A belíssima e graciosa jornalista Maria Júlia Coutinho, que apresenta previsões do tempo no Jornal Nacional, foi vítima de uma dessas estúpidas campanhas de cyberbullying, ou "cibervalentonismo" que volta e meia surtam nas mídias sociais.
É aquela coisa. Para defender alguma posição reacionária, um internauta rancoroso ou com vontade de bagunçar, se aproveitando de seu aparente "prestígio" numa comunidade da Internet, combina com seus parceiros uma humilhação em conjunto contra alguém.
Aí eles usam um espaço qualquer - pode ser a página de mensagens de um internauta como certas petições virtuais ligadas a uma causa progressista - para publicar uma avalanche de mensagens com ironias, xingações, ameaças e gozações pesadas, publicadas por um grupinho de internautas, incluindo fakes, com um menor intervalo de tempo.
E aí Maria Júlia foi alvo na página do Jornal Nacional no Facebook, em que comentários grotescos passaram a ser publicados pela "panelinha" de encrenqueiros digitais (igualzinho aos "coxinhas" que me esculhambaram no Eu Odeio Acordar Cedo no extinto Orkut só por causa da gíria lucianohuckiana "balada").
Um internauta chegou a chamá-la de "preta imunda", e outro disse que não tomava café para "não ter intimidade com pretos". Outros atribuíram pejorativamente a presença da moça como "escuridão", entre outros comentários neste sentido, que, obviamente, são deploráveis e revoltantes.
Diante disso, veio uma reação muito grande na Internet, em solidariedade à Maju, como a gata é conhecida desde os tempos de faculdade. Nós deste blogue também nos solidarizamos com Maju e damos um grande apoio à sua carreira.
Afinal, além de ter uma beleza deslumbrante, ser meiga e dona de uma voz deliciosa de se ouvir, Maju é bastante inteligente e consiste numa das honrosas exceções existentes dentro de um veículo dado a surtos reacionários como a Rede Globo de Televisão, em que boa parte dos profissionais não passam de office boys noticiosos a serviço dos interesses dos patrões.
O próprio Jornal Nacional hoje é muito mais um trabalho ficcional do que um programa de informação. Sua linha editorial é recheada de notícias eticamente duvidosas, superficiais e carregadas de reacionarismo opinativo. Difícil mostrar um bom profissionalismo dentro desses limites quase asfixiantes do "infotenimento" ultraconservador.
Não é fácil trabalhar num veículo da grande mídia corporativista e facciosa como a Globo, e Maju tem esse jogo de cintura. Ela é muito comunicativa, gosta de perguntar e verificar, e procura dar uma informação com um mínimo de abrangência. e por sorte ela, nas reportagens de rua, cobriu pautas que não criassem uma briga ideológica com os patrões, sobretudo Ali Kamel (que escreveu que racismo "não existe").
Portanto, Maria Júlia Coutinho surpreende como excelente profissional que é. E também como mulher lindíssima e muito charmosa que também é. E lindíssima justamente pelos traços faciais bem desenhados em sua deliciosa pele negra. O apoio dado a ela é altamente merecido, porque ela procura dar o melhor de si com seu trabalho. Desejamos sucesso a Maju.
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