EMMA WATSON GOSTA DE SER SEXY, MAS APENAS DENTRO DO CONTEXTO.
O feminismo brasileiro enfrenta muitos desafios.
Enfrenta paradigmas machistas e obstáculos armados por um machismo engenhoso, cruel e totalitário.
Um machismo que tenta negociar com o feminismo, para que a "tradição machista" sempre leve a melhor.
Isso pesa sobretudo quando há um fenômeno confuso.
O das mulheres que vivem só de mostrar o corpo, por sinal exagerado por doses pesadas de silicone.
Elas se dizem "donas do seu corpo", como desculpa para ficar só com estas ostentações.
Elas nada têm a dizer, a não ser mostrar a "sensualidade" e vê-la como um fim em si mesmo.
Até quando tentam outros contextos, como exibir o pôr-do-sol ou ir a uma feira de automóveis, é a ostentação corporal que se sobressai.
Isso se torna ridículo, enjoativo.
Mas a mídia venal adora. Ju Isen, Solange Gomes, Mulher Melão, Mulher Melancia e outras são até protegidas das Organizações Globo e Grupo Folha.
A Globo e a Folha arrumam espaços privilegiados para elas: o EGO e o Bol.
Como dizer que elas são "donas do corpo" se elas os ostentam para o deleite de seus fãs masculinos?
Se fossem realmente donas de seus corpos, não os exibiriam tanto.
Além disso, de vez em quando elas não os exibiriam e deixariam sua "sensualidade" para elas mesmas, na privacidade.
O problema não é a mulher ser sensual. Dependendo do contexto e na medida certa, isso é atraente e saudável.
Exemplo disso é Emma Watson, que anda mostrando suas belas pernas e seus decotes sedutores.
Mas ela, como ativista feminista, sabe também ser discreta, não vive da sensualidade obsessiva.
A moderação e a discrição são até ingredientes para deixar a sensualidade feminina mais admirável, mantendo o "mistério" e evitando o escancaramento.
Escancarar faz perder a graça e põe a mulher numa situação ridícula, no papel de "brinquedo sexual".
Sem falar que a "liberdade do corpo" deixa cair sua máscara, ao ver que uma parcela de mulheres vira escrava de sua própria "sensualidade".
De que adianta as mulheres-objetos desenvolverem sua fama sem a sombra de um homem, já que elas se definem como "solteiras", se elas estão a serviço deste machismo recreativo?
Elas são empresariadas por homens, e publicam fotos para serem admiradas por homens.
Fala-se até que elas agravam o machismo, alimentando os impulsos que podem gerar novos estupradores.
Afinal, as siliconadas, por vender uma "sensualidade sem limites", dão a falsa ideia de que tudo é permitido, toda mulher é "oferecida" e toda tara masculina está liberada.
Sabemos que não está. Mas isso faz parte do triste machismo em que vivemos.
O machismo pega no pé das mulheres solteiras, e não é só empurrando siliconadas como "ideais de afirmação e empoderamento".
O machismo tenta transformar a mulher solteira e independente em uma caricatura.
Impõe um gosto musical limitado a canções brega-popularescas ou ao restrito hit-parade das rádios e TVs, por sinal controladas por homens.
Impõe um apego a referenciais de imbecilização cultural, como as vídeocassetadas nas redes sociais, numa perspectiva de entretenimento comandada por homens.
Impõe uma dependência de modismos, mesmo travestidos de "não-modismos" (como curtir "sertanejo universitário" se um dia ele sair de moda), lançados por homens.
A mulher comum no Brasil já é amarrada a paradigmas e padrões culturais ligados à mídia venal.
Falar "galera" em vez de família, turma, equipe. Vem da Globo, do Domingão do Faustão.
Ou falar "balada" em vez de festa, jantar, noitada. Vem da Globo, via Luciano Huck, e da Jovem Pan.
Já estão trocando "sofrimento" por "sofrência" e não falam mais "freguês" e sim "cliente".
E pesquisam as listas de best sellers só para ver qual livro "deveriam" ler.
A "agenda" das mulheres comuns no Brasil é ingrata e não é por culpa delas.
É culpa de um sistema manipulador e transmissor de uma "cultura" de gosto extremamente duvidoso, para não dizer ruim.
E as mulheres ainda são induzidas a achar que "seguir o rebanho" e "abraçar a breguice" são qualidades positivas nas mídias sociais.
Não, não são. Mulher ouvindo música brega-popularesca ou vendo vídeos tolos de gente levando tombo nada têm de coisa nobre.
Em outros tempos, Fernanda Montenegro e Luíza Brunet se sobressaíram pelo talento e profissionalismo em suas atividades.
Luíza é até hoje muito sexy, mas sempre conduziu esse apelo com muito charme e moderação.
O desafio da mulher em enfrentar o machismo recreativo é superar essa "cultura de massa" que executivos e rádio, TV e imprensa empurram para as mulheres apreciarem.
A verdadeira emancipação da mulher não está na breguice, no fanatismo religioso ou futebolista, ou na "divertida" adoração às vídeocassetadas.
Está na busca de valores voltados ao crescimento humano, mesmo dentro do contexto da diversão.
A mulher deve provar que não é submissa a esse entretenimento imbecilizante que é imposto por executivos da mídia machistas elitistas.
