KÉFERA BUCHMANN - A YOUTUBER VAI ESTREAR NOVELA QUE ABORDA O "ESPIRITISMO DA GLOBO".
Duas notícias envolvem a religião da mídia venal, o Espiritismo brasileiro, que cometeu a "façanha" de trair os ensinamentos do pedagogo Leon Rivail (aka Allan Kardec) e fingir que mantém fidelidade canina ao seu legado.
Se observarmos bem, Rivail, em vários livros em que usa o pseudônimo de Kardec, fazia alertas sobre atos negativos que, no Brasil, estão claramente associados aos ditos "médiuns".
Chega a ser curioso o nome "médium", de uma família de palavras originada de "media" (um dos plurais latinos de "medium", "meio"), que a língua portuguesa transformou em "mídia".
Eles são "filantropos" de novela, sua "caridade", que gera mais adoração do que resultados (senão nós não estaríamos na crise em que vivemos, não é mesmo?), lembra mais quadro de TV (tipo Lata Velha do Luciano Huck) e as obras que dizem ser ditadas pelos mortos são claramente fake.
As pinturas e os livros que levam os nomes dos mortos - nem a assinatura deles, porque a caligrafia é do "médium" de ocasião - não batem com os estilos originais que os autores alegados nos deixaram em vida.
O coitado do Humberto de Campos, condenado ao esquecimento enquanto seu fake, que lançou até livro de patriotada, tomou seu lugar nas livrarias, é uma das mais famosas vítimas. O estilo do "morto" nada tem a ver com o que Humberto nos representou em vida.
Deu até processo judicial, mas como "médium" é uma espécie de tucano com carisma, deu em nada. A Justiça de 1944 também tinha seus Sérgio Moro e Gilmar Mendes. É "norma da casa".
Se a mensagem fake contiver bordões como "sejamos irmãos e vivamos na paz e fraternidade", ela vira "autêntica". Triste saber que "carteiradas" religiosas podem transformar fraudes em "coisa verdadeira".
HUMBERTO DE CAMPOS FILHO, AO LADO DE HEBE CAMARGO E JOSÉ TAVARES DE MIRANDA, NOS BASTIDORES DA TV PAULISTA, EM SÃO PAULO, NO ANO DE 1956.
Para piorar, um dos filhos de Humberto de Campos, que tem o mesmo nome, foi vítima de uma pegadinha em 1957 armada pelo "médium" que usurpou seu pai.
O "médium" mineiro - que em vida sintetizou a esperteza do conterrâneo Aécio Neves com a filantropia de fachada de Luciano Huck, ambos admiradores confessos dele - armou uma cilada sob o aparato de doutrinária (como se chamam as "missas espíritas") com "caravana filantrópica".
Numa cidade do Triângulo Mineiro, a tal doutrinária se realizou e aí o "médium" assediou o jornalista, numa perigosa técnica que os estudiosos de manipulação da mente humana chama de "bombardeio de amor", considerada muitíssimo traiçoeira.
O "bombardeio de amor" é popularmente conhecido como "canto de sereia", vale lembrar.
O "médium", ao dominar, por um abraço "fraterno", a vítima, soltou um falsete que deixou Humberto de Campos Filho bastante confuso, tomado pelo transe do "canto da sereia".
Depois, o rapaz foi convidado para participar da tal caravana "do amor" ou "da solidariedade", ostensiva carreata feita para dar apenas uns parcos donativos, sobretudo mantimentos que se esgotam em duas semanas, embora a ação que a originou seja festejada por muito mais tempo.
Qualquer semelhança com os quadros filantrópicos do "Caldeirão do Huck" não são mera coincidência.
Faz parte do espetáculo da mídia venal. O "médium" era blindado pela TV Tupi, mas seu lobby se expandiu para as concorrentes paulistas e cariocas.
Hoje, mesmo postumamente - ele morreu quando brasileiros como Ricardo Teixeira e João Havelange ficaram felizes - , o "médium" é blindado, desde o final dos anos 1970, pela Rede Globo, que usa o Espiritismo brasileiro para fazer frente às seitas evangélicas da concorrência.
E aí essa religião midiática, que eu abandonei em 2012, vem com duas novas notícias, bem ao sabor do grande circo midiático em que vivemos.
Primeiro, foi lançado um documentário sobre um latifundiário goiano tido como "médium" e dublê de filantropo.
