CARMEN LÚCIA E MICHEL TEMER NA POSSE DE ALEXANDRE DE MORAES NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - A consagração do golpe político de 2016.
Não tinha que dar em outra coisa.
Quando Alexandre de Moraes, ministro do STF, foi indicado relator do recurso enviado pela defesa de Lula, que contestava a anulação do julgamento do pedido de liberdade feita por Luiz Edson Fachin, foi como se escolhesse a raposa para julgar a condenação do galo.
Foi ontem à tarde e Alexandre de Moraes foi curto e grosso: segundo ele, não havia problema algum na anulação do julgamento do pedido de liberdade para Lula.
Ele aceitou a decisão de Fachin de deixar o julgamento do novo recurso em agosto, praticamente dificultando a candidatura do ex-presidente a um novo mandato.
O pedido de liberdade foi negado e a possibilidade de julgar a condenação dada ao ex-presidente continua sendo de responsabilidade do plenário, e não da segunda turma.
Quando Fachin passou a saber que a segunda turma do Supremo Tribunal Federal, ao inocentar Gleisi Hoffmann e soltar José Dirceu, poderia fazer com Lula, a turma da pesada do órgão, que é a primeira turma, resolveu reagir.
De mãos dadas com a Lava Jato, Carmen Lúcia, presidente do STF, mais nomes como Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Luiz Edson Fachin (o golpista da segunda turma), tentam manter o golpe político de 2016.
Moraes também votou contra a obrigatoriedade da contribuição sindical, item controverso da reforma trabalhista e que é defendido menos para dispensar os trabalhadores das mensalidades com a associação sindical do que para enfraquecer financeiramente as entidades sindicais.
Seria uma forma de golpear as entidades que representam as classes trabalhadoras porque não dá aos sindicatos outra alternativa de sustentação econômica.
E diante desse quadro dramático para as esquerdas, quando tudo é feito para Lula continuar preso e barrado para a campanha eleitoral, eis que a pesquisa do Ibope indica, mais uma vez, a vocação de morsa do Alasca do brasileiro.
Segundo a pesquisa, 17% do eleitorado, num cenário sem Lula, topa dar seu salto para a morte elegendo Jair Bolsonaro presidente do Brasil.
Embora ele tenha perdido o favoritismo de meses atrás, ainda é grande o suicídio eleitoral dos que acham que um fascista vai salvar o país.
Não, não vai. Bolsonaro é uma espécie de remix entre Jânio Quadros e a ditadura militar, e irá, sem dúvida alguma, misturar os momentos negativos desses dois períodos.
O masoquismo eleitoral de alguns reaças não imagina que, com Bolsonaro na presidência, seus adeptos não se tornarão ganhadores da loteria.
Do mesmo modo, Bolsonaro também não vai atirar dinheiro pela janela para os bolsonaristas pegarem.
E, repetindo, não adianta o bolsonarista pedir recompensa ao seu ídolo, porque, para ele, isso é coisa de "petista vagabundo" e "comunista cheio de frescura".
Ainda há tempo para os conservadores reverem seus votos e deixarem o bolsonarismo apenas para os bolsonaristas mais intransigentes.
O Brasil está ruim demais para que apostemos numa solução pior.
Os conservadores hoje já se arrependeram por abrirem caminho para o governo Temer. Espera-se que novos remorsos não sejam necessários diante das vitórias de Pirro que o Brasil já acumula há dois anos.
Não tinha que dar em outra coisa.
Quando Alexandre de Moraes, ministro do STF, foi indicado relator do recurso enviado pela defesa de Lula, que contestava a anulação do julgamento do pedido de liberdade feita por Luiz Edson Fachin, foi como se escolhesse a raposa para julgar a condenação do galo.
Foi ontem à tarde e Alexandre de Moraes foi curto e grosso: segundo ele, não havia problema algum na anulação do julgamento do pedido de liberdade para Lula.
Ele aceitou a decisão de Fachin de deixar o julgamento do novo recurso em agosto, praticamente dificultando a candidatura do ex-presidente a um novo mandato.
O pedido de liberdade foi negado e a possibilidade de julgar a condenação dada ao ex-presidente continua sendo de responsabilidade do plenário, e não da segunda turma.
Quando Fachin passou a saber que a segunda turma do Supremo Tribunal Federal, ao inocentar Gleisi Hoffmann e soltar José Dirceu, poderia fazer com Lula, a turma da pesada do órgão, que é a primeira turma, resolveu reagir.
De mãos dadas com a Lava Jato, Carmen Lúcia, presidente do STF, mais nomes como Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Luiz Edson Fachin (o golpista da segunda turma), tentam manter o golpe político de 2016.
Moraes também votou contra a obrigatoriedade da contribuição sindical, item controverso da reforma trabalhista e que é defendido menos para dispensar os trabalhadores das mensalidades com a associação sindical do que para enfraquecer financeiramente as entidades sindicais.
Seria uma forma de golpear as entidades que representam as classes trabalhadoras porque não dá aos sindicatos outra alternativa de sustentação econômica.
E diante desse quadro dramático para as esquerdas, quando tudo é feito para Lula continuar preso e barrado para a campanha eleitoral, eis que a pesquisa do Ibope indica, mais uma vez, a vocação de morsa do Alasca do brasileiro.
Segundo a pesquisa, 17% do eleitorado, num cenário sem Lula, topa dar seu salto para a morte elegendo Jair Bolsonaro presidente do Brasil.
Embora ele tenha perdido o favoritismo de meses atrás, ainda é grande o suicídio eleitoral dos que acham que um fascista vai salvar o país.
Não, não vai. Bolsonaro é uma espécie de remix entre Jânio Quadros e a ditadura militar, e irá, sem dúvida alguma, misturar os momentos negativos desses dois períodos.
O masoquismo eleitoral de alguns reaças não imagina que, com Bolsonaro na presidência, seus adeptos não se tornarão ganhadores da loteria.
Do mesmo modo, Bolsonaro também não vai atirar dinheiro pela janela para os bolsonaristas pegarem.
E, repetindo, não adianta o bolsonarista pedir recompensa ao seu ídolo, porque, para ele, isso é coisa de "petista vagabundo" e "comunista cheio de frescura".
Ainda há tempo para os conservadores reverem seus votos e deixarem o bolsonarismo apenas para os bolsonaristas mais intransigentes.
O Brasil está ruim demais para que apostemos numa solução pior.
Os conservadores hoje já se arrependeram por abrirem caminho para o governo Temer. Espera-se que novos remorsos não sejam necessários diante das vitórias de Pirro que o Brasil já acumula há dois anos.
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