" cheio de paixão, te catar, te catar, te catar (ele deve adorar "pagode romântico") dizendo o mesmo refrão do jogral "Não é bem assim..." com o mesmo blablablá de sempre.
Mas a realidade é crua e este blogue não tem a obrigação de passar pano em coisa alguma, muito pelo contrário. Este blogue é um dos poucos que tocam na ferida, o que causa muita dor ao país da complacência.
Vemos um caso de um pastor neopentecostal, Huber Rodrigues, que em 2008 escreveu uma carta, da qual alegava ter recebido do Espírito Santo um comunicado de que, após sua morte, iria ressuscitar no terceiro dia.
No último dia 22, Huber faleceu de Covid-19, e no seu velório, seus fiéis fizeram vigília para que, três dias depois, pudessem ver o pastor ressuscitando diante deles.
Só que nada disso aconteceu e a esposa dele dizer que o marido "não iria mais ressuscitar". Ela arrumou uma desculpa: "Deus tem suas razões (para Huber não ter ressuscitado)".
O caso ocorreu em Goiatuba, no interior de Goiás, Estado não muito longe do Triângulo Mineiro onde um "médium" charlatão viveu seus últimos dias e hoje goza, postumamente, da ridícula e estúpida reputação de "fada-madrinha dos adultos".
Os cidadãos de Goiatuba chegaram a ficar com os celulares a postos gravando o velório, para esperar a tão desejada ressurreição. Foi um fiasco.
E aí eu vejo o quanto as pessoas adotam sentimentos tóxicos por conta da tal "fé em Deus", que volta e meia transforma as redes sociais em igrejas digitais, arenas de proselitismo explícito ou implícito.
Os neopentecostais, vulgo "neopenteques", são os mais típicos e os mais risíveis dessa patota toda que quer igrejificar o cotidiano, mas não são os únicos. E também não são só os católicos "carismáticos", conservadores de roupagem moderna, que também exalam positividade tóxica.
Os "kardecistas" (o nome é "maneira de dizer", porque o Espiritismo no Brasil nada tem a ver com os ensinamentos de Allan Kardec) são outros que também fazem das suas.
Nas redes sociais, um locutor da Fluminense FM foi fazer o jogo duplo de ser de esquerda (tudo bem) e exaltar o tal "médium de peruca", o charlatão reacionário de Uberaba, consagrado por uma "caridade" tão fajuta quanto a de Luciano Huck (discípulo mais que confesso do tal "médium").
Deve ser uma trabalheira, correr de um lado para outro.
De um lado, correr para o lado esquerdo para sonhar com a desesperada ânsia de ver Lula governando novamente o Brasil, não se sabe em que condições.
De outro, correr, meio que escondido, para o lado direito, para exaltar o "médium fada-madrinha", tido erroneamente como "progressista", porque era um direitista da pesada, de fazer Olavo de Carvalho ficar de queixo caído.
A idolatria do "médium fada-madrinha", contra o qual há até mesmo a morte suspeita de um sobrinho de nome Amauri, incidente que faz o caso Flordelis parecer Zorra Total, está contaminando a classe média das redes sociais.
Isso porque a suposta "espiritualidade" que esse ídolo religioso representa, sobretudo depois que um membro da Bancada do Boi e da Bancada da Bíblia o promoveu a "herói da Pátria", transforma a Internet num lodo ainda pior.
A maioria das pessoas está usando plataformas como Facebook, Instagram, WhatsApp, YouTube etc para uma hipotética volta ao século XII de nossa era, época do auge da Idade Média.
O Espiritismo brasileiro e o "médium fada-madrinha" (que no fim da vida era a versão live-action do Eustáquio de Coragem, O Cão Covarde) estão conectados não com Kardec e Jesus, mas com Mark Zuckerberg e Elon Musk.
Elon Musk no espaço tem muito a ver com os ETs da tal "data-limite" do charlatão "mediúnico" e o projeto do Metaverso permitirá "desapegar" o ser humano de sua matéria corporal.
Se antes tínhamos psicografakes nos quais os nomes dos mortos eram associados a mensagens diferentes do que eles haviam sido em vida, em breve passaremos a extinguir as fronteiras entre fakes e pessoas reais, enquanto os vivos podem virar "hologramas" para "saírem" do lugar onde estão.
E as pessoas nem percebem essas armadilhas, porque positividade tóxica e bombardeio de amor ainda são vistos como "coisas saudáveis", apesar das "boas energias" associadas a essas ideias serem frágeis, se transformando em ódio e fúria diante da menor contrariedade.
Hoje os "neopenteques" esperam pastores "ressuscitarem" no terceiro dia.
Amanhã, serão os "espíritas" a esperar a "ressurreição" do "médium de peruca" que, com André Esteves do BTG Pactual, disputa pau a pau o status de "dono do Brasil". Mesmo tendo o charlatão morrido há quase vinte anos.
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