Ele tem uma propriedade que está avaliada, em área, como equivalente a 18 parques do Ibirapuera, detalhe vergonhoso se percebermos a extensão do Estado de Goiás hoje, que há tempos perdeu parte de seu território para o do Tocantins.
O sujeito, que a mídia de direita inventou ser "amigo de Lula" mas manifestou sua preferência por Sérgio Moro - que amigo de Lula vai poder admirar Sérgio Moro, afinal? - , ganhou um documentário recentemente.
O subtítulo do documentário tem a ver com a Teologia do Sofrimento que os ditos espíritas aqui pregam e que fizeram com que o "médium" mineiro, tido como "progressista" (?!), defendesse abertamente a ditadura militar, logo na pior fase, num programa da TV Tupi em 1971.
O subtítulo em questão é: "O Silêncio é uma Prece". Imagine lançar essa ideia nos porões do DOI-CODI. Não teríamos sequer a Comissão da Verdade.
O evento de lançamento foi divulgado em certa página de colunismo social, com farta participação de atores e outros bacanas.
Claro, é a caridade espetacularizada, a filantropia de fachada, o filantropo de ficção de novela, uma "bondade" que quase nunca ajuda e só serve para propaganda pessoal do "médium".
O jornalista José Herculano Pires, sobrinho do contador caipira Cornélio Pires, já definiu uma instituição de um "médium" baiano (recentemente visto ao lado de João Dória Jr. e defendendo Sérgio Moro), localizada em Salvador, como "conduta condenável no terreno da caridade".
Isso foi há cerca de 40 anos mas mantém sua atualidade. E mostra o quanto a nossa sociedade desconhece o que é mesmo a bondade humana.
Falam tão mal dos projetos do governo do PT para inclusão social, falam mal da pedagogia de Paulo Freire, das reformas de base de João Goulart etc.
Mas acham "linda" uma suposta caridade que não é mais um cativeiro de meia-dúzia de pobres e doentes sustentados de maneira medíocre.
Condenam a educação de Paulo Freire que emancipa cidadãos e estimula a ação comunitária, mas adoram quando há a "educação espírita", com práticas equivalentes às da Escola Sem Partido.
Falam mal de Lula quando aumenta as verbas públicas para a Educação, achando que isso é "roubalheira estatal".
Mas aplaudem de pé quando o "médium" tira parte do dinheiro da caridade e junta ao dinheiro sujo das grandes empresas (que "lavam" com suposta filantropia) para fazer turnê pela Europa sob o pretexto de expor retórica piegas travestida de "boa nova".
É essa sociedade que prefere uma caridade que garante mais adoração do que eficiência, como um espetáculo a arrancar aplausos da plateia, que defende o poder midiático que realimenta essa religião postiça.
E aí entramos na nova "novela espírita", intitulada "Espelhos da Vida". É notória a predileção dessa religião por folhetins, porque seu mercado editorial arruína com as lições do professor Rivail com muitos romances.
Eles, de maneira irresponsável e ao arrepio da Ciência, supõem o mundo espiritual como se fosse um grande condomínio de luxo dotado de um bosque que lembra um elegante campo de golfe.
A novela fez parte de uma polêmica causada pela Rede Globo de Televisão: a contratação de famosas, consideradas sub-celebridades, no lugar de atrizes experientes, que não tiveram contrato renovado com a emissora.
Enquanto se reclamava de que atrizes experientes como Maitê Proença e Malu Mader estão fora da Globo, foram contratadas a youtuber Kéfera Buchmann, para "Espelhos da Vida", e a ex-BBB Ana Clara, da "família Lima" do último Big Brother Brasil, para ser repórter do Vídeo Show.
E isso num contexto em que a experiente Norma Blum, que viveu a fase áurea da televisão brasileira, estava pedindo emprego.
Pessoalmente, eu acho Kéfera Buchmann talentosa e acredito que ela tem desenvoltura para se tornar uma boa atriz.
Mas, evidentemente, ela teve que usar o ofício de youtuber para servir de trampolim para iniciar a carreira de atriz. Como, em outros tempos, outras boas atrizes tinham o ofício de modelo como facilitador para esse fim.