O feminismo brasileiro enfrenta muitos desafios.
Enfrenta paradigmas machistas e obstáculos armados por um machismo engenhoso, cruel e totalitário.
Um machismo que tenta negociar com o feminismo, para que a "tradição machista" sempre leve a melhor.
Isso pesa sobretudo quando há um fenômeno confuso.
O das mulheres que vivem só de mostrar o corpo, por sinal exagerado por doses pesadas de silicone.
Elas se dizem "donas do seu corpo", como desculpa para ficar só com estas ostentações.
Elas nada têm a dizer, a não ser mostrar a "sensualidade" e vê-la como um fim em si mesmo.
Até quando tentam outros contextos, como exibir o pôr-do-sol ou ir a uma feira de automóveis, é a ostentação corporal que se sobressai.
Isso se torna ridículo, enjoativo.
Mas a mídia venal adora. Ju Isen, Solange Gomes, Mulher Melão, Mulher Melancia e outras são até protegidas das Organizações Globo e Grupo Folha.
A Globo e a Folha arrumam espaços privilegiados para elas: o EGO e o Bol.
Como dizer que elas são "donas do corpo" se elas os ostentam para o deleite de seus fãs masculinos?
Se fossem realmente donas de seus corpos, não os exibiriam tanto.
Além disso, de vez em quando elas não os exibiriam e deixariam sua "sensualidade" para elas mesmas, na privacidade.
O problema não é a mulher ser sensual. Dependendo do contexto e na medida certa, isso é atraente e saudável.
Exemplo disso é Emma Watson, que anda mostrando suas belas pernas e seus decotes sedutores.
Mas ela, como ativista feminista, sabe também ser discreta, não vive da sensualidade obsessiva.
A moderação e a discrição são até ingredientes para deixar a sensualidade feminina mais admirável, mantendo o "mistério" e evitando o escancaramento.
Escancarar faz perder a graça e põe a mulher numa situação ridícula, no papel de "brinquedo sexual".
Sem falar que a "liberdade do corpo" deixa cair sua máscara, ao ver que uma parcela de mulheres vira escrava de sua própria "sensualidade".
De que adianta as mulheres-objetos desenvolverem sua fama sem a sombra de um homem, já que elas se definem como "solteiras", se elas estão a serviço deste machismo recreativo?
Elas são empresariadas por homens, e publicam fotos para serem admiradas por homens.
Fala-se até que elas agravam o machismo, alimentando os impulsos que podem gerar novos estupradores.
Afinal, as siliconadas, por vender uma "sensualidade sem limites", dão a falsa ideia de que tudo é permitido, toda mulher é "oferecida" e toda tara masculina está liberada.
Sabemos que não está. Mas isso faz parte do triste machismo em que vivemos.
O machismo pega no pé das mulheres solteiras, e não é só empurrando siliconadas como "ideais de afirmação e empoderamento".
O machismo tenta transformar a mulher solteira e independente em uma caricatura.
Impõe um gosto musical limitado a canções brega-popularescas ou ao restrito hit-parade das rádios e TVs, por sinal controladas por homens.
Impõe um apego a referenciais de imbecilização cultural, como as vídeocassetadas nas redes sociais, numa perspectiva de entretenimento comandada por homens.
Impõe uma dependência de modismos, mesmo travestidos de "não-modismos" (como curtir "sertanejo universitário" se um dia ele sair de moda), lançados por homens.
A mulher comum no Brasil já é amarrada a paradigmas e padrões culturais ligados à mídia venal.
Falar "galera" em vez de família, turma, equipe. Vem da Globo, do Domingão do Faustão.
Ou falar "balada" em vez de festa, jantar, noitada. Vem da Globo, via Luciano Huck, e da Jovem Pan.
Já estão trocando "sofrimento" por "sofrência" e não falam mais "freguês" e sim "cliente".
E pesquisam as listas de best sellers só para ver qual livro "deveriam" ler.
A "agenda" das mulheres comuns no Brasil é ingrata e não é por culpa delas.
É culpa de um sistema manipulador e transmissor de uma "cultura" de gosto extremamente duvidoso, para não dizer ruim.
E as mulheres ainda são induzidas a achar que "seguir o rebanho" e "abraçar a breguice" são qualidades positivas nas mídias sociais.
Não, não são. Mulher ouvindo música brega-popularesca ou vendo vídeos tolos de gente levando tombo nada têm de coisa nobre.
Em outros tempos, Fernanda Montenegro e Luíza Brunet se sobressaíram pelo talento e profissionalismo em suas atividades.
Luíza é até hoje muito sexy, mas sempre conduziu esse apelo com muito charme e moderação.
O desafio da mulher em enfrentar o machismo recreativo é superar essa "cultura de massa" que executivos e rádio, TV e imprensa empurram para as mulheres apreciarem.
A verdadeira emancipação da mulher não está na breguice, no fanatismo religioso ou futebolista, ou na "divertida" adoração às vídeocassetadas.
Está na busca de valores voltados ao crescimento humano, mesmo dentro do contexto da diversão.
A mulher deve provar que não é submissa a esse entretenimento imbecilizante que é imposto por executivos da mídia machistas elitistas.
Comentários
Postar um comentário