O problema talvez é que Kéfera vai fazer a estreia errada, numa novela associada a uma religião que, vivendo da desonestidade doutrinária (trai, sem medir escrúpulos, os ensinamentos originais), vira uma fonte de azar para muita gente.
Consta-se que a novela "Espelhos da Vida" é uma maneira desesperada dessa religião traidora de seu próprio precursor evitar a decadência, depois que seus palestrantes e periódicos demonstraram seu apoio aberto ao golpe político que se instalou em 2016.
Tida como a "religião mais evoluída do Brasil", o Espiritismo brasileiro que soa mais como uma versão botox do Catolicismo da Idade Média, a ponto de um antigo jesuíta (Manuel da Nóbrega) ser seu "patrono", fez sua queda de Lúcifer que o colocou abaixo das piores seitas pentecostais.
Defendendo a aceitação, em silêncio, das desgraças humanas, publicando obras fake que levam o nome dos mortos, inventando paraísos espirituais que a Ciência não confirmou o menor indício sequer cogitável e cuja "caridade" só serve para a promoção pessoal dos "médiuns".
Os midiáticos "médiuns" são os sacerdotes dessa religião neo-medieval, com desempenho não muito diferente ao dos sacerdotes e escribas fariseus condenados por Jesus em seu tempo, e que hoje apoiam a fascista e pouco confiável Operação Lava Jato como "obra de intuições divinas".
Muitos se incomodam quando se critica essa religião e seus "médiuns", porque ela oferece ao público o espetáculo das palavras piegas em suas palestras e a tal filantropia de fachada.
As palestras soam como "contos-de-fadas" para idosos, com suas "gatas borralheiras" da vida real. Parece lindo, mas é um perigoso processo de se divertir às custas do sofrimento dos outros.
Se as pessoas se sentem incomodadas com essas críticas, é bom elas pararem para pensar e ver se elas não estão presas num mundo de fantasias piegas e cafonas.
E vale lembrar que criticar essa religião não é um ato de intolerância religiosa, mas um ato de intolerância às fraudes, mentiras e valores retrógrados que usam o verniz da fé para se prevalecerem, enganando, com má-fé, os seus seguidores.
Não seria hora da mídia alternativa para de dizer "amém" a essa religião neo-medieval e começar a investigar o lado sombrio de seus falsos sábios e seu simulacro de ativismo social?
Duas notícias envolvem a religião da mídia venal, o Espiritismo brasileiro, que cometeu a "façanha" de trair os ensinamentos do pedagogo Leon Rivail (aka Allan Kardec) e fingir que mantém fidelidade canina ao seu legado.
Se observarmos bem, Rivail, em vários livros em que usa o pseudônimo de Kardec, fazia alertas sobre atos negativos que, no Brasil, estão claramente associados aos ditos "médiuns".
Chega a ser curioso o nome "médium", de uma família de palavras originada de "media" (um dos plurais latinos de "medium", "meio"), que a língua portuguesa transformou em "mídia".
Eles são "filantropos" de novela, sua "caridade", que gera mais adoração do que resultados (senão nós não estaríamos na crise em que vivemos, não é mesmo?), lembra mais quadro de TV (tipo Lata Velha do Luciano Huck) e as obras que dizem ser ditadas pelos mortos são claramente fake.
As pinturas e os livros que levam os nomes dos mortos - nem a assinatura deles, porque a caligrafia é do "médium" de ocasião - não batem com os estilos originais que os autores alegados nos deixaram em vida.
O coitado do Humberto de Campos, condenado ao esquecimento enquanto seu fake, que lançou até livro de patriotada, tomou seu lugar nas livrarias, é uma das mais famosas vítimas. O estilo do "morto" nada tem a ver com o que Humberto nos representou em vida.
Deu até processo judicial, mas como "médium" é uma espécie de tucano com carisma, deu em nada. A Justiça de 1944 também tinha seus Sérgio Moro e Gilmar Mendes. É "norma da casa".
Se a mensagem fake contiver bordões como "sejamos irmãos e vivamos na paz e fraternidade", ela vira "autêntica". Triste saber que "carteiradas" religiosas podem transformar fraudes em "coisa verdadeira".
HUMBERTO DE CAMPOS FILHO, AO LADO DE HEBE CAMARGO E JOSÉ TAVARES DE MIRANDA, NOS BASTIDORES DA TV PAULISTA, EM SÃO PAULO, NO ANO DE 1956.
Para piorar, um dos filhos de Humberto de Campos, que tem o mesmo nome, foi vítima de uma pegadinha em 1957 armada pelo "médium" que usurpou seu pai.
O "médium" mineiro - que em vida sintetizou a esperteza do conterrâneo Aécio Neves com a filantropia de fachada de Luciano Huck, ambos admiradores confessos dele - armou uma cilada sob o aparato de doutrinária (como se chamam as "missas espíritas") com "caravana filantrópica".
Numa cidade do Triângulo Mineiro, a tal doutrinária se realizou e aí o "médium" assediou o jornalista, numa perigosa técnica que os estudiosos de manipulação da mente humana chama de "bombardeio de amor", considerada muitíssimo traiçoeira.
O "bombardeio de amor" é popularmente conhecido como "canto de sereia", vale lembrar.
O "médium", ao dominar, por um abraço "fraterno", a vítima, soltou um falsete que deixou Humberto de Campos Filho bastante confuso, tomado pelo transe do "canto da sereia".
Depois, o rapaz foi convidado para participar da tal caravana "do amor" ou "da solidariedade", ostensiva carreata feita para dar apenas uns parcos donativos, sobretudo mantimentos que se esgotam em duas semanas, embora a ação que a originou seja festejada por muito mais tempo.
Qualquer semelhança com os quadros filantrópicos do "Caldeirão do Huck" não são mera coincidência.
Faz parte do espetáculo da mídia venal. O "médium" era blindado pela TV Tupi, mas seu lobby se expandiu para as concorrentes paulistas e cariocas.
Hoje, mesmo postumamente - ele morreu quando brasileiros como Ricardo Teixeira e João Havelange ficaram felizes - , o "médium" é blindado, desde o final dos anos 1970, pela Rede Globo, que usa o Espiritismo brasileiro para fazer frente às seitas evangélicas da concorrência.
E aí essa religião midiática, que eu abandonei em 2012, vem com duas novas notícias, bem ao sabor do grande circo midiático em que vivemos.
Primeiro, foi lançado um documentário sobre um latifundiário goiano tido como "médium" e dublê de filantropo.
Ele tem uma propriedade que está avaliada, em área, como equivalente a 18 parques do Ibirapuera, detalhe vergonhoso se percebermos a extensão do Estado de Goiás hoje, que há tempos perdeu parte de seu território para o do Tocantins.
O sujeito, que a mídia de direita inventou ser "amigo de Lula" mas manifestou sua preferência por Sérgio Moro - que amigo de Lula vai poder admirar Sérgio Moro, afinal? - , ganhou um documentário recentemente.
O subtítulo do documentário tem a ver com a Teologia do Sofrimento que os ditos espíritas aqui pregam e que fizeram com que o "médium" mineiro, tido como "progressista" (?!), defendesse abertamente a ditadura militar, logo na pior fase, num programa da TV Tupi em 1971.
O subtítulo em questão é: "O Silêncio é uma Prece". Imagine lançar essa ideia nos porões do DOI-CODI. Não teríamos sequer a Comissão da Verdade.
O evento de lançamento foi divulgado em certa página de colunismo social, com farta participação de atores e outros bacanas.
Claro, é a caridade espetacularizada, a filantropia de fachada, o filantropo de ficção de novela, uma "bondade" que quase nunca ajuda e só serve para propaganda pessoal do "médium".
O jornalista José Herculano Pires, sobrinho do contador caipira Cornélio Pires, já definiu uma instituição de um "médium" baiano (recentemente visto ao lado de João Dória Jr. e defendendo Sérgio Moro), localizada em Salvador, como "conduta condenável no terreno da caridade".
Isso foi há cerca de 40 anos mas mantém sua atualidade. E mostra o quanto a nossa sociedade desconhece o que é mesmo a bondade humana.
Falam tão mal dos projetos do governo do PT para inclusão social, falam mal da pedagogia de Paulo Freire, das reformas de base de João Goulart etc.
Mas acham "linda" uma suposta caridade que não é mais um cativeiro de meia-dúzia de pobres e doentes sustentados de maneira medíocre.
Condenam a educação de Paulo Freire que emancipa cidadãos e estimula a ação comunitária, mas adoram quando há a "educação espírita", com práticas equivalentes às da Escola Sem Partido.
Falam mal de Lula quando aumenta as verbas públicas para a Educação, achando que isso é "roubalheira estatal".
Mas aplaudem de pé quando o "médium" tira parte do dinheiro da caridade e junta ao dinheiro sujo das grandes empresas (que "lavam" com suposta filantropia) para fazer turnê pela Europa sob o pretexto de expor retórica piegas travestida de "boa nova".
É essa sociedade que prefere uma caridade que garante mais adoração do que eficiência, como um espetáculo a arrancar aplausos da plateia, que defende o poder midiático que realimenta essa religião postiça.
E aí entramos na nova "novela espírita", intitulada "Espelhos da Vida". É notória a predileção dessa religião por folhetins, porque seu mercado editorial arruína com as lições do professor Rivail com muitos romances.
Eles, de maneira irresponsável e ao arrepio da Ciência, supõem o mundo espiritual como se fosse um grande condomínio de luxo dotado de um bosque que lembra um elegante campo de golfe.
A novela fez parte de uma polêmica causada pela Rede Globo de Televisão: a contratação de famosas, consideradas sub-celebridades, no lugar de atrizes experientes, que não tiveram contrato renovado com a emissora.
Enquanto se reclamava de que atrizes experientes como Maitê Proença e Malu Mader estão fora da Globo, foram contratadas a youtuber Kéfera Buchmann, para "Espelhos da Vida", e a ex-BBB Ana Clara, da "família Lima" do último Big Brother Brasil, para ser repórter do Vídeo Show.
E isso num contexto em que a experiente Norma Blum, que viveu a fase áurea da televisão brasileira, estava pedindo emprego.
Pessoalmente, eu acho Kéfera Buchmann talentosa e acredito que ela tem desenvoltura para se tornar uma boa atriz.
Mas, evidentemente, ela teve que usar o ofício de youtuber para servir de trampolim para iniciar a carreira de atriz. Como, em outros tempos, outras boas atrizes tinham o ofício de modelo como facilitador para esse fim.
O problema talvez é que Kéfera vai fazer a estreia errada, numa novela associada a uma religião que, vivendo da desonestidade doutrinária (trai, sem medir escrúpulos, os ensinamentos originais), vira uma fonte de azar para muita gente.
Consta-se que a novela "Espelhos da Vida" é uma maneira desesperada dessa religião traidora de seu próprio precursor evitar a decadência, depois que seus palestrantes e periódicos demonstraram seu apoio aberto ao golpe político que se instalou em 2016.
Tida como a "religião mais evoluída do Brasil", o Espiritismo brasileiro que soa mais como uma versão botox do Catolicismo da Idade Média, a ponto de um antigo jesuíta (Manuel da Nóbrega) ser seu "patrono", fez sua queda de Lúcifer que o colocou abaixo das piores seitas pentecostais.
Defendendo a aceitação, em silêncio, das desgraças humanas, publicando obras fake que levam o nome dos mortos, inventando paraísos espirituais que a Ciência não confirmou o menor indício sequer cogitável e cuja "caridade" só serve para a promoção pessoal dos "médiuns".
Os midiáticos "médiuns" são os sacerdotes dessa religião neo-medieval, com desempenho não muito diferente ao dos sacerdotes e escribas fariseus condenados por Jesus em seu tempo, e que hoje apoiam a fascista e pouco confiável Operação Lava Jato como "obra de intuições divinas".
Muitos se incomodam quando se critica essa religião e seus "médiuns", porque ela oferece ao público o espetáculo das palavras piegas em suas palestras e a tal filantropia de fachada.
As palestras soam como "contos-de-fadas" para idosos, com suas "gatas borralheiras" da vida real. Parece lindo, mas é um perigoso processo de se divertir às custas do sofrimento dos outros.
Se as pessoas se sentem incomodadas com essas críticas, é bom elas pararem para pensar e ver se elas não estão presas num mundo de fantasias piegas e cafonas.
E vale lembrar que criticar essa religião não é um ato de intolerância religiosa, mas um ato de intolerância às fraudes, mentiras e valores retrógrados que usam o verniz da fé para se prevalecerem, enganando, com má-fé, os seus seguidores.
Não seria hora da mídia alternativa para de dizer "amém" a essa religião neo-medieval e começar a investigar o lado sombrio de seus falsos sábios e seu simulacro de ativismo social?